Natural de Paranavaí, Gustavo Canuto vai compor governo de Jair Bolsonaro

O presidente eleito Jair Bolsonaro indicou o atual secretário executivo do Ministério da Integração Nacional, Gustavo Henrique Rigodanzo Canuto, servidor efetivo do Ministério do Planejamento, para ocupar o Ministério do Desenvolvimento Regional a partir de 1º de janeiro.
A pasta, que ainda será criada, deve agregar as atuais atribuições dos ministérios da Integração Nacional e das Cidades.
Gustavo Canuto é natural de Paranavaí, filho de Sebastião Canuto e Anizia Canuto, ambos médicos na cidade.
Segundo o presidente eleito, Jair Bolsonaro, Canuto é servidor de carreira do Ministério do Planejamento com ampla experiência". Em seu currículo consta que ele é especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, além de ter sido chefe de gabinete da Secretaria de Aviação Civil e do Ministério da Integração Nacional.
Canuto é graduado em Engenharia de Computação pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e em Direito pelo UniCEUB (Centro Universitário de Brasília).
Nos últimos dois anos, o futuro ministro chefiou o gabinete do ministro da Integração Nacional. Também já assumiu compromissos de trabalho nas Secretarias de Aviação Civil e Geral da Presidência da República, além da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
Gustavo Canuto deixou Paranavaí muito jovem para estudar.
Se assumir todas as atribuições das pastas que serão extintas, Canuto deverá gerir programas importantes como Minha Casa Minha Vida, de habitação, e ações relacionadas a obras contra a seca e infraestrutura hídrica.
ORÇAMENTO ENTRE R$ 6 BI E R$ 8 BI – Canuto se disse “muito satisfeito” em ser escolhido ministro, pois as indicações, segundo avaliou, estão sendo feitas por critérios técnicos. Ele disse que a prioridade será investir em infraestrutura para aumentar a produção e a geração de emprego e renda explorando o que cada região brasileira tem de melhor
“Vamos unir, finalmente, as políticas nacionais de desenvolvimento regional e urbano. Afinal de contas, não há 1 m² neste país que não tem um município, que não pertença a um município. Eu tenho certeza de que essas políticas associadas vão trazer muito mais benefício à população e às regiões”, declarou.
O orçamento da nova pasta deverá ficar entre R$ 6 bilhões a R$ 8 bilhões, estimou Canuto. Os cargos administrativos deverão ser reduzidos, portanto, os recursos poderão ser revistos. O desenho final das secretarias ainda será aperfeiçoado.
Questionado se o programa social Minha Casa, Minha Vida ficará sob sua responsabilidade, o futuro ministro informou ainda não saber. (com Uol).