Indisciplina deixa Iziane fora de Olimpíada pela 2ª vez
A ala Iziane, 30, foi cortada pela segunda Olimpíada consecutiva da seleção pelo mesmo motivo: indisciplina.
A jogadora infringiu a regra da concentração ao levar o namorado para dormir com ela algumas vezes na França, onde a seleção feminina de basquete se prepara para os Jogos Olímpicos.
Em entrevista coletiva, Iziane confirmou o motivo do corte e disse que a decisão pune não apenas ela, "mas toda a seleção".
A atleta ainda pediu desculpas "à nação’ e também a Hortência, diretora de basquete feminino da CBB (Confederação Brasileira de Basquete), e e apelou para que seu corte seja revisto. "Posso ajudar mais estando dentro do que fora [da seleção]", disse.
A decisão foi anunciada ontem pela CBB, a oito dias da estreia da equipe nos Jogos de Londres. O primeiro compromisso do Brasil seria dia 28 de julho, contra a França.
O técnico Luiz Cláudio Tarallo terá apenas 11 jogadoras à disposição, uma vez que não há mais tempo para inscrever outra atleta nos Jogos.
Quatro anos atrás, Iziane ficara de fora dos Jogos de Pequim depois de se recusar a entrar em quadra no final de um jogo válido pelo Pré-Olímpico Mundial, em Madri.
Como resultado, o então treinador da equipe, Paulo Bassul, não incluiu o nome da ala na lista de atletas que foram àquela Olimpíada.
Bassul deixou a seleção no ano seguinte. Iziane voltou. Disputou o Mundial de 2010, na República Tcheca, chegando apenas 48 horas antes da estreia -ela estava disputando as finais da WNBA, a liga profissional dos Estados Unidos, pelo Atlanta Dream.
A ala pediu dispensa do Pré-Olímpico, no ano passado para, mais uma vez, se dedicar ao seu time na WNBA. Apresentou-se para jogar o Pan de Guadalajara, mas fracassou junto com a seleção, que ficou com o bronze, após perder para o inexpressivo Porto Rico na semifinal.
Em fevereiro deste ano, Iziane voltou a causar polêmica ao afirmar à Folha de S.Paulo que, entre jogar uma Olimpíada e um bom contrato na liga dos Estados Unidos, preferia a segunda opção. "O prestígio da Olimpíada não vai pagar minhas contas no final de cada mês."
Iziane mudou de opinião quando viu que não chegaria a um acordo com o Seattle Storm, time pelo qual pretendia disputar a temporada 2012. Até a metade deste ano, a ala defendeu o Maranhão Basquete, equipe que montou em sua cidade, São Luís.
Hortência chegou a mudar o sistema de pagamento de diárias das atletas para que Iziane se dedicasse à seleção e não sofresse prejuízo financeiro. Criou três grupos de jogadoras e as dividiu de modo que as mais experientes e talentosas receberiam a mais.
"O primeiro grupo recebe R$ 300 e o terceiro, para as mais jovens, R$ 100", exemplificou a dirigente quando da convocação da seleção, em abril. Os valores oficiais, contudo, não foram revelados.
Em entrevista coletiva, Iziane confirmou o motivo do corte e disse que a decisão pune não apenas ela, "mas toda a seleção".
A atleta ainda pediu desculpas "à nação’ e também a Hortência, diretora de basquete feminino da CBB (Confederação Brasileira de Basquete), e e apelou para que seu corte seja revisto. "Posso ajudar mais estando dentro do que fora [da seleção]", disse.
A decisão foi anunciada ontem pela CBB, a oito dias da estreia da equipe nos Jogos de Londres. O primeiro compromisso do Brasil seria dia 28 de julho, contra a França.
O técnico Luiz Cláudio Tarallo terá apenas 11 jogadoras à disposição, uma vez que não há mais tempo para inscrever outra atleta nos Jogos.
Quatro anos atrás, Iziane ficara de fora dos Jogos de Pequim depois de se recusar a entrar em quadra no final de um jogo válido pelo Pré-Olímpico Mundial, em Madri.
Como resultado, o então treinador da equipe, Paulo Bassul, não incluiu o nome da ala na lista de atletas que foram àquela Olimpíada.
Bassul deixou a seleção no ano seguinte. Iziane voltou. Disputou o Mundial de 2010, na República Tcheca, chegando apenas 48 horas antes da estreia -ela estava disputando as finais da WNBA, a liga profissional dos Estados Unidos, pelo Atlanta Dream.
A ala pediu dispensa do Pré-Olímpico, no ano passado para, mais uma vez, se dedicar ao seu time na WNBA. Apresentou-se para jogar o Pan de Guadalajara, mas fracassou junto com a seleção, que ficou com o bronze, após perder para o inexpressivo Porto Rico na semifinal.
Em fevereiro deste ano, Iziane voltou a causar polêmica ao afirmar à Folha de S.Paulo que, entre jogar uma Olimpíada e um bom contrato na liga dos Estados Unidos, preferia a segunda opção. "O prestígio da Olimpíada não vai pagar minhas contas no final de cada mês."
Iziane mudou de opinião quando viu que não chegaria a um acordo com o Seattle Storm, time pelo qual pretendia disputar a temporada 2012. Até a metade deste ano, a ala defendeu o Maranhão Basquete, equipe que montou em sua cidade, São Luís.
Hortência chegou a mudar o sistema de pagamento de diárias das atletas para que Iziane se dedicasse à seleção e não sofresse prejuízo financeiro. Criou três grupos de jogadoras e as dividiu de modo que as mais experientes e talentosas receberiam a mais.
"O primeiro grupo recebe R$ 300 e o terceiro, para as mais jovens, R$ 100", exemplificou a dirigente quando da convocação da seleção, em abril. Os valores oficiais, contudo, não foram revelados.