Palmeiras joga para evitar vexame histórico
O Palmeiras que foi rebaixado em 2002 lutou até a última rodada para permanecer na primeira divisão do Campeonato Brasileiro.
O time foi parar na Série B só após perder por 4 a 3 para o Vitória na despedida do Nacional. Se tivesse ganhado o jogo, teria escapado da degola.
O Palmeiras de 2012, porém, pode igualar marca negativa do Grêmio – único time grande que foi rebaixado com três rodadas de antecipação – no domingo.
Se perder para o virtual campeão Fluminense, em Presidente Prudente, e Bahia e Portuguesa vencerem suas partidas, o time terá sua ida para a Série B selada.
Restarão ainda 20 dias de competição, certamente repletos de lamentações e protestos. E três confrontos, contra Flamengo, Atlético-GO e Santos, sem nenhum valor para a equipe paulistana.
A precocidade de um possível rebaixamento mostra que a campanha do Palmeiras atual é péssima quando comparada até aos momentos mais negativos vividos pelos clubes de sua estirpe.
Quatro das seis quedas dos grandes desde 2001 foram decretadas só na última rodada da competição. Além do Grêmio, o Atlético-MG caiu na penúltima partida em 2005.
Em 2004, o Grêmio precisava vencer para manter-se na primeira divisão do Brasileiro. O placar chegou a marcar 3 a 0 para o Atlético-PR, a equipe gaúcha reagiu, mas não foi suficiente.
O 3 a 3 em Erechim, no dia 28 de novembro de 2004, a três rodadas do encerramento do campeonato, decretou o mais precoce rebaixamento de um dos 12 maiores clubes do Brasil neste século.
Um recorde que o Palmeiras não quer, mas que corre risco de igualar no próximo fim de semana no interior de São Paulo diante do Fluminense, líder do Brasileiro.
Agora, segundo o treinador Gilson Kleina, são necessárias quatro vitórias consecutivas para a equipe ficar na elite. Mas nem esse milagre lhe traria a certeza de evitar mais um descenso.
Antepenúltimo, o Palmeiras tem 33 pontos e pode chegar no máximo a 45. Portuguesa e Bahia, os primeiros times fora da zona de rebaixamento, já têm 40, e o Sport, 17º colocado, soma 36.
"Se a gente não acreditar, quem vai acreditar? Sabemos que está difícil e conscientes de que o campeonato está acabando, mas enquanto tiver chance, vamos lutar até o fim", afirmou o meia Wesley.
A situação desesperadora deve-se à dificuldade do time de colher resultados positivos. Seu aproveitamento neste Brasileiro é de só 32,3%.
Entre os grandes rebaixados neste século, só aquele Grêmio, lanterna em 2004, teve desempenho pior: 28,2%.
Nem o Botafogo que terminou em último no ano do rebaixamento palmeirense, 2002, foi tão mal quanto o time que começou 2012 sob comando de Luiz Felipe Scolari e hoje é dirigido por Kleina.
Na ocasião, os cariocas fecharam sua participação na Série A, então disputada em somente um turno, com 33,3% dos pontos possíveis.
"Não podem falar que não estamos correndo. Mas é difícil achar explicações. A culpa é da gente. Demoramos para reagir. Mas não vamos jogar a toalha", afirmou o zagueiro Henrique.
O time foi parar na Série B só após perder por 4 a 3 para o Vitória na despedida do Nacional. Se tivesse ganhado o jogo, teria escapado da degola.
O Palmeiras de 2012, porém, pode igualar marca negativa do Grêmio – único time grande que foi rebaixado com três rodadas de antecipação – no domingo.
Se perder para o virtual campeão Fluminense, em Presidente Prudente, e Bahia e Portuguesa vencerem suas partidas, o time terá sua ida para a Série B selada.
Restarão ainda 20 dias de competição, certamente repletos de lamentações e protestos. E três confrontos, contra Flamengo, Atlético-GO e Santos, sem nenhum valor para a equipe paulistana.
A precocidade de um possível rebaixamento mostra que a campanha do Palmeiras atual é péssima quando comparada até aos momentos mais negativos vividos pelos clubes de sua estirpe.
Quatro das seis quedas dos grandes desde 2001 foram decretadas só na última rodada da competição. Além do Grêmio, o Atlético-MG caiu na penúltima partida em 2005.
Em 2004, o Grêmio precisava vencer para manter-se na primeira divisão do Brasileiro. O placar chegou a marcar 3 a 0 para o Atlético-PR, a equipe gaúcha reagiu, mas não foi suficiente.
O 3 a 3 em Erechim, no dia 28 de novembro de 2004, a três rodadas do encerramento do campeonato, decretou o mais precoce rebaixamento de um dos 12 maiores clubes do Brasil neste século.
Um recorde que o Palmeiras não quer, mas que corre risco de igualar no próximo fim de semana no interior de São Paulo diante do Fluminense, líder do Brasileiro.
Agora, segundo o treinador Gilson Kleina, são necessárias quatro vitórias consecutivas para a equipe ficar na elite. Mas nem esse milagre lhe traria a certeza de evitar mais um descenso.
Antepenúltimo, o Palmeiras tem 33 pontos e pode chegar no máximo a 45. Portuguesa e Bahia, os primeiros times fora da zona de rebaixamento, já têm 40, e o Sport, 17º colocado, soma 36.
"Se a gente não acreditar, quem vai acreditar? Sabemos que está difícil e conscientes de que o campeonato está acabando, mas enquanto tiver chance, vamos lutar até o fim", afirmou o meia Wesley.
A situação desesperadora deve-se à dificuldade do time de colher resultados positivos. Seu aproveitamento neste Brasileiro é de só 32,3%.
Entre os grandes rebaixados neste século, só aquele Grêmio, lanterna em 2004, teve desempenho pior: 28,2%.
Nem o Botafogo que terminou em último no ano do rebaixamento palmeirense, 2002, foi tão mal quanto o time que começou 2012 sob comando de Luiz Felipe Scolari e hoje é dirigido por Kleina.
Na ocasião, os cariocas fecharam sua participação na Série A, então disputada em somente um turno, com 33,3% dos pontos possíveis.
"Não podem falar que não estamos correndo. Mas é difícil achar explicações. A culpa é da gente. Demoramos para reagir. Mas não vamos jogar a toalha", afirmou o zagueiro Henrique.