Defesa Civil Estadual deixa a cidade
O capitão Dórico Borba, representante da Comissão Estadual da Defesa Civil, ligado à Casa Militar do Governo do Paraná, deixou a cidade de Paranavaí ontem, com a sensação do “dever cumprido” e tranquilo, pois “as ações que estão sendo feitas continuarão a ser desenvolvidas para tirar a cidade desta situação de epidemia”.
Durante duas semanas a Defesa Civil Estadual esteve presente em Paranavaí com o objetivo de facilitar a comunicação entre os diversos órgãos, instalou o comitê gestor de combate à dengue, que definiu algumas ações que foram implementadas. A principal delas foi a decretação do estado de emergência. “Tudo que solicitamos, a Prefeitura nos atendeu”, disse Borba, referindo-se ao decreto de estado de emergência e ações de arrastões, mutirões e ações de conscientização.
Borba considera importante a presença de uma tropa composta por policiais e bombeiros militares nas notificações. “A ostensividade da farda foi importante para quebrar resistências”, disse o oficial, referindo-se principalmente a empresas onde foram detectados criadouros do mosquito cujos proprietários resistiam em tomar as medidas necessárias.
Neste sentido, lembra o capitão, a ação do Ministério Público junto a estes pontos estratégicos (mais de 100 foram mapeados pela Vigilância Sanitária) foi importante também para quebrar a resistência.
“O poder público está fazendo a sua parte, principalmente nestes pontos estratégicos. Mas nada vai adiantar se a população não participar deste esforço. Estamos focando nestes mais de 100 pontos estratégicos, mas são mais de 42 mil domicílios. E é humanamente impossível acompanhar toda a cidade. Teríamos que ter 42 mil agentes”, lembrou o representante da Defesa Civil Estadual.
O capitão Borba lembra que o município atendeu todas as solicitações da Defesa Civil, como a criação de um cargo de coordenador de endemias, a mobilização de todas as secretarias municipais, o trabalho de conscientização da população, ampliação nos mutirões, alteração de horários de atendimentos nos postos de saúde, com a abertura do posto do Jardim Campo Belo aos finais de semana, entre outros. “A Administração Municipal não se furtou em momento algum”, disse ele.
Paranavaí foi a primeira cidade do Paraná e talvez a primeira brasileira a ter o decreto de emergência por conta de epidemia da dengue reconhecido pelo Governo Federal, através do Ministério da Integração. Um decreto chegou a ser baixado, mas ainda fora de especificações de uma nova norma baixada pelo Governo Federal. “O Paraná contestava alguns pontos dessa nova norma, mas teve que aparecer o caso de Paranavaí para o Governo Federal perceber que precisava alterar estas normas”, ressaltou Borba.
O capitão disse que deixa a cidade tranquilo. “Viemos aqui para dar apoio, assessorar, auxiliar. Quando chegamos todas as ações necessárias já estavam sendo feitas. Estamos saindo, mas as ações precisam continuar. Não se pode relaxar. A situação ainda é delicada”, disse ele, que finalizou: “a experiência que tivemos aqui será importante para o enfrentamento da dengue em outras cidades”.
Durante duas semanas a Defesa Civil Estadual esteve presente em Paranavaí com o objetivo de facilitar a comunicação entre os diversos órgãos, instalou o comitê gestor de combate à dengue, que definiu algumas ações que foram implementadas. A principal delas foi a decretação do estado de emergência. “Tudo que solicitamos, a Prefeitura nos atendeu”, disse Borba, referindo-se ao decreto de estado de emergência e ações de arrastões, mutirões e ações de conscientização.
Borba considera importante a presença de uma tropa composta por policiais e bombeiros militares nas notificações. “A ostensividade da farda foi importante para quebrar resistências”, disse o oficial, referindo-se principalmente a empresas onde foram detectados criadouros do mosquito cujos proprietários resistiam em tomar as medidas necessárias.
Neste sentido, lembra o capitão, a ação do Ministério Público junto a estes pontos estratégicos (mais de 100 foram mapeados pela Vigilância Sanitária) foi importante também para quebrar a resistência.
“O poder público está fazendo a sua parte, principalmente nestes pontos estratégicos. Mas nada vai adiantar se a população não participar deste esforço. Estamos focando nestes mais de 100 pontos estratégicos, mas são mais de 42 mil domicílios. E é humanamente impossível acompanhar toda a cidade. Teríamos que ter 42 mil agentes”, lembrou o representante da Defesa Civil Estadual.
O capitão Borba lembra que o município atendeu todas as solicitações da Defesa Civil, como a criação de um cargo de coordenador de endemias, a mobilização de todas as secretarias municipais, o trabalho de conscientização da população, ampliação nos mutirões, alteração de horários de atendimentos nos postos de saúde, com a abertura do posto do Jardim Campo Belo aos finais de semana, entre outros. “A Administração Municipal não se furtou em momento algum”, disse ele.
Paranavaí foi a primeira cidade do Paraná e talvez a primeira brasileira a ter o decreto de emergência por conta de epidemia da dengue reconhecido pelo Governo Federal, através do Ministério da Integração. Um decreto chegou a ser baixado, mas ainda fora de especificações de uma nova norma baixada pelo Governo Federal. “O Paraná contestava alguns pontos dessa nova norma, mas teve que aparecer o caso de Paranavaí para o Governo Federal perceber que precisava alterar estas normas”, ressaltou Borba.
O capitão disse que deixa a cidade tranquilo. “Viemos aqui para dar apoio, assessorar, auxiliar. Quando chegamos todas as ações necessárias já estavam sendo feitas. Estamos saindo, mas as ações precisam continuar. Não se pode relaxar. A situação ainda é delicada”, disse ele, que finalizou: “a experiência que tivemos aqui será importante para o enfrentamento da dengue em outras cidades”.