Corpo de empresário de Jaguapitã encontrado em canavial
O empresário Silas Silva Maldonado, 53 anos, foi encontrado morto em canavial perto da BR-376, em uma estrada rural conhecida como “Gutenberg”, em Nova Esperança (32 km de Paranavaí). O empresário foi assassinado com um tiro na cabeça após assalto cometido por quatro pessoas, em Jaguapitã.
De acordo com o 8º BPM, uma mulher e três homens foram presos acusados do roubo e da morte do empresário. Eles residem nas cidades de Astorga e Rolândia.
Inicialmente, a PM prendeu dois homens (20 e 27 anos) que estavam com uma pistola calibre nove milímetros com um pente e mais quatro projéteis intactos. Em seguida, foram presas outras duas pessoas, entre elas a mulher com 23 anos, e o outro homem de 24 anos.
O CRIME – O empresário foi retirado da residência na noite da última quarta-feira. No dia da ocorrência o sobrinho da vítima chegou a ser agredido com uma coronhada na cabeça.
Mesmo atordoado, o sobrinho do empresário conseguiu correr e ouviu tiros disparados em sua direção. Depois de conseguir auxílio, o rapaz voltou para casa e não encontrou mais seu tio.
A casa do empresário fica na Rua Minas Gerais, centro de Jaguapitã. De acordo com a Polícia Militar, os criminosos fugiram levando um carro Chery Face e uma camionete Toyota Hilux. Também foram roubados dinheiro e produtos eletrônicos da vítima.
DESVENDANDO – O crime começou a ser desvendado durante a madrugada. O veículo Chery foi encontrado incendiado na zona rural de Nova Esperança. Os indícios já apontavam que o empresário tinha sido assassinado, já que uma camioneta foi vista nas imediações.
No início da tarde, um policial militar de folga suspeitou da atitude de dois homens dentro de uma lanchonete de Nova Esperança. O PM fez a abordagem e com um dos suspeitos foi encontrada a pistola.
Presos, indicaram onde estavam as outras duas pessoas envolvidas no assalto. O delegado de Nova Esperança, Leandro Farnese Teixeira, confirmou que o corpo foi encontrado no início da noite depois que um dos presos decidiu colaborar. Ele teria contado detalhes do crime e apontado o lugar em que a vítima foi assassinada.