Baixa oferta de mandioca afeta produção industrial
O período é de pouca oferta, por isso, as indústrias de fécula de mandioca enfrentam dificuldades. Parte das empresas precisou reduzir em até 50% a capacidade de produção.
De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias de Mandioca do Paraná, João Eduardo Pasquini, por enquanto não houve demissões por causa da situação, mas o risco existe.
A explicação para falta de mandioca no mercado remete a 2014, quando o preço baixo da raiz desmotivou os produtores. Assim, em 2015 o plantio diminuiu, afetando o abastecimento da indústria neste ano.
Pasquini disse que a expectativa dos empresários é que em novembro haja uma reação do mercado, mas a melhora não deverá ser muito expressiva. “Para normalizar, só daqui a um ano”.
O grama da raiz está sendo vendido por aproximadamente R$ 0,75 – em média, a tonelada custa perto de R$ 430. Segundo o presidente sindical, os valores garantem boa remuneração para os produtores, mas não são vantajosos para a indústria.
MERCADO – Apesar da redução na produção industrial, ainda não há falta de derivados de mandioca no mercado. O motivo é a baixa demanda, resultado da crise econômica que o país enfrenta.
Mas a possibilidade de desabastecimento não foi descartada por Pasquini, que apontou duas maneiras de reverter o problema, caso ocorra.
A primeira alternativa já está sendo aplicada por indústrias do país: estocar parte da produção. A outra seria recorrer ao mercado internacional.
A importação, no entanto, não é viável para a indústria brasileira, porque apesar de haver grande oferta e preços atrativos na Tailândia, país que detém a maior produção de mandioca no mundo, os custos para transporte e as cargas tributárias são altos.
De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias de Mandioca do Paraná, João Eduardo Pasquini, por enquanto não houve demissões por causa da situação, mas o risco existe.
A explicação para falta de mandioca no mercado remete a 2014, quando o preço baixo da raiz desmotivou os produtores. Assim, em 2015 o plantio diminuiu, afetando o abastecimento da indústria neste ano.
Pasquini disse que a expectativa dos empresários é que em novembro haja uma reação do mercado, mas a melhora não deverá ser muito expressiva. “Para normalizar, só daqui a um ano”.
O grama da raiz está sendo vendido por aproximadamente R$ 0,75 – em média, a tonelada custa perto de R$ 430. Segundo o presidente sindical, os valores garantem boa remuneração para os produtores, mas não são vantajosos para a indústria.
MERCADO – Apesar da redução na produção industrial, ainda não há falta de derivados de mandioca no mercado. O motivo é a baixa demanda, resultado da crise econômica que o país enfrenta.
Mas a possibilidade de desabastecimento não foi descartada por Pasquini, que apontou duas maneiras de reverter o problema, caso ocorra.
A primeira alternativa já está sendo aplicada por indústrias do país: estocar parte da produção. A outra seria recorrer ao mercado internacional.
A importação, no entanto, não é viável para a indústria brasileira, porque apesar de haver grande oferta e preços atrativos na Tailândia, país que detém a maior produção de mandioca no mundo, os custos para transporte e as cargas tributárias são altos.