Paranavaí entre as cidades com maiores taxas de óbito de jovens no trânsito
Desde que os dados da Polícia Militar e Polícia Civil começaram a ser considerados a propósito do aumento da criminalidade em razão do volume de distribuição de drogas e o aumento da circulação de motos e motonetas, Paranavaí deixou de ser aquela ilha de tranquilidade.
Nos anos 70 a cidade chegou a ser considerada uma das mais tranquilas do Estado, pelo baixo índice de criminalidade. Nesse aspecto, chegou a ser foco de reportagens dos grandes jornais do Estado e referências em grandes jornais do País.
Mas nos anos 10 do século 21 já não é mais assim. Pelo contrário. Paranavaí é hoje uma cidade citada pelos altos índices de criminalidade e óbitos. Não é diferente no trânsito.
O próprio Estado do Paraná tem alto índice em mortes de crianças e adolescentes com até 19 anos, no trânsito, sendo o campeão nacional com uma taxa de 15 óbitos por 100 mil habitantes. Em 2000 tinha 12,4 e ocupada o 4º lugar, atrás de Santa Catarina com 15; Mato Grosso com 14,3 e Roraima 13,5. Em 2010 o Paraná subiu para a liderança no ranking com 15, seguido de Rondônia e Mato grosso 14,1; Goiás 13,3 e Tocantins 13,2.
Os índices do Estado são superiores aos de países onde o tráfico é considerado violento, como Venezuela, Equador e Estados Unidos.
A posição paranaense é puxada pelos registros trágicos que colocam sete cidades do Estado – entre as quais Paranavaí – entre as 20 com maior proporção de crianças e adolescentes que perderam a vida no trânsito. O ranking é liderado por Barbalha-CE com 89 óbitos por 100 mil habitantes; em 2º lugar Francisco Beltrão com 48,5; 3º Cianorte 48,4; 4º Bebedouro-SP 42,3; 5º Tubarão-SC 38,2; 6º Paranavaí 38,2. Entre outras cidades do Paraná aparecem em 10º lugar Toledo 32,9; 13º Arapongas 29,6; 14º Campo Mourão 29,5; 19º Umuarama 27,6; 30º Guarapuava 23,9; 48º Pato Branco 21,8; 58º Maringá 19,8; 71º Sarandi 18,2 e 88º Campo Largo 16,5.
As características comuns dessas cidades é que são deporte médio, entre 70 mil e 120 mil habitantes, pólos que concentram as opções de lazer e também os hospitais que atendem aos acidentados.
O levantamento foi feito pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos (Cebela) em todos os municípios brasileiros. O responsável pelo estudo, Júlio Jacobo, destaca que o aumento da frota de motocicletas teve um impacto muito grande no número de mortes de crianças e adolescentes no trânsito (39%). Na faixa etária de 15 a 19 anos, por exemplo, as motos estão presentes na maior parte dos acidentes fatais.
Na relação dos 50 municípios com mais de 30 mil habitantes, que têm as maiores taxas de mortalidade em acidentes com motos (por 100 mil habitantes) Paranavaí aparece em 37º lugar com 41 óbitos no trânsito, sendo 18 envolvendo motos, o que dá 22,5%.
Entre os municípios com mais de 15 mil habitantes da região Noroeste centralizada por Paranavaí, estão Nova Esperança, em 194º lugar (12 óbitos, sendo 45,1% com moto); Loanda 330º lugar (8 óbitos, sendo 37,7% com moto) e Terra Rica em 679º lugar (4 óbitos, sendo 26,6% com motos).
Nos anos 70 a cidade chegou a ser considerada uma das mais tranquilas do Estado, pelo baixo índice de criminalidade. Nesse aspecto, chegou a ser foco de reportagens dos grandes jornais do Estado e referências em grandes jornais do País.
Mas nos anos 10 do século 21 já não é mais assim. Pelo contrário. Paranavaí é hoje uma cidade citada pelos altos índices de criminalidade e óbitos. Não é diferente no trânsito.
O próprio Estado do Paraná tem alto índice em mortes de crianças e adolescentes com até 19 anos, no trânsito, sendo o campeão nacional com uma taxa de 15 óbitos por 100 mil habitantes. Em 2000 tinha 12,4 e ocupada o 4º lugar, atrás de Santa Catarina com 15; Mato Grosso com 14,3 e Roraima 13,5. Em 2010 o Paraná subiu para a liderança no ranking com 15, seguido de Rondônia e Mato grosso 14,1; Goiás 13,3 e Tocantins 13,2.
Os índices do Estado são superiores aos de países onde o tráfico é considerado violento, como Venezuela, Equador e Estados Unidos.
A posição paranaense é puxada pelos registros trágicos que colocam sete cidades do Estado – entre as quais Paranavaí – entre as 20 com maior proporção de crianças e adolescentes que perderam a vida no trânsito. O ranking é liderado por Barbalha-CE com 89 óbitos por 100 mil habitantes; em 2º lugar Francisco Beltrão com 48,5; 3º Cianorte 48,4; 4º Bebedouro-SP 42,3; 5º Tubarão-SC 38,2; 6º Paranavaí 38,2. Entre outras cidades do Paraná aparecem em 10º lugar Toledo 32,9; 13º Arapongas 29,6; 14º Campo Mourão 29,5; 19º Umuarama 27,6; 30º Guarapuava 23,9; 48º Pato Branco 21,8; 58º Maringá 19,8; 71º Sarandi 18,2 e 88º Campo Largo 16,5.
As características comuns dessas cidades é que são deporte médio, entre 70 mil e 120 mil habitantes, pólos que concentram as opções de lazer e também os hospitais que atendem aos acidentados.
O levantamento foi feito pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos (Cebela) em todos os municípios brasileiros. O responsável pelo estudo, Júlio Jacobo, destaca que o aumento da frota de motocicletas teve um impacto muito grande no número de mortes de crianças e adolescentes no trânsito (39%). Na faixa etária de 15 a 19 anos, por exemplo, as motos estão presentes na maior parte dos acidentes fatais.
Na relação dos 50 municípios com mais de 30 mil habitantes, que têm as maiores taxas de mortalidade em acidentes com motos (por 100 mil habitantes) Paranavaí aparece em 37º lugar com 41 óbitos no trânsito, sendo 18 envolvendo motos, o que dá 22,5%.
Entre os municípios com mais de 15 mil habitantes da região Noroeste centralizada por Paranavaí, estão Nova Esperança, em 194º lugar (12 óbitos, sendo 45,1% com moto); Loanda 330º lugar (8 óbitos, sendo 37,7% com moto) e Terra Rica em 679º lugar (4 óbitos, sendo 26,6% com motos).