Coreia do Norte se diz insultada e ameaça atacar Sul “sem aviso prévio”
O Exército norte-coreano ameaçou ontem atacar a Coreia do Sul sem aviso prévio em represália a uma manifestação na capital Seul na qual foi queimado um retrato de Kim Jong-il, líder do regime comunista morto em 2011 e pai do atual ditador, Kim Jong-un.
Os protestos no Sul ocorreram paralelamente à comemoração, no Norte, pelo 101º aniversário do nascimento de seu fundador, Kim Il-sung. A comunidade internacional temia o lançamento de um míssil por Pyongyang na celebração, mas isso não aconteceu.
Segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap, as autoridades militares norte-coreanas afirmaram que a imagem é um símbolo da dignidade do país e afirmaram que sua destruição foi um "ato atroz e imperdoável". Em texto em inglês divulgado pela agência de notícias norte-coreana KCNA, Pyongyang afirma ainda que, se Seul quer um diálogo entre as Coreias, deveria se desculpar por todas suas atividades contra o vizinho.
Mas, apesar do novo ultimato, a liderança norte-coreana estava procurando uma maneira de arrefecer sua retórica belicosa, depois de semanas de avisos de guerra, disse um oficial militar dos EUA na Coreia do Sul. O porta-voz do ministério sul-coreano da Defesa, Kim Min-Seok, chamou de "lamentável" o ultimato.
EUA – Também ontem, a Coreia do Norte rejeitou manter um diálogo "humilhante" com os EUA e declarou que só negociará se Washington abandonar sua política "hostil" e as ameaças nucleares.
"Enquanto os EUA prosseguirem com sua política hostil e sua chantagem nuclear, só poderá existir um diálogo sincero quando a Coreia do Norte tiver totalmente preparada sua dissuasão nuclear para impedir uma guerra nuclear", completou o porta-voz do regime.
O comunicado é uma resposta ao pedido de diálogo feito anteontem pelo secretário de Estado John Kerry, para reduzir a tensão na Península Coreana das últimas semanas.
Ontem, um helicóptero militar dos EUA caiu perto da fronteira com a Coreia do Norte, sem deixar vítimas. O incidente, que ainda não teve as causas determinadas, aconteceu durante as manobras militares conjuntas dos EUA e da Coreia do Sul.
Os protestos no Sul ocorreram paralelamente à comemoração, no Norte, pelo 101º aniversário do nascimento de seu fundador, Kim Il-sung. A comunidade internacional temia o lançamento de um míssil por Pyongyang na celebração, mas isso não aconteceu.
Segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap, as autoridades militares norte-coreanas afirmaram que a imagem é um símbolo da dignidade do país e afirmaram que sua destruição foi um "ato atroz e imperdoável". Em texto em inglês divulgado pela agência de notícias norte-coreana KCNA, Pyongyang afirma ainda que, se Seul quer um diálogo entre as Coreias, deveria se desculpar por todas suas atividades contra o vizinho.
Mas, apesar do novo ultimato, a liderança norte-coreana estava procurando uma maneira de arrefecer sua retórica belicosa, depois de semanas de avisos de guerra, disse um oficial militar dos EUA na Coreia do Sul. O porta-voz do ministério sul-coreano da Defesa, Kim Min-Seok, chamou de "lamentável" o ultimato.
EUA – Também ontem, a Coreia do Norte rejeitou manter um diálogo "humilhante" com os EUA e declarou que só negociará se Washington abandonar sua política "hostil" e as ameaças nucleares.
"Enquanto os EUA prosseguirem com sua política hostil e sua chantagem nuclear, só poderá existir um diálogo sincero quando a Coreia do Norte tiver totalmente preparada sua dissuasão nuclear para impedir uma guerra nuclear", completou o porta-voz do regime.
O comunicado é uma resposta ao pedido de diálogo feito anteontem pelo secretário de Estado John Kerry, para reduzir a tensão na Península Coreana das últimas semanas.
Ontem, um helicóptero militar dos EUA caiu perto da fronteira com a Coreia do Norte, sem deixar vítimas. O incidente, que ainda não teve as causas determinadas, aconteceu durante as manobras militares conjuntas dos EUA e da Coreia do Sul.