Condições do asfalto dificultam tráfego em vias de Paranavaí

Dirigir pelas vias públicas de Paranavaí pode ser uma tarefa difícil. As condições da malha asfáltica são precárias em diferentes pontos da cidade, por exemplo, nos jardins Santos Dumont, Ouro Branco, Morumbi e Oásis, só para citar alguns.
Quem passa pela Rua João Nascimento Tulha precisa ter cuidado, para evitar os buracos que se formaram ao longo da via. Os defeitos no asfalto se espalharam por pelo menos duas quadras.
No cruzamento das ruas Manoel Ribas e Antônio Vendramin, motoristas invadem a outra faixa para desviar do trecho onde não tem pavimentação.
Uma das situações mais complicadas está na Rua Pedro Miguel da Silva, antiga Rua XVI do Jardim Morumbi. Os moradores convivem há mais de dois anos com as crateras que se formaram no asfalto. “O buraco está aumentando”, disse a dona de casa Manoela Cleuza.
A moradora contou que o caminhão de coleta de lixo não consegue passar pela via pública. “Também não passa mais verdureiro e van escolar. A gente precisa ir para outras ruas, para conseguir. Estamos isolados”.
Dona Manoela reclamou: “A gente pagou pelo asfalto, mas não tem mais asfalto”. Além de dificultar o acesso às residências, as condições da Rua Pedro Miguel já provocaram acidentes. “Está difícil para a população”.
Nas proximidades do Jardim Oásis, mais buracos no asfalto. Mesmo com as vias largas, é preciso fazer manobras para não passar pelas imperfeições na pista.
Em alguns trechos da Avenida Tancredo Neves, mais problemas: com o asfalto se desfazendo, motoristas que trafegam pela via sentem a trepidação. Também há buracos em outras partes da avenida.
CHUVA – Os problemas na malha asfáltica de Paranavaí são antigos, mas o volume de chuva que caiu sobre a cidade nas últimas semanas contribuiu para deixar ainda mais danificada.
De acordo com informações do Simepar, em abril deste ano choveu 122 milímetros, número acima do que foi registrado em 2016 (83 milímetros) e da média histórica (101 milímetros).
Maio também está sendo marcado por volumes importantes de chuva. Até a tarde de ontem tinham sido 61 milímetros. Em 2016, o mês todo foi marcado por 153 milímetros de precipitação. A média histórica é 115 milímetros.
INFRAESTRUTURA – Na tarde de ontem, a equipe do Diário do Noroeste tentou fazer contato com o secretário municipal de Infraestrutura, Renato Dultra.
O objetivo era saber se há algum plano de recuperação da malha asfáltica e quais foram os critérios usados para definir o cronograma de obras. Além disso, questionar em que medida a chuvarada interferiu na qualidade do asfalto. No entanto, Dultra não atendeu os telefonemas.