Empresários reivindicam instalação de outra subestação da Copel em Paranavaí
Empresários e representantes da sociedade civil organizada iniciaram um movimento para reivindicar a construção de uma segunda subestação da Copel em Paranavaí. O objetivo é ampliar a oferta de energia elétrica nos municípios do Noroeste do Paraná e, assim, equilibrar o sistema.
O argumento é que a distribuição feita atualmente não é suficiente para suprir a demanda da indústria. É comum, por exemplo, o uso de nobreaks, que são equipamentos capazes de fornecer energia elétrica por determinado tempo, em situações de emergência, no caso de problemas na rede pública.
A situação afeta grandes indústrias instaladas em Paranavaí e na região. Além disso, dificulta a instalação de novas empresas com alto potencial de produção, já que o funcionamento requer ampla oferta de energia elétrica. Nesse sentido, uma subestação de 138 kV seria determinante para resolver o problema.
Municípios de porte semelhante ao de Paranavaí, como Campo Mourão, Cianorte e Umuarama, já dispõem da segunda unidade de distribuição de energia elétrica. Por isso, o objetivo é oficializar o pedido junto à Copel e buscar apoio para que essa também seja uma realidade no Extremo-Noroeste do Paraná.
A elaboração do documento está em fase de conclusão. A reivindicação por escrito deverá ser encaminhada à diretoria da Companhia Paranaense de Energia nos próximos dias. A expectativa é que a empresa se pronuncie em seguida e aponte as possibilidades para a comunidade da região.
De acordo com Demerval Silvestre, que representa a sociedade civil organizada, o debate é de conhecimento tanto da presidência da Copel quanto do alto escalão do Governo do Estado. Alguns secretários de Ratinho Jr já teriam sinalizado de maneira positiva e garantido apoio ao grupo.
Em âmbito regional, a equipe da Copel se colocou à disposição para repassar informações e contribuir com a elaboração do documento que será entregue à presidência da companhia. Também manifestou a disponibilidade em participar das reuniões que possam ser organizadas para tratar sobre o assunto.
O grupo de empresários à frente da mobilização espera que o encontro com representantes da Copel ocorra logo após o envio do documento. Querem aproveitar a ocasião para tirar dúvidas e fazer sugestões, tendo em vista o desenvolvimento de toda a região.