Déficit sobe quase 20% em agosto e chega a R$ 4,9 bi
BRASÍLIA – O déficit da previdência aumentou 90,4% em agosto deste ano na comparação com o mês anterior e ficou em R$ 4,9 bilhões. Em julho, o valor era R$ 2,5 bilhões.
Frente ao mesmo mês do ano anterior, quando o déficit foi de R$ 4,1 bilhões, o resultado significa um aumento de quase 20%.
De acordo com o secretário de políticas de Previdência Social, Leonardo Rolim, o resultado negativo, puxado pelas despesas na área rural, ocorreu devido à antecipação do pagamento do 13º salário, antecipado para o mês de agosto pela Previdência há seis anos.
No acumulado do ano, o saldo negativo da Previdência Social já soma R$ 28,4 bilhões. De janeiro a agosto de 2011, esse resultado era pouco menor, R$ 27,2 bilhões.
O resultado leva em conta uma arrecadação positiva na área urbana, de R$ 1,6 bi, e negativa na área rural, de R$ 6,5 bi.
Outro fator que influenciou o resultado foi o aumento real do salário mínimo, de 7,5%, neste ano. "É preciso lembrar que no ano passado não houve aumento real no salário mínimo", explicou Rolim.
"O que vemos é que a previdência urbana vem tendo resultado melhor que em 2011. Esse resultado é neutralizado pelo resultado pior da [previdência] rural, em função do aumento real do salário mínimo", reforçou.
Sem surpresa
Segundo o secretário, o resultado não surpreende o governo, que, pelos motivos acima, já esperava um resultado negativo superior aos registrados anteriormente.
As novas desonerações na folha de pagamento, anunciadas pelo governo, também trouxeram impacto para a Previdência.
Enquanto a forma de compensação desses valores ainda não foi decidida pelo Congresso, o resultado da Previdência é afetado.
De acordo com o secretário, não há dúvidas de que essa aprovação será realizada até o fim do ano, com atraso devido ao período eleitoral.
A expectativa do governo é de que o ano encerre com déficit de R$ 38 bi e com 30 milhões de beneficiários. Atualmente, são 29,7 em todo país.
Frente ao mesmo mês do ano anterior, quando o déficit foi de R$ 4,1 bilhões, o resultado significa um aumento de quase 20%.
De acordo com o secretário de políticas de Previdência Social, Leonardo Rolim, o resultado negativo, puxado pelas despesas na área rural, ocorreu devido à antecipação do pagamento do 13º salário, antecipado para o mês de agosto pela Previdência há seis anos.
No acumulado do ano, o saldo negativo da Previdência Social já soma R$ 28,4 bilhões. De janeiro a agosto de 2011, esse resultado era pouco menor, R$ 27,2 bilhões.
O resultado leva em conta uma arrecadação positiva na área urbana, de R$ 1,6 bi, e negativa na área rural, de R$ 6,5 bi.
Outro fator que influenciou o resultado foi o aumento real do salário mínimo, de 7,5%, neste ano. "É preciso lembrar que no ano passado não houve aumento real no salário mínimo", explicou Rolim.
"O que vemos é que a previdência urbana vem tendo resultado melhor que em 2011. Esse resultado é neutralizado pelo resultado pior da [previdência] rural, em função do aumento real do salário mínimo", reforçou.
Sem surpresa
Segundo o secretário, o resultado não surpreende o governo, que, pelos motivos acima, já esperava um resultado negativo superior aos registrados anteriormente.
As novas desonerações na folha de pagamento, anunciadas pelo governo, também trouxeram impacto para a Previdência.
Enquanto a forma de compensação desses valores ainda não foi decidida pelo Congresso, o resultado da Previdência é afetado.
De acordo com o secretário, não há dúvidas de que essa aprovação será realizada até o fim do ano, com atraso devido ao período eleitoral.
A expectativa do governo é de que o ano encerre com déficit de R$ 38 bi e com 30 milhões de beneficiários. Atualmente, são 29,7 em todo país.