Turquia responde a mais um ataque sírio
JERUSALÉM, ISRAEL – A Turquia voltou ontem a atacar alvos na Síria, em resposta a mais um morteiro disparado do país vizinho que atingiu o seu território.
Foi o segundo dia seguido de retaliações, iniciadas depois que cinco civis foram mortos por um morteiro sírio que atingiu uma casa no lado turco da fronteira.
O disparo de ontem caiu na província turca de Hatay, a cerca de 50 metros da fronteira. Não houve vítimas, mas a reação militar foi imediata, cumprindo a promessa do premiê turco, Recep Tayyip Erdogan, de que o país não deixará ataques ao seu território sem resposta.
"Não estamos interessados em guerra, mas também não estamos longe dela", disse Erdogan. "Quem tentar testar a dissuasão, a decisão e a capacidade da Turquia cometerá um erro fatal".
As trocas de disparos na fronteira reacenderam os temores de que o conflito na síria ganhe uma dimensão regional, embora Damasco tenha se desculpado pelo primeiro disparo e negado intenção de atingir o vizinho.
O governo turco tem sido um dos maiores críticos da violenta repressão síria à revolta contra o regime do ditador Bashar Assad. Erdogan sugeriu mais de uma vez a criação de uma "zona de segurança" no território sírio para proteger civis.
A escalada militar na fronteira pode estar levando à implementação do plano. Segundo o portal de notícias turco "ntvmsnbc.com", o regime sírio concordou em manter suas forças a 10 km de distância da fronteira, depois do incidente de quarta.
A informação não foi confirmada oficialmente. Se verdadeira, seria uma conquista para os rebeldes, que há meses pedem a criação de uma zona tampão no norte do país para poderem operar fora do alcance da força aérea síria.
Com a tensão na fronteira em alta, a guerra civil síria se intensificou em Homs, a terceira maior cidade do país. O regime de Assad usou aviões e artilharia contra forças rebeldes, segundo ativistas da oposição na maior ofensiva dos últimos meses na cidade.
Os rebeldes anunciaram ter assumido o controle de uma base aérea na periferia de Damasco, onde se apossaram de mísseis terra-ar.
Foi o segundo dia seguido de retaliações, iniciadas depois que cinco civis foram mortos por um morteiro sírio que atingiu uma casa no lado turco da fronteira.
O disparo de ontem caiu na província turca de Hatay, a cerca de 50 metros da fronteira. Não houve vítimas, mas a reação militar foi imediata, cumprindo a promessa do premiê turco, Recep Tayyip Erdogan, de que o país não deixará ataques ao seu território sem resposta.
"Não estamos interessados em guerra, mas também não estamos longe dela", disse Erdogan. "Quem tentar testar a dissuasão, a decisão e a capacidade da Turquia cometerá um erro fatal".
As trocas de disparos na fronteira reacenderam os temores de que o conflito na síria ganhe uma dimensão regional, embora Damasco tenha se desculpado pelo primeiro disparo e negado intenção de atingir o vizinho.
O governo turco tem sido um dos maiores críticos da violenta repressão síria à revolta contra o regime do ditador Bashar Assad. Erdogan sugeriu mais de uma vez a criação de uma "zona de segurança" no território sírio para proteger civis.
A escalada militar na fronteira pode estar levando à implementação do plano. Segundo o portal de notícias turco "ntvmsnbc.com", o regime sírio concordou em manter suas forças a 10 km de distância da fronteira, depois do incidente de quarta.
A informação não foi confirmada oficialmente. Se verdadeira, seria uma conquista para os rebeldes, que há meses pedem a criação de uma zona tampão no norte do país para poderem operar fora do alcance da força aérea síria.
Com a tensão na fronteira em alta, a guerra civil síria se intensificou em Homs, a terceira maior cidade do país. O regime de Assad usou aviões e artilharia contra forças rebeldes, segundo ativistas da oposição na maior ofensiva dos últimos meses na cidade.
Os rebeldes anunciaram ter assumido o controle de uma base aérea na periferia de Damasco, onde se apossaram de mísseis terra-ar.