Secretário-geral da entidade sugere ficha-limpa para cargo comissionado
BRASÍLIA – Frente a um novo escândalo de corrupção, o secretário-geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), dom Leonardo Steiner, sugeriu que o conceito da ficha-limpa fosse aplicado à nomeação dos cargos comissionados no governo.
"Talvez pudéssemos até sugerir que a ficha-limpa valesse, também, para esses cargos públicos. A ficha-limpa pode nos ajudar não só no momento das eleições mas também, especialmente, nos cargos de confiança públicos, que exigem honestidade, coerência, ética", afirmou ontem Steiner.
O presidente da entidade, cardeal Raymundo Damasceno, classificou de "lamentável" a troca de favores apontada por investigação da Polícia Federal envolvendo a AGU (Advocacia-Geral da União) e a Presidência da República.
"É lamentável que isso aconteça e, certamente, poderão acontecer outros casos. Esperamos que não fique simplesmente na denúncia", afirmou.
As condenações estabelecidas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por conta do mensalão, opina o cardeal, têm efeito pedagógico, mas não serão a solução para a corrupção.
"Certamente [os homens públicos] estão percebendo, a partir desse julgamento, que ninguém está isento de ser punido caso seja comprovado que tenha cometido algum crime. É um alerta, também, para os nossos homens públicos”.
"Talvez pudéssemos até sugerir que a ficha-limpa valesse, também, para esses cargos públicos. A ficha-limpa pode nos ajudar não só no momento das eleições mas também, especialmente, nos cargos de confiança públicos, que exigem honestidade, coerência, ética", afirmou ontem Steiner.
O presidente da entidade, cardeal Raymundo Damasceno, classificou de "lamentável" a troca de favores apontada por investigação da Polícia Federal envolvendo a AGU (Advocacia-Geral da União) e a Presidência da República.
"É lamentável que isso aconteça e, certamente, poderão acontecer outros casos. Esperamos que não fique simplesmente na denúncia", afirmou.
As condenações estabelecidas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por conta do mensalão, opina o cardeal, têm efeito pedagógico, mas não serão a solução para a corrupção.
"Certamente [os homens públicos] estão percebendo, a partir desse julgamento, que ninguém está isento de ser punido caso seja comprovado que tenha cometido algum crime. É um alerta, também, para os nossos homens públicos”.