Controle regional do psilídeo nos pomares de laranja vai até sábado
Começou ontem, dia 1º, e prossegue até sábado (6), uma ação integrada nos municípios produtores de laranja do Estado, para o manejo coletivo do psilídeo, inseto transmissor da bactéria que provoca o greening – a mais temida doença dos pomares.
Neste período, todos os citricultores devem fazer o controle do inseto com aplicações de inseticidas, conforme a recomendação técnica de seu engenheiro agrônomo.
A ação, realizada periodicamente (a última foi em setembro), é organizada pela Cocamar nas regiões noroeste e norte do Estado e conta com o apoio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná e Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Seab/Adapar).
AVANÇOS – Segundo o engenheiro agrônomo da Cocamar, Sérgio Lemos, que atua na região de Paranavaí, o controle do greening em áreas extensas ou abrangendo todas as propriedades de uma região, com ações coordenadas, conjuntas e simultâneas de manejo é um dos maiores avanços, tanto no controle do vetor, como na redução do inóculo de greening.
“O manejo regional da doença começa pelo reforço da fiscalização e da conscientização dos citricultores para que todos eliminem suas plantas doentes e passa pelo controle coletivo do psilídeo”, afirma Lemos. O agrônomo comenta que essa é a forma de aumentar o período entre as reinfestações dos pomares e melhorar a eficiência do controle, prática comprovada por inúmeras pesquisas.
Vizinhos devem controlar em
conjunto, para garantir eficácia
Segundo o agrônomo Sérgio Lemos, da Cocamar, quando o controle do inseto – que pode se disseminar a longas distâncias -, é feito apenas em uma propriedade, mas o vizinho não tem o mesmo cuidado, este migra de um lado para o outro demandando constantes aplicações de inseticidas.
“O controle regional e coordenado do psilídeo elimina os refúgios para criação do vetor na região e, aliada a eliminação regional das plantas doentes, faz com que mesmo havendo o inseto na região, os mesmos não tenham onde adquirir a bactéria”, explica.
Outras práticas importantes recomendadas são o plantio de áreas extensas e contínuas sob um mesmo manejo, o controle mais intensivo do inseto nas bordas dos talhões e periferia das propriedades e a organização e ampliação dos grupos voluntários de controle regional do psilídeo.
“Se quisermos ter uma citricultura sadia e rentável no futuro, enquanto aguardamos o desenvolvimento e produção de variedades comerciais resistentes ou tolerantes à doença, é essencial que a prática do manejo regional do greening seja difundida, assimilada e realizada por todos os citricultores”, completa Lemos. (Flamma)
Neste período, todos os citricultores devem fazer o controle do inseto com aplicações de inseticidas, conforme a recomendação técnica de seu engenheiro agrônomo.
A ação, realizada periodicamente (a última foi em setembro), é organizada pela Cocamar nas regiões noroeste e norte do Estado e conta com o apoio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná e Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Seab/Adapar).
AVANÇOS – Segundo o engenheiro agrônomo da Cocamar, Sérgio Lemos, que atua na região de Paranavaí, o controle do greening em áreas extensas ou abrangendo todas as propriedades de uma região, com ações coordenadas, conjuntas e simultâneas de manejo é um dos maiores avanços, tanto no controle do vetor, como na redução do inóculo de greening.
“O manejo regional da doença começa pelo reforço da fiscalização e da conscientização dos citricultores para que todos eliminem suas plantas doentes e passa pelo controle coletivo do psilídeo”, afirma Lemos. O agrônomo comenta que essa é a forma de aumentar o período entre as reinfestações dos pomares e melhorar a eficiência do controle, prática comprovada por inúmeras pesquisas.
Vizinhos devem controlar em
conjunto, para garantir eficácia
Segundo o agrônomo Sérgio Lemos, da Cocamar, quando o controle do inseto – que pode se disseminar a longas distâncias -, é feito apenas em uma propriedade, mas o vizinho não tem o mesmo cuidado, este migra de um lado para o outro demandando constantes aplicações de inseticidas.
“O controle regional e coordenado do psilídeo elimina os refúgios para criação do vetor na região e, aliada a eliminação regional das plantas doentes, faz com que mesmo havendo o inseto na região, os mesmos não tenham onde adquirir a bactéria”, explica.
Outras práticas importantes recomendadas são o plantio de áreas extensas e contínuas sob um mesmo manejo, o controle mais intensivo do inseto nas bordas dos talhões e periferia das propriedades e a organização e ampliação dos grupos voluntários de controle regional do psilídeo.
“Se quisermos ter uma citricultura sadia e rentável no futuro, enquanto aguardamos o desenvolvimento e produção de variedades comerciais resistentes ou tolerantes à doença, é essencial que a prática do manejo regional do greening seja difundida, assimilada e realizada por todos os citricultores”, completa Lemos. (Flamma)