Preços elevam área plantada para a segunda safra de grãos no Paraná
As boas perspectivas do mercado de grãos deverão provocar aumento na área plantada para a segunda safra de milho, soja e feijão no Paraná.
É o que aponta levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, divulgado nesta quinta-feira (20).
“Os indicadores de oferta, demanda e estoques mundiais apontam para a manutenção da tendência de preços elevados por pelo menos mais uma safra”, afirmou o diretor do Deral, Francisco Carlos Simioni.
Segundo ele, os produtores têm boas perspectivas de lucros em 2013, uma vez que as condições de mercado são boas tanto para a primeira quanto para a segunda safra de grãos.
Simioni diz que deverá haver um recuo nos preços dos grãos durante a fase de colheita da safra de verão, entre os meses de fevereiro e março, quando há concentração da entrada dos grãos no mercado. Mas, de acordo com ele, será apenas uma “bolha” e a tendência dos preços é seguirem firmes porque os estoques mundiais estão baixos.
O plantio de milho safrinha, que começa no início de 2013, desponta como a grande aposta do produtor paranaense na segunda safra de grãos. A previsão é de área e produção recordes, se não houver frustrações com o clima.
Segundo projeção do Deral, a área plantada com milho da segunda safra em 2013 deve atingir 2,08 milhões de hectares, o que corresponde a um aumento de 2% sobre o plantio realizado no início deste ano. A produção deve chegar a 11,4 milhões de toneladas, o maior volume em milho da segunda safra já colhido no Paraná, prevê a engenheira agrônoma Juliana Tieme Yagush.
SOJA – O plantio de soja da segunda safra, ainda pequeno no Paraná, também cresce. Conforme previsão do Deral, a área plantada deve crescer 33%, passando de 61.860 hectares no inicio deste ano para 82.350 hectares, que serão plantados no início de 2013.
Mantida a regularidade do clima, a produção avançará 56%, passando de 104 mil toneladas colhidas em 2012 para 162,6 mil toneladas, que poderão ser colhidas no primeiro semestre de 2013.
Segundo o economista Marcelo Garrido, do Deral, os produtores querem aproveitar o bom momento da soja, com preços em alta, em torno de R$ 68,50 a saca.
FEIJÃO – O feijão da segunda safra é outra cultura que apresenta boas perspectivas de ganhos para o produtor. O plantio começou neste mês de dezembro, com 4% da área já plantada na região de Ponta Grossa.
O levantamento do Deral informa um crescimento de 2% na área plantada, que passou de 224.768 hectares na safra anterior para 230.125 hectares em 2013. A produção deve avançar de 344 mil toneladas para 427 mil toneladas.
De acordo com o engenheiro agrônomo Carlos Alberto Salvador, a tendência para o plantio de feijão da segunda safra era ainda maior por causa dos preços excelentes para o produtor, em torno de R$ 150,00 a saca. “Porém, o bom momento da soja e do milho fez o produtor recuar um pouco no plantio de feijão”, afirmou.
A mandioca é outro produto cultivado no Paraná que passa por um bom momento na comercialização, com um aumento de 45% nos preços pagos ao produtor. No ano passado ele recebia R$ 244,00 a tonelada, e este ano está recebendo R$ 353,00 a tonelada da raiz.
Segundo o economista Methódio Groxco, responsável pela cultura no Deral, o produtor de mandioca no Paraná está enfrentando um dilema que é a falta de mão de obra no campo.
É o que aponta levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, divulgado nesta quinta-feira (20).
“Os indicadores de oferta, demanda e estoques mundiais apontam para a manutenção da tendência de preços elevados por pelo menos mais uma safra”, afirmou o diretor do Deral, Francisco Carlos Simioni.
Segundo ele, os produtores têm boas perspectivas de lucros em 2013, uma vez que as condições de mercado são boas tanto para a primeira quanto para a segunda safra de grãos.
Simioni diz que deverá haver um recuo nos preços dos grãos durante a fase de colheita da safra de verão, entre os meses de fevereiro e março, quando há concentração da entrada dos grãos no mercado. Mas, de acordo com ele, será apenas uma “bolha” e a tendência dos preços é seguirem firmes porque os estoques mundiais estão baixos.
O plantio de milho safrinha, que começa no início de 2013, desponta como a grande aposta do produtor paranaense na segunda safra de grãos. A previsão é de área e produção recordes, se não houver frustrações com o clima.
Segundo projeção do Deral, a área plantada com milho da segunda safra em 2013 deve atingir 2,08 milhões de hectares, o que corresponde a um aumento de 2% sobre o plantio realizado no início deste ano. A produção deve chegar a 11,4 milhões de toneladas, o maior volume em milho da segunda safra já colhido no Paraná, prevê a engenheira agrônoma Juliana Tieme Yagush.
SOJA – O plantio de soja da segunda safra, ainda pequeno no Paraná, também cresce. Conforme previsão do Deral, a área plantada deve crescer 33%, passando de 61.860 hectares no inicio deste ano para 82.350 hectares, que serão plantados no início de 2013.
Mantida a regularidade do clima, a produção avançará 56%, passando de 104 mil toneladas colhidas em 2012 para 162,6 mil toneladas, que poderão ser colhidas no primeiro semestre de 2013.
Segundo o economista Marcelo Garrido, do Deral, os produtores querem aproveitar o bom momento da soja, com preços em alta, em torno de R$ 68,50 a saca.
FEIJÃO – O feijão da segunda safra é outra cultura que apresenta boas perspectivas de ganhos para o produtor. O plantio começou neste mês de dezembro, com 4% da área já plantada na região de Ponta Grossa.
O levantamento do Deral informa um crescimento de 2% na área plantada, que passou de 224.768 hectares na safra anterior para 230.125 hectares em 2013. A produção deve avançar de 344 mil toneladas para 427 mil toneladas.
De acordo com o engenheiro agrônomo Carlos Alberto Salvador, a tendência para o plantio de feijão da segunda safra era ainda maior por causa dos preços excelentes para o produtor, em torno de R$ 150,00 a saca. “Porém, o bom momento da soja e do milho fez o produtor recuar um pouco no plantio de feijão”, afirmou.
A mandioca é outro produto cultivado no Paraná que passa por um bom momento na comercialização, com um aumento de 45% nos preços pagos ao produtor. No ano passado ele recebia R$ 244,00 a tonelada, e este ano está recebendo R$ 353,00 a tonelada da raiz.
Segundo o economista Methódio Groxco, responsável pela cultura no Deral, o produtor de mandioca no Paraná está enfrentando um dilema que é a falta de mão de obra no campo.