Momento é de alerta total, diz chefe de Vigilância Epidemiológica sobre o sarampo
O número de casos de sarampo no Brasil tem crescido de maneira preocupante. De 1º de janeiro deste ano até a última terça-feira (27), foram contabilizadas 9.898 confirmações da doença. Treze pessoas morreram.
Ainda não foram registrados casos de sarampo no Paraná, mas São Paulo e Rio Grande do Sul somam quase 50 pacientes com a doença. Por isso, o momento é de alerta total, segundo a chefe de Vigilância Epidemiológica da 14ª Regional de Saúde, Samira Silva.
De acordo com ela, hoje é o último dia para que os municípios do Noroeste do Paraná enviem o plano de contingência do sarampo, com ações de prevenção e medidas a serem tomadas se houver confirmação de casos da doença.
Samira informou que a melhor maneira de evitar o sarampo é pela vacinação. As doses são distribuídas gratuitamente e fazem parte do calendário básico de imunização do Sistema Único de Saúde (SUS).
Pessoas com até 29 anos de idade precisam receber duas doses. A partir dessa faixa etária, é necessário ter sido imunizado apenas uma vez. No caso dos profissionais de saúde, a exigência é receber duas doses, independentemente da faixa etária.
SARAMPO NO BRASIL – Dos quase 9.900 casos da doença no Brasil, 9.447 foram confirmados no Amazonas, estado que teve seis mortes. Roraima soma 347 casos positivos e quatro óbitos. No Pará, com 26 confirmações, três pessoas morreram.
Fora da região Norte do país, o estado com maior número de pessoas com sarampo é o Rio Grande do Sul: 45. Rio de Janeiro tem 19, Pernambuco e Sergipe totalizam quatro confirmações cada, São Paulo tem três casos, Rondônia tem dois e Goiás, um.
SINTOMAS – A chefe regional de Vigilância Epidemiológica informou que aos primeiros sinais de sarampo, é necessário buscar, imediatamente, os serviços de saúde.
Uma das maneiras de identificar a doença é a febre acima de 38 graus. Pode estar acompanhada de manchas vermelhas que iniciam na face e atrás da orelha e se espalham pelo corpo, mas não coçam.
Outros sintomas que eventualmente aparecem: dor de garganta e tosse, vermelhidão nos olhos ou conjuntivite, dores musculares e cansaço.