Dirigente fala em nova parceria para o Atlético de Paranavaí
Caso não apareça alguém para concorrer na eleição do novo presidente executivo do Atlético de Paranavaí, o presidente do Conselho Deliberativo vai continuar acumulando a função. Foi o que afirmou ao Diário do Noroeste o próprio Francisco Carneiro dos Santos Soares.
A eleição está marcada para esta segunda-feira, às 20h, em primeira convocação, na sede do clube, que funciona no Estádio Waldemiro Wagner. Carneiro lembra do edital de convocação para o pleito, não aceitando “forasteiro” para o cargo. “Tem de ser gente de Paranavaí”, afirma, enfatizando que na ausência de interessado ele continua “tocando” o Vermelhinho.
Ainda que o edital faça veto a “forasteiros”, Carneiro revelou ter proposta para firmar parceria com empresários de fora, citando “três contatos”, sendo um deles de pessoas de Maringá. “Não aceitar ‘forasteiros’ é uma coisa, parceria com pessoas de fora é outra coisa”, explica.
O dirigente garante que a parceria existente neste ano não tem validade legal pelo fato do contrato não ter sido registrado em cartório. Apesar de garantir que o contrato não tem valor legal, Carneiro vai entrar na justiça para cobrar da empresa o pagamento de dívidas acumuladas ao longo deste ano, inclusive salário de jogadores.
Até este sábado, Carneiro não tinha informações sobre interessados em assumir o Vermelhinho e lembra que registro de chapas pode ser feito até 18h30 de segunda-feira. Se não aparecer interessado, Carneiro segue no comando. “Vou continuar, sou obrigado. Não vou deixar o time morrer”.
O Atlético de Paranavaí está na 2ª Divisão do Campeonato Paranaense, campeonato que deve começar no final do mês de março ou início de abril.
MAZZIN – Nome sempre em evidência quando o assunto é Atlético de Paranavaí, o ex-vereador Nivaldo Mazzin se vê fora do pleito, entendendo ser muito difícil assumir o clube nesse momento. O atual chefe da 14ª Regional de Saúde foi presidente quando o Vermelhinho conquistou o título de campeão paranaense da 1ª divisão em 2007. Ao Diário do Noroeste disse que gostaria muito de voltar ao cargo de presidente, mas considera muito difícil sua volta ao clube.