Descarte irregular de lixo é principal empecilho no combate à dengue
Em reunião do Comitê Municipal de Combate à Dengue, na manhã de ontem, o descarte irregular de lixo foi apontado como principal problema enfrentado em Paranavaí em relação às ações de combate ao Aedes aegypti.
O mosquito que transmite dengue, zika e chikungunya precisa de água acumulada para concluir o ciclo de reprodução. Nesse sentido, resíduos sólidos jogados em fundos de vale e terrenos baldios podem proporcionar ambientes ideais para que a fêmea deposite os ovos.
Pode levar até 400 dias para que os ovos eclodam e deem origem às larvas. Por enquanto, não há circulação do vírus da dengue em Paranavaí, já que o último caso positivo da doença foi registrado no dia 5 de maio, mas existem mosquitos.
O último Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (Lira), concluído na semana passada apontou 0,2% de infestação. O número é baixo, no entanto, não diminui as preocupações sobre a possibilidade de uma nova epidemia de dengue em Paranavaí.
Chefe regional de Vigilância em Saúde, Walter Sordi Junior afirmou que “o índice de infestação é falso, porque a situação é atípica”. Ele quis dizer que apesar de não serem encontradas grandes quantidades de larvas do Aedes aegypti, há muitos depósitos de ovos.
Por enquanto, a estiagem tem evitado que o ciclo reprodutivo do mosquito seja concluído, mas a partir de agosto essa realidade pode ser revertida, com a chegada de chuvas e temperaturas mais altas. A situação enfrentada em Paranavaí é a mesma de outros municípios do Noroeste do Paraná.
COMBATE – O diretor da Vigilância em Saúde de Paranavaí, Randal Fadel Filho, informou que foram adquiridos kits de armadilha para capturar mosquitos. As 20 unidades serão utilizadas de forma monitorada em pontos estratégicos da cidade, servindo como instrumentos para estabelecer locais com maior infestação e direcionar as ações de combate.
Outra medida programada para o próximo mês consiste na realização de um mutirão em diversos bairros. O trabalho será precedido por campanhas de orientação aos moradores, contando com o apoio de representantes de clubes de serviços e entidades classistas.
Paralelamente, os componentes do Comitê Municipal de Combate à Dengue querem intensificar a punição às pessoas que fizerem o descarte irregular de lixo. Atualmente, a equipe da Vigilância em Saúde monitora constantemente 16 pontos considerados estratégicos, principalmente fundos de vale.
Mesmo assim, há quem jogue resíduos sólidos nesses e em outros locais. Terrenos baldios e vias públicas pouco movimentadas também servem como depósito de lixo. “Parte da população não colabora. Esse pequeno número compromete o serviço do poder público e quem age corretamente”, analisou o secretário municipal de Saúde, Agamenon Arruda de Souza.
Por esse motivo, a sugestão de Sordi Junior foi pedir apoio ao Ministério Público e à Polícia Militar. A ação conjunta, avaliou o chefe regional de Vigilância em Saúde, garantiria maior eficiência na punição aos infratores.
O mosquito que transmite dengue, zika e chikungunya precisa de água acumulada para concluir o ciclo de reprodução. Nesse sentido, resíduos sólidos jogados em fundos de vale e terrenos baldios podem proporcionar ambientes ideais para que a fêmea deposite os ovos.
Pode levar até 400 dias para que os ovos eclodam e deem origem às larvas. Por enquanto, não há circulação do vírus da dengue em Paranavaí, já que o último caso positivo da doença foi registrado no dia 5 de maio, mas existem mosquitos.
O último Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (Lira), concluído na semana passada apontou 0,2% de infestação. O número é baixo, no entanto, não diminui as preocupações sobre a possibilidade de uma nova epidemia de dengue em Paranavaí.
Chefe regional de Vigilância em Saúde, Walter Sordi Junior afirmou que “o índice de infestação é falso, porque a situação é atípica”. Ele quis dizer que apesar de não serem encontradas grandes quantidades de larvas do Aedes aegypti, há muitos depósitos de ovos.
Por enquanto, a estiagem tem evitado que o ciclo reprodutivo do mosquito seja concluído, mas a partir de agosto essa realidade pode ser revertida, com a chegada de chuvas e temperaturas mais altas. A situação enfrentada em Paranavaí é a mesma de outros municípios do Noroeste do Paraná.
COMBATE – O diretor da Vigilância em Saúde de Paranavaí, Randal Fadel Filho, informou que foram adquiridos kits de armadilha para capturar mosquitos. As 20 unidades serão utilizadas de forma monitorada em pontos estratégicos da cidade, servindo como instrumentos para estabelecer locais com maior infestação e direcionar as ações de combate.
Outra medida programada para o próximo mês consiste na realização de um mutirão em diversos bairros. O trabalho será precedido por campanhas de orientação aos moradores, contando com o apoio de representantes de clubes de serviços e entidades classistas.
Paralelamente, os componentes do Comitê Municipal de Combate à Dengue querem intensificar a punição às pessoas que fizerem o descarte irregular de lixo. Atualmente, a equipe da Vigilância em Saúde monitora constantemente 16 pontos considerados estratégicos, principalmente fundos de vale.
Mesmo assim, há quem jogue resíduos sólidos nesses e em outros locais. Terrenos baldios e vias públicas pouco movimentadas também servem como depósito de lixo. “Parte da população não colabora. Esse pequeno número compromete o serviço do poder público e quem age corretamente”, analisou o secretário municipal de Saúde, Agamenon Arruda de Souza.
Por esse motivo, a sugestão de Sordi Junior foi pedir apoio ao Ministério Público e à Polícia Militar. A ação conjunta, avaliou o chefe regional de Vigilância em Saúde, garantiria maior eficiência na punição aos infratores.