Atacante Gustavo diz que aprendeu a driblar a ansiedade
Menino criado na várzea. “Meu pai jogava e me levava, eu sempre ficava brincando. Peguei gosto”, contou Gustavo. Da várzea para Taboão da Serra, em 2013. “Fui artilheiro da Copa São Paulo e, dali, começou tudo. Fui para o Criciúma, demorei uns dois anos para engrenar mesmo e, então, vim parar aqui no Timão”.
Gustavo faz 25 anos na próxima sexta-feira (29). O presente já está escolhido: “Vou pedir para os meus companheiros a vitória e a classificação”, falou o atacante sobre a segunda partida das quartas de final do Campeonato Paulista.
“A Ferroviária não deve mudar suas características, usaram isso o campeonato todo e devem jogar desta forma. Temos que entrar ligados. Espero que a gente consiga a classificação".
Artilheiro do Corinthians na temporada, com oito gols em 15 partidas oficiais (além do gol anotado contra o Santos, no amistoso de pré-temporada), Gustavo sabe da responsabilidade de ser decisivo em um jogo eliminatório, mas aprendeu a driblar a ansiedade.
“Hoje entro em campo tranquilo, trabalho muito na semana para estar preparado e, quando a oportunidade chegar, eu conseguir o gol. Os companheiros me deixam tranquilos, isso é fundamental", disse, em entrevista coletiva, ontem.
Esta ansiedade era grande quando ele passou pelo clube, pela primeira vez, em 2016. ”Tudo tem o tempo de Deus. Jogar para 50 mil torcedores, a pressão é outra, não estava preparado quando cheguei.”, analisou. “Hoje estou colhendo o fruto do meu trabalho”.