Precariedade da Saúde alavanca candidatura de Pó Royal
Um trabalho que realiza desde que ingressou na política, fazendo atendimento pessoal e quase diário a pessoas que o procuram, tem alavancado a candidatura a deputado estadual do Roberto (Pó Royal) Cauneto Picorelli (PSC).
Segundo observadores, essa alavancagem se deve à situação precária que o setor de saúde vive, bem como o de segurança e de educação, cuja situação vem sendo comprovada pelos dados divulgados por entidades respeitadas em todo o País.
Graças ao seu trabalho pessoal – dizem analistas locais – Pó Royal foi eleito vereador mais votado de Paranavaí, nas últimas eleições municipais foi candidato a vice-prefeito e nas eleições parlamentares ficou como suplente, embora tenha obtido quase 37 mil votos, porque as coligações de seu partido (PSL) não lhe favoreceram.
Somente em Paranavaí ele obteve cerca de 22 mil votos e adeptos de sua candidatura defendem a ideia de que ele deverá repetir o feito. Mas desta vez, segundo eles, dos 12 deputados eleitos em sua atual legenda, apenas seis obtiveram mais votos, o que dá a Pó Royal uma condição para pensar na eleição, ideia apregoada por seu partido.
“A campanha de Pó Royal está muito quieta”, disse um eleitor que gostaria de ver o candidato mais explosivo nas ruas, como têm feito outros com mais recursos financeiros. “Mas ele é assim”, observou bum amigo. Ele angaria a aceitação do seu nome através do trabalho que realiza no setor para o qual se graduou na Faculdade: Serviço Social.
Um cartaz disseminado pelas redes sociais sob o título “A emocionante história do valente Pó Royal”, filho de Paranavaí, 46 anos, conta que ele foi flanelinha, entregador de panfletos, vendedor de sorvetes pelas ruas da cidade, numa “pelada” domingueira de futebol substituiu um atacante. Seu time perdia e ele entrou e virou o placar. Sua entrada em campo fez o time crescer. “Faltava fermento na equipe”, bradavam seus colegas. Surgia o apelido Pó Royal.
Sempre trazia um dinheirinho para ajudar as despesas de casa, declara com orgulho sua mãe, dona Lúcia.
Tinha 12 anos quando levantou em seus braços um debilitado velhinho desassistido pela família e levou-o ao Pronto Socorro. Eclodia ali o pulsar de um coração solidário, brotado e talhado sob o causticante sol das ruas de Paranavaí para tornar-se um dos mais carismáticos e conhecidos líderes populares da política do Paraná. De lá para cá, sob frio ou calor, de dia ou de noite, tem sido o Pó Royal a verdadeira mão amiga que se levanta para socorrer quem necessita de amparo, potencialmente na área da saúde.
Ambulância? Táxi? Carona? Eventualmente sim, mas foi na garupa de sua bicicleta que nas madrugadas frias transportava pacientes para serem atendidos no Pronto Socorro.
Da flanelinha ao diploma universitário, dona Lúcia e seu esposo, Paschoal, recentemente falecido, e seu pessoal, sonhavam ver o filho ostentando um diploma de Faculdade. Para orgulho deles o filho, com todas as dificuldades de família humilde, foi à luta e hoje a parede da sala da casa onde sempre morou exibe dois quadros com dois diplomas universitários: um de Pedagogia (1998) e outro de bacharelado em Serviços Sociais (2007).
Incentivado pela população, disputou e foi eleito vereador em 2008 e 2012, garantindo o troféu do Legislativo Municipal mais votado da história de Paranavaí. Lutou bravamente e com firmeza, independência e combatividade, notabilizou-se a ponto de explodir um inevitável chamamento popular para a disputa de uma cadeira de deputado estadual. Como um valente guerreiro não se abateu por não ter sido eleito em 2014 e com o lema “Saúde é prioridade” Pó Royal se apresenta para um novo embate. Esse vendedor de quebra-queixo das ruas de Paranavaí, condecorado com a Medalha Tiradentes e sustentado por esta triunfante jornada está preparado para representar a população e continuar lutando por seus ideais e por sua vocação: saúde, diz o texto.
Pó Royal tem parceria com candidatos a deputado federal em Paranavaí e região, como Rogério Lorenzetti e Hermes (Frangão) Parcianello. Voluntários de Pó Royal têm abraçado um e outro, conforme os interesses dos grupos locais.