Eleição confirma Leila Vanda Aguiar na presidência do Sindoscom
REINALDO SILVA
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Com 94,73% dos votos, Leila Vanda Aguiar foi eleita presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Paranavaí (Sindoscom). O pleito foi realizado ontem, das 9 às 15 horas, e contou com a participação de 19 comerciários. Com o resultado, ela se mantém no cargo até 31 de março de 2021.
A contagem dos votos foi coordenada pelo presidente da Federação dos Empregados no Comércio do Estado do Paraná (Fecep), Leocides Fornazza. Ele explicou que as urnas foram fechadas com lacres numerados para evitar qualquer tipo de adulteração nas cédulas de votação.
Ele afirmou que toda a documentação e a ata referentes ao pleito ficarão disponíveis na sede do Sindoscom, para eventuais conferências. Os papéis também serão encaminhados para a Justiça do Trabalho, que determinou que o novo processo eleitoral fosse realizado.
A decisão se deu depois de um processo judicial de mais de dois anos. Começou quando a chapa de oposição ao grupo de Leila Vanda Aguiar apontou indícios de fraude na eleição de 3 de fevereiro de 2017. Naquela ocasião a candidata era apoiada pela então presidente Elizabete Madrona.
As irregularidades, de acordo com os opositores, consistiram na rasura de cédulas de votação. Com isso, os votos que seriam destinados ao grupo liderado por Marcelo Fim foram anulados, dando a vitória a Leila Vanda Aguiar.
NÃO PARTICIPOU – A decisão judicial que indicou a necessidade de promover nova eleição também determinava que os mesmos grupos inscritos em 2017 concorressem. No entanto, a chapa de Marcelo Fim não participou.
O advogado que representa o grupo, João Paulo Silva Demétrio, afirmou que os prazos definidos pela diretoria da entidade sindical e a forma como o novo processo eleitoral foi conduzido prejudicaram a organização dos concorrentes.
Além disso, destacou Demétrio, o candidato Marcelo Fim não teve acesso à lista de trabalhadores aptos para votar, ficando impossibilitado de fazer campanha em favor do grupo concorrente. Ele classificou essa situação como “violação das regras estatutárias”.
CONTRAPONTO – O presidente da Fecep afirmou que todas as regras estatutárias foram seguidas à risca e que os prazos para informar sobre a nova eleição foram devidamente cumpridos. Assim, não houve qualquer tipo de ação no sentido de prejudicar a chapa de oposição.