Unespar reúne extensionistas no III Seunespar, em Paranavaí
A programação do III Seminário de Extensão e Cultura da Unespar (Seunespar) iniciou terça-feira (22), em Paranavaí. A primeira atividade foi a palestra "A Política Nacional de Extensão e os desafios da curricularização" com o pró-reitor de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis da Universidade Estadual de Goiás (UEG), professor Marcos Antonio Cunha Torres.
Na solenidade de abertura, o pró-reitor de Extensão e Cultura da Unespar, professor Armindo José Longhi, falou sobre a necessidade de tornar a extensão como ação permanente.
“Neste processo de curricularização da extensão nos cursos de graduação, nossa ideia é de que deixemos de atuar apenas como responsáveis pela execução de projetos pontuais. A extensão deve assumir a posição de algo permanente assim como a pesquisa. Queremos transformar os projetos em programas que não atendam grupos específicos, mas ao universal. Precisamos que a extensão seja uma política e o Seunespar é um momento para pensarmos isso e discutirmos os caminhos para a mudança”, disse ao público presente.
Como discursou o reitor da Unespar, professor Antonio Carlos Aleixo, o Seunespar é um evento que contribui para que a própria comunidade da Unespar se conheça já que pessoas de todos os campi estão participando.
“Ao estabelecer os laços pessoais, acreditamos que também encontram-se as afinidades políticas que podem se unir e fazer frente ao grande ataque que visa a destruição da universidade, do conhecimento acumulado e do conhecimento que está por vir”, provocou.
Afirmando que a universidade é o local de debate do conhecimento, da cultura e da inovação, o reitor enfatizou que o debate sobre a curricularização tem ampliado. Para ele, a discussão da extensão e da cultura não pode ficar de fora do processo de organização da universidade.
Segundo Aleixo, apenas no interior a Unespar impacta mais de 1 milhão de pessoas e 130 municípios do Paraná e estados vizinhos. Contando a capital e a região metropolitana, o número de pessoas que a universidade abrange ultrapassa os 3 milhões. Neste sentido, apontou que nenhuma universidade paranaense pública tem impacto como a Unespar. “Temos que deixar as pequenas ações e partir para projetos de alcance maior e mais densidade no tempo e no espaço ou não consolidaremos nossa universidade e não causaremos o impacto que a sociedade espera”. (Por Cássio Henrique Ceniz)