Expectativa é que produção de mandioca seja suficiente para abastecer indústrias
Após os recessos de final de ano e as férias coletivas, a segunda metade de janeiro deverá ser de retomada na maioria das indústrias de derivados da mandioca. A expectativa é que haja oferta suficiente para abastecer farinheiras e fecularias dos principais centros produtores do país.
Vice-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca (Abam), João Eduardo Pasquini afirmou que em 2018 a quantidade de raízes plantadas “foi razoável” e que “estão se desenvolvendo bem”.
Nos dois primeiros meses deste ano, os produtores deverão colher mandiocas de segundo ciclo, disse Pasquini, que também responde pela vice-presidência do Sindicato das Indústrias de Mandioca do Paraná (Simp). Mas a partir de março já poderão iniciar o arranquio das raízes mais novas.
Mesmo assim, ainda é cedo para afirmar como será o mercado em 2019. “O que vai acontecer dependerá da postura dos produtores e da demanda nas indústrias de farinha e fécula”, destacou o vice-presidente da Abam e do Simp.
A situação da mandiocultura nos estados do Nordeste também será decisiva para os resultados da cadeia produtiva da raiz. É que a falta ou o excesso da matéria-prima naquela região interfere diretamente na comercialização no restante do país.
De acordo com Pasquini, 2018 terminou com a tonelada da mandioca cotada em aproximadamente R$ 350. Essa deverá ser a base de cálculos assim que as indústrias retomarem, de fato, as produções. Por enquanto, os preços estão indefinidos.