Goulart elogia Felipão: “Fenomenal”
Thiago Kimori
O meia-atacante Ricardo Goulart foi apresentado oficialmente como novo reforço do Palmeiras. O jogador, que operou o joelho direito recentemente e realizou o tratamento inteiro na Academia de Futebol, chega por empréstimo de uma temporada com opção de compra.
De volta ao Brasil após passagem pelo futebol chinês, o reforço agradeceu o empenho do clube para contratá-lo. “Depois de três anos e meio na China, eu estava pensando em voltar para o futebol brasileiro. Em 2017, eu já tive essa conversa com o Palmeiras. Conhecendo o Alexandre e ele conhecendo o meu futebol, isso acabou ajudando. Agradeço a todos os envolvidos na negociação”, declarou o agora palmeirense.
O novo camisa 11 palestrino foi eleito o craque do país asiático por duas vezes (2015 e 2016) e o melhor jogador do continente em 2015. Ao todo, Ricardo Goulart marcou 103 gols em 157 partidas na China, além de ter dado 53 assistências.
“O Felipão é um cara fenomenal. Quem conhece sabe o coração que ele tem. Tive uma conversa com ele antes de vir, e ele falou: ‘Se você conseguir a liberação dos chineses, vou trazer você para cá’. Eu falei: ‘Eu vou, professor, mas não será fácil’. E todos sabem que não foi fácil, todos acompanharam. Mas, graças a Deus, deu certo”, afirmou.
Já sobre a sua condição física para entrar em campo pelo Palmeiras, Goulart foi cauteloso. “Está sendo um processo. Como todos sabem, eu passei por uma artroscopia, estou evoluindo a cada dia. Ontem (terça), eu consegui treinar com o grupo. Vestir essa camisa é uma emoção grande, farei o meu melhor para a equipe sair vitoriosa”, disse. “Eu já joguei pelas pontas, no meio, como centroavante… Jogarei na posição que o Felipão preferir, sempre darei o meu melhor”, emendou.
O novo reforço falou também sobre quando vestia a camisa do Palmeiras na a infância.
“Sim, eu vestia (quando era criança), porque minha família inteira é palmeirense. Hoje estar vestindo a camisa com certeza ganhou mais um torcedor, fico muito feliz. Sou do interior de São Paulo então minha proximidade com o futebol paulista era grande. Mas eu fiz o caminho inverso, né? Fui até a China para voltar e vestir essa camisa. Olhando para trás e ver o esforço que fiz para vestir essa camisa me deixa muito feliz”, finalizou.