Família de Kevin ameaça processar dirigente
SÃO PAULO – A família do jovem Kevin Espada, morto durante o jogo entre Corinthians e San José, pela Libertadores, cogita abrir um processo na área cível contra o presidente do Corinthians, Mário Gobbi.
Para eles, o clube é parcialmente responsável pela morte do adolescente no dia 20 de fevereiro por sua relação com as torcidas organizadas.
"O clube financia torcedores, então há responsabilidade", afirmou Jorge Ustarez, tio do adolescente Kevin e advogado da família.
Ustarez disse ainda que até hoje, passados 24 dias desde a morte do jovem, o clube paulista ainda não os procurou diretamente. "Houve inúmeras tentativas de influenciar nossa Justiça por meio da Chancelaria e até de um deputado. Mas, felizmente, nada funcionou", completou.
O Corinthians afirma que procurou os pais do garoto por meio da embaixada brasileira para oferecer assistência, mas recebeu um não como resposta, pois o pai de Kevin requisitou mais tempo para o encontro entre as partes.
Os pais de Kevin confirmam ter sido procurados pela embaixada e estão dispostos a sentar para conversar.
"O que não nos conformamos é que até agora ninguém do clube havia nos procurado nem para oferecer as condolências", argumentou Limbert Beltran, o pai de Kevin.
Doze torcedores corintianos permanecem detidos na Bolívia sob acusação de envolvimento na morte.
O tio e advogado se mostrou surpreso ontem ao ser informado pela reportagem sobre o anúncio de José Maria Marin de que a renda do amistoso entre Brasil e Bolívia, no dia 6 de abril, será revertida em benefício da família.
Para eles, o clube é parcialmente responsável pela morte do adolescente no dia 20 de fevereiro por sua relação com as torcidas organizadas.
"O clube financia torcedores, então há responsabilidade", afirmou Jorge Ustarez, tio do adolescente Kevin e advogado da família.
Ustarez disse ainda que até hoje, passados 24 dias desde a morte do jovem, o clube paulista ainda não os procurou diretamente. "Houve inúmeras tentativas de influenciar nossa Justiça por meio da Chancelaria e até de um deputado. Mas, felizmente, nada funcionou", completou.
O Corinthians afirma que procurou os pais do garoto por meio da embaixada brasileira para oferecer assistência, mas recebeu um não como resposta, pois o pai de Kevin requisitou mais tempo para o encontro entre as partes.
Os pais de Kevin confirmam ter sido procurados pela embaixada e estão dispostos a sentar para conversar.
"O que não nos conformamos é que até agora ninguém do clube havia nos procurado nem para oferecer as condolências", argumentou Limbert Beltran, o pai de Kevin.
Doze torcedores corintianos permanecem detidos na Bolívia sob acusação de envolvimento na morte.
O tio e advogado se mostrou surpreso ontem ao ser informado pela reportagem sobre o anúncio de José Maria Marin de que a renda do amistoso entre Brasil e Bolívia, no dia 6 de abril, será revertida em benefício da família.