Mercado aponta crescimento de venda de veículos seminovos
O mercado de veículos seminovos e usados registrou crescimento no Brasil, apesar do período de crise econômica. As vendas apuradas de janeiro a agosto deste ano somam um crescimento de 84% em relação ao mesmo período do ano anterior, diz o avaliador nacional AutoAvaliar.
Em Paranavaí a média dos garagistas confirma um volume importante de negócios, mas não nestes patamares. Ainda assim, o aperto nas linhas de financiamento ajudou a expandir o mercado de seminovos em relação ao volume de venda do carro zero km.
Garagista desde junho do ano passado, Diego Ruiz vê estabilidade nos dois períodos e um aquecimento, mas não nos termos apurados nacionalmente. Aponta um incremento de até 50%, mas ressalva que, mesmo no auge da crise, a venda não tinha caído na sua empresa.
O mercado de seminovos e usados é dinâmico e variado. Os consumidores procuram atualmente carros completos (com ar, direção hidráulica, etc) com preço na faixa de R$ 20 mil a R$ 30 mil, explica. Mas, o mercado tem opções que vão até cerca de R$ 100 mil.
O encurtamento das linhas de financiamento é também apontada pelo garagista João Galvão como uma das razões para o incremento na venda do carro usado. Ele explica que o dinheiro ficou mais escasso e com juros mais elevados. Isso leva o consumidor a preferir carros de menor valor.
O cliente também está mais exigente, preferindo carros com mais opcionais e boas condições. Um dos fatores para este comportamento é a grande oferta na praça. Outra situação é o pouco volume de negócios, diz Galvão.
A falta de giro trouxe até mesmo mudança no mercado. Antes, as concessionárias repassavam veículos para as garagens, hoje é mais uma opção de negócios nestas empresas, até por conta da necessidade de vender o carro zero (muitas vezes o usado entra como parte do pagamento).
Por outro lado, se não vende o carro novo nos mesmos patamares de antes, também não há entrada de usados no mercado. Portanto, um cenário de pouco volume de negócios.
Um vendedor de tradicional garagem paranavaiense, que prefere não ser identificado, confirma o aquecimento na venda do carro seminovo. Aponta que a maior saída é de carros completos, com preços entre R$ 30 mil e R$ 50 mil. Ressalta ainda que no geral há volume bom de venda para todas as faixas de preço.
EXPLICANDO – O incremento nas vendas dos carros seminovos e usados foi detectado pela plataforma AutoAvaliar (em release divulgado ontem). Trata-se de sistema de gestão de vendas e estoques utilizado em mais de 1,3 mil concessionárias de veículos e cerca de 20 mil revendedores multimarcas no Brasil.
O levantamento mostra ainda que o custo médio com as transações de seminovos e usados também subiu de um ano para outro. De janeiro a agosto de 2016, a média foi de R$ 22,5 mil por automóvel, ante os R$ 19,9 mil verificados no mesmo período de 2015, um crescimento 13%.
NOVOS – A relação de aumento nas vendas do seminovo e queda no volume do carro zero km é confirmada pela Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores.
O levantamento do primeiro semestre deste ano em comparação com igual período de 2015 registrou queda de 25,4% no volume de vendas. No primeiro semestre de 2016 foram comercializadas 983.599 unidades.
Em junho a queda foi de 19,16, igualmente tendo como referência igual período do ano anterior. No sexto mês de 2016 foram comercializados 171.792 veículos novos, a soma de carros de passeio, comerciais leves, caminhões e ônibus.
Para o mês seguinte (julho) a venda subiu para 181.400 unidades. Em agosto, incremento de 1,37%, fechando em 183.900 unidades comercializadas.
A previsão da Fenabrave é de queda de 20% nas vendas de carros e comerciais leves em 2016 na relação com o ano passado. No caso dos caminhões a queda pode chegar a 23%.
Em Paranavaí a média dos garagistas confirma um volume importante de negócios, mas não nestes patamares. Ainda assim, o aperto nas linhas de financiamento ajudou a expandir o mercado de seminovos em relação ao volume de venda do carro zero km.
Garagista desde junho do ano passado, Diego Ruiz vê estabilidade nos dois períodos e um aquecimento, mas não nos termos apurados nacionalmente. Aponta um incremento de até 50%, mas ressalva que, mesmo no auge da crise, a venda não tinha caído na sua empresa.
O mercado de seminovos e usados é dinâmico e variado. Os consumidores procuram atualmente carros completos (com ar, direção hidráulica, etc) com preço na faixa de R$ 20 mil a R$ 30 mil, explica. Mas, o mercado tem opções que vão até cerca de R$ 100 mil.
O encurtamento das linhas de financiamento é também apontada pelo garagista João Galvão como uma das razões para o incremento na venda do carro usado. Ele explica que o dinheiro ficou mais escasso e com juros mais elevados. Isso leva o consumidor a preferir carros de menor valor.
O cliente também está mais exigente, preferindo carros com mais opcionais e boas condições. Um dos fatores para este comportamento é a grande oferta na praça. Outra situação é o pouco volume de negócios, diz Galvão.
A falta de giro trouxe até mesmo mudança no mercado. Antes, as concessionárias repassavam veículos para as garagens, hoje é mais uma opção de negócios nestas empresas, até por conta da necessidade de vender o carro zero (muitas vezes o usado entra como parte do pagamento).
Por outro lado, se não vende o carro novo nos mesmos patamares de antes, também não há entrada de usados no mercado. Portanto, um cenário de pouco volume de negócios.
Um vendedor de tradicional garagem paranavaiense, que prefere não ser identificado, confirma o aquecimento na venda do carro seminovo. Aponta que a maior saída é de carros completos, com preços entre R$ 30 mil e R$ 50 mil. Ressalta ainda que no geral há volume bom de venda para todas as faixas de preço.
EXPLICANDO – O incremento nas vendas dos carros seminovos e usados foi detectado pela plataforma AutoAvaliar (em release divulgado ontem). Trata-se de sistema de gestão de vendas e estoques utilizado em mais de 1,3 mil concessionárias de veículos e cerca de 20 mil revendedores multimarcas no Brasil.
O levantamento mostra ainda que o custo médio com as transações de seminovos e usados também subiu de um ano para outro. De janeiro a agosto de 2016, a média foi de R$ 22,5 mil por automóvel, ante os R$ 19,9 mil verificados no mesmo período de 2015, um crescimento 13%.
NOVOS – A relação de aumento nas vendas do seminovo e queda no volume do carro zero km é confirmada pela Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores.
O levantamento do primeiro semestre deste ano em comparação com igual período de 2015 registrou queda de 25,4% no volume de vendas. No primeiro semestre de 2016 foram comercializadas 983.599 unidades.
Em junho a queda foi de 19,16, igualmente tendo como referência igual período do ano anterior. No sexto mês de 2016 foram comercializados 171.792 veículos novos, a soma de carros de passeio, comerciais leves, caminhões e ônibus.
Para o mês seguinte (julho) a venda subiu para 181.400 unidades. Em agosto, incremento de 1,37%, fechando em 183.900 unidades comercializadas.
A previsão da Fenabrave é de queda de 20% nas vendas de carros e comerciais leves em 2016 na relação com o ano passado. No caso dos caminhões a queda pode chegar a 23%.