“Uma tremenda vergonha do futebol argentino”, diz presidente do River

O episódio de violência que levou a decisão da Copa Libertadores entre Boca Juniors e River Plate à Espanha foi duramente criticado pelo presidente do River, Rodolfo D’Onofrio.
“Tem que acabar com essas pessoas que estão comprometidas com a política. Em qualquer manifestação, eles estão lá, então os políticos não podem se fazer de bobos. Quero que o que ocorreu nesse sábado seja o 11 de setembro da Argentina”, disse o presidente do River ao jornal El País, referindo se à influência dos torcedores violentos no governo e à queda das Torres Gêmeas nos Estados Unidos.
“Uma tremenda vergonha do futebol argentino. É algo incrível. Um sistema de segurança que falhou totalmente. Não é só um problema da Argentina, na Europa também tem episódios de violência. Outro dia vi uma partida do futebol grego na qual não jogavam pedras, jogavam foguetes”, explicou D’Onofrio sobre os problemas do futebol.
Apesar da situação complicada na Argentina, o mandatário não concorda com a segunda partida sendo disputada fora do Monumental de Nuñez.
“Estamos em desvantagem. Nós jogamos no campo do Boca e agora eles não jogam no campo do River. E o mais vergonhoso é que temos um problema como Argentina. Como pode ser que nos nosso país não se possa jogar um River x Boca?”, questionou.
BRINCA COM SITUAÇÃO – Maxi Mazzaro, torcedor ‘barra brava’ do Boca Juniors, já está em solo argentino. Mazzaro foi deportado após ser identificado nas ruas de Madri, pela polícia local. Depois do episódio, quis justificar sua presença na Espanha.
“Eu não ia ao jogo, estava de férias com a família e só ia passar o Natal em Barcelona”, disse ele depois do questionamento sobre a decisão da Copa Libertadores que será disputada no Santiago Barnabéu, estádio do Real Madrid. O próprio Maxi fez questão de informar que não frequenta jogos de futebol há 5 anos. Por fim, o torcedor disse que se sentiu perseguido com todo o ocorrido e disse haver uma perseguição “contra ele e sua família”. (Fonte: ESPN)