Suspeito de tráfico deixou a tornozeleira na casa da avó
Um caso envolvendo tráfico e um sentenciado cumprindo pena em semiliberdade com monitoramento por tornozeleira eletrônica. Este é um resumo da história de tráfico identificada pela Polícia Militar anteontem à noite na Vila Operária 2, em Paranavaí.
Consta que houve denúncia sobre homens vendendo drogas. Quando os policiais viram os suspeitos, eles rapidamente tentaram entrar na casa. Porém, aconteceu a abordagem, sem nada de ilegal.
No entanto, quando as equipes fizeram buscas na residência, encontraram 31 gramas de crack em pedras prontas para consumo e 19 gramas de maconha. Ainda havia R$ 453,00.
Questionado, o morador descartou ser traficante e afirmou que o dinheiro é fruto do seu trabalho como servente de pedreiro. Sobre as drogas, resumiu a versão, alegando ser viciado.
O segundo homem na casa foi reconhecido. Trata-se de um jovem em liberdade, mas monitorado por tornozeleira eletrônica, isto é, cumprindo pena.
O problema é que não estava usando o equipamento. Ao ser questionado, disse que deixou a tornozeleira na casa da avó. Tudo esclarecido: os dois homens, 22 e 24 anos, foram levados para a Delegacia de Polícia Civil. Em tese, caracterizado o crime de tráfico de drogas. Ocorrência na Rua Diolinda Pereira dos Santos, às 21 horas desta sexta-feira.
MANDADO DE PRISÃO – Ainda na Vila Operária, pouco depois do caso envolvendo tráfico, policiais militares detiveram um homem de 30 anos, que estava na Rua Oscar Câncio do Amaral, Vila Operária.
A detenção ocorreu quando a equipe avistou três jovens, cujas atitudes chamaram a atenção. Na revista pessoal, tudo bem. O problema foi que ao checar, um deles tinha mandado de prisão por homicídio, inclusive com sentença condenatória. Diante disso, o jovem foi levado para a Delegacia.
BALAS DE REVÓLVER – Um homem de 38 anos foi detido no começo da noite de anteontem enquanto transitava em seu veículo pela Avenida Tancredo Neves. Na busca os policiais constataram que o proprietário tinha seis balas de revólver guardados no porta- luvas.
Questionado, afirmou que havia comprado as balas e que futuramente iria adquirir uma arma de fogo, já que teria sido vítima de furto em outras ocasiões.
O problema é que não pode portar projéteis de arma de fogo e,
tampouco, arma sem documentação. Teve que se explicar na Delegacia de Polícia Civil.