Justiça determina busca e apreensão de documentos na sede do Sindoscom

Oficiais de Justiça estiveram ontem na sede do Sindicato dos Empregados no Comércio de Paranavaí (Sindoscom), para cumprir um mandado de busca e apreensão de documentos. A ação faz parte do processo que apura denúncia de fraude na eleição para a presidência da entidade.
Parte da papelada referente ao processo eleitoral e as urnas foram encontradas no prédio, mas até o início da noite (por volta das 19 horas), as cédulas de votação não tinham sido localizadas.
O pleito ocorreu na sexta-feira da semana passada. A comissão eleitoral preparou três urnas para receber os votos dos comerciários. Uma ficou durante o dia todo na sede do Sindoscom e as outras duas foram levadas até as empresas.
A denúncia de fraude é referente a uma das urnas itinerantes, na qual foram contabilizados 25 votos nulos. Os números chamaram a atenção do candidato Marcelo Aparecido Fim, que foi até a Delegacia de Polícia Civil para fazer o boletim de ocorrência e pediu investigação, por falsidade ideológica.
Instaurado o inquérito, algumas testemunhas já foram ouvidas. Agora, os documentos apreendidos na tarde de ontem também servirão como provas para determinar se houve ou não fraude no resultado da eleição. Leila Vanda Aguiar, atual vice-presidente do Sindoscom e candidata à presidência saiu vitoriosa: recebeu 58 votos, contra 53 de Fim.
Por volta das 19h30, a equipe do Diário do Noroeste tentou entrar em contato por telefone com a presidente do Sindoscom, Elizabete Madrona, e com a candidata eleita, Leila Vanda Aguiar, para que comentassem o caso. Os telefonemas não foram atendidos.