Municípios do Noroeste se mobilizam no combate ao mosquito transmissor da dengue
Equipes de saúde de todo o Noroeste do Paraná estão mobilizadas para eliminar focos de larvas do Aedes aegypti, mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya. Além da coleta de lixo e de materiais que possam se tornar criadouros do inseto, o trabalho inclui palestras e orientações.
De acordo com o chefe regional de Vigilância em Saúde, Walter Sordi Junior, um dos municípios com ações educativas foi Tamboara. A conscientização da comunidade incluiu atividades com crianças e conversas com adultos.
A intensificação dos trabalhos se faz necessária, já que os índices de infestação por Aedes aegypti está elevado na maior parte da região. Para se ter uma ideia, o Ministério da Saúde classifica como tolerável a marca de 1%, no entanto, Amaporã alcançou 14,4%.
A conta é feita a partir de visitas domiciliares. O resultado indica a quantidade de criadouros do mosquito encontrados pelos agentes de controle de endemias. Em Loanda, por exemplo, o índice chegou a 9,5%. Em Santa Isabel do Ivaí, 9,3%. E em Santo Antônio do Caiuá, 6,8%.
Os municípios que mais se aproximaram do tolerável foram Cruzeiro do Sul (1,2%), Guairaçá, Mirador e Porto Rico (1,3% cada) e Jardim Olinda (1,5%). De acordo com os dados da 14ª Regional de Saúde, apenas Inajá ficou abaixo de 1%.
Significa que toda a região está vulnerável à ocorrência de epidemia de dengue. As condições do tempo, ou seja, calor e chuvas mais frequentes, favorecem a proliferação do mosquito e a circulação do vírus que causa a doença.