Deputado federal Alex Canziani fala sobre a reforma da Previdência

Neste momento o Governo tem dificuldade para aprovar a reforma da Previdência. A opinião é do deputado federal Alex Canziani (PTB), que preferiu não adiantar seu posicionamento na votação, mas, avalia o debate como fundamental para o país.
Canziani esteve em Paranavaí anteontem para a assinatura de convênio no Instituto Federal que prevê a construção de um novo laboratório para pesquisa na área de mandiocultura.
Conforme lembra o parlamentar, o debate sobre a Previdência acontece em todos os lugares do mundo. Ainda assim, há dificuldade em votar, especialmente neste período pré-eleitoral (em outubro de 2018 tem eleição). “Acho difícil”, resumiu ao ser questionado sobre a possível inserção na pauta ainda nesta semana.
A visão do parlamentar coincide com o discurso do Governo Federal, que faz agora um novo esforço para tentar a votação na Câmara dos Deputados ainda neste ano, desistindo da votação na semana em curso.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, admite que a votação pode ficar para o ano que vem, já que não vai colocar a matéria em votação caso haja risco de a proposta ser rejeitada.  
Sobre o tema educação, a principal bandeira do parlamentar, Canziani discorda que haja congelamento nos investimentos. O que há, explica, é um teto de gastos públicos, mas as verbas podem ser remanejadas. Em outras palavras, gastar apenas o que arrecada.
Seguindo na área da educação, o deputado entende que ainda não está sacramentada a proibição para abertura de novos cursos de medicina. Ele fez tal menção diante do pleito de Paranavaí, que há anos trabalha pela implantação da medicina e vê agora a posição do Governo de proibir a abertura de novos cursos no país. Ainda não saiu decreto, resume.
ELEIÇÕES 2018 – Sobre política estadual, Canziani considera que o governador Beto Richa (PSDB) deve ser candidato a senador, a vice Cida Borghetti assume o cargo e será candidata ao Palácio Iguaçu.
Também no grupo de sustentação ao Governo, o deputado estadual Ratinho Júnior deve disputar o cargo em 2018. O PTB, parte do grupo, pretende analisar o cenário e debater internamente. Canziani entende que é preciso o grupo permanecer unido.