Redução das tarifas de energia beneficia indústrias e os mais pobres

BRASÍLIA – A presidenta Dilma Rousseff assinou, terça-feira, em Brasília, a Medida Provisória que prorroga as concessões no setor de energia, que beneficia as atuais companhias elétricas, mas que em contrapartida terão que reduzir o preço da energia elétrica para consumidores residenciais e industriais.
No caso para as residências o corte será de 16,2%. Já para as indústrias o abatimento na conta ficará entre 19 e 28%.
Na avaliação do deputado federal André Vargas, essa é a realização de um antigo sonho dos cidadãos e das empresas. “Proporcionalmente temos uma das tarifas de energia mais caras do planeta. Essa proposta era da presidenta Dilma desde quando ela era ministra. Já havíamos discutido a extinção de encargos que sobrecarregavam as contas na Comissão de Minas e Energia, mas agora ela se torna uma medida presidencial”, declarou Vargas que integrou a Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados.
Ele cita como exemplo uma empresa do ramo de cadeados da região de Londrina que economizará entre 30 e 40 mil reais por mês na conta de energia.
“O impacto no fluxo de caixa da empresa é grande”, reafirma, pois há segmentos em que o consumo de energia elétrica pesa mais e as medidas vão beneficiar largamente o setor industrial, terá forte impacto no crescimento econômico e na melhoria da qualidade de vida das pessoas, já que beneficiará especialmente os mais pobres, avalia.