Falta vacina também na região de Paranavaí
Desde o final de semana repercutiu em várias cidades do país a falta de doses da vacina contra a gripe, incluindo a H1N1. Em determinados locais as doses foram insuficientes até para o chamado “Dia D”, no último sábado. O problema começa a ser verificado também na região de Paranavaí.
O chefe do Setor de Vigilância em Saúde da 14ª Regional de Saúde, Walter Sordi Júnior, confirma a falta em algumas unidades de Paranavaí e também de outros municípios.
No entanto, a situação não é generalizada e parte dos postos ainda dispõe da imunização para atender os chamados prioritários, ou seja, pessoas que por determinação do Ministério da Saúde têm direito a vacina. Em tese, os grupos mais sujeitos a desenvolver quadros gripais mais severos.
Sordi Júnior informa que a expectativa é normalizar a situação até sexta-feira com a chegada de novas remessas. Ele lembra que se trata de um problema nacional, já que o Ministério da Saúde não tem conseguido disponibilizar o produto com a mesma agilidade em que ocorre a procura. Conforme detalha, as doses seguirão para Curitiba e, posteriormente, a Secretaria de Estado da Saúde – Sesa – fará o repasse.
Levantamento dos primeiros dias da vacina – fechado na manhã de ontem – indicava que 64% do público estimado já havia tomado a vacina contra a gripe nos 28 municípios da região, incluindo Paranavaí. A meta é vacinar 82.649 pessoas, sendo 29.125 apenas na sede da Regional (Paranavaí).
Há cidades perto de imunizar toda a demanda prevista. É o caso de São João do Caiuá que vacinou 503 pessoas. O público alvo é composto por 561 moradores.
Na prática, significa que foram imunizados 89,66% da população prevista. Cruzeiro do Sul mostrava neste levantamento cobertura de 55,74%, ou seja, vacinou 563 das 1.090 pessoas previstas.
GRUPOS PRIORITÁRIOS – O grupo de prioridade é formado por: Crianças com até 5 anos incompletos; Pessoas com doenças crônicas, gestantes; Mães até 45 dias após o parto; Idosos com mais de 60 anos; População carcerária; Adolescentes que cumprem medidas de ressocialização (Cense); Funcionários que trabalham com detentos; Profissionais de saúde; População indígena.
Sordi Júnior explica que dentre os grupos prioritários causam maior preocupação os idosos e as mulheres grávidas. Por isso, a recomendação é que, quem ainda não se protegeu, tome a vacina assim que estiver disponível. A campanha nacional de vacinação vai até o dia 20 deste mês.
HISTÓRIA – A corrida atípica pela vacina se deve aos recentes surtos em algumas regiões do país, especialmente de H1N1. Paranavaí e região também registraram casos de problemas respiratórios no mês passado – chamada Síndrome Respiratória Aguda Grave (não necessariamente H1N1).
17 pacientes chegaram a ficar internados na Santa Casa e pelo menos quatro evoluíram para o estado mais grave, inclusive com atendimento de UTI – Unidade de Terapia Intensiva.
A epidemia mais grave de H1N1 aconteceu em 2009. Naquela ocasião centenas de pacientes apresentaram sintomas. Muitos tiveram que ser hospitalizados e pelo menos três mortes foram confirmadas na região.
Na época medidas extremas foram adotadas como a suspensão temporária de aulas na rede pública e proibição de eventos com aglomeração de pessoas. Até cultos religiosos foram suspensos por duas semanas.
PREVENÇÃO – Medidas simples podem ajudar a combater a proliferação das gripes. A principal delas é a higienização constante das mãos com água e sabão ou álcool em gel. Também é importante evitar locais fechados e aglomerações, reduzindo a possibilidade de contrair gripes.
A 14ª Regional de Saúde aconselha que as pessoas devem procurar atendimento médico assim que surgirem os primeiros sintomas. A unidade de referência é sempre o Posto de Saúde mais perto de casa.
O chefe do Setor de Vigilância em Saúde da 14ª Regional de Saúde, Walter Sordi Júnior, confirma a falta em algumas unidades de Paranavaí e também de outros municípios.
No entanto, a situação não é generalizada e parte dos postos ainda dispõe da imunização para atender os chamados prioritários, ou seja, pessoas que por determinação do Ministério da Saúde têm direito a vacina. Em tese, os grupos mais sujeitos a desenvolver quadros gripais mais severos.
Sordi Júnior informa que a expectativa é normalizar a situação até sexta-feira com a chegada de novas remessas. Ele lembra que se trata de um problema nacional, já que o Ministério da Saúde não tem conseguido disponibilizar o produto com a mesma agilidade em que ocorre a procura. Conforme detalha, as doses seguirão para Curitiba e, posteriormente, a Secretaria de Estado da Saúde – Sesa – fará o repasse.
Levantamento dos primeiros dias da vacina – fechado na manhã de ontem – indicava que 64% do público estimado já havia tomado a vacina contra a gripe nos 28 municípios da região, incluindo Paranavaí. A meta é vacinar 82.649 pessoas, sendo 29.125 apenas na sede da Regional (Paranavaí).
Há cidades perto de imunizar toda a demanda prevista. É o caso de São João do Caiuá que vacinou 503 pessoas. O público alvo é composto por 561 moradores.
Na prática, significa que foram imunizados 89,66% da população prevista. Cruzeiro do Sul mostrava neste levantamento cobertura de 55,74%, ou seja, vacinou 563 das 1.090 pessoas previstas.
GRUPOS PRIORITÁRIOS – O grupo de prioridade é formado por: Crianças com até 5 anos incompletos; Pessoas com doenças crônicas, gestantes; Mães até 45 dias após o parto; Idosos com mais de 60 anos; População carcerária; Adolescentes que cumprem medidas de ressocialização (Cense); Funcionários que trabalham com detentos; Profissionais de saúde; População indígena.
Sordi Júnior explica que dentre os grupos prioritários causam maior preocupação os idosos e as mulheres grávidas. Por isso, a recomendação é que, quem ainda não se protegeu, tome a vacina assim que estiver disponível. A campanha nacional de vacinação vai até o dia 20 deste mês.
HISTÓRIA – A corrida atípica pela vacina se deve aos recentes surtos em algumas regiões do país, especialmente de H1N1. Paranavaí e região também registraram casos de problemas respiratórios no mês passado – chamada Síndrome Respiratória Aguda Grave (não necessariamente H1N1).
17 pacientes chegaram a ficar internados na Santa Casa e pelo menos quatro evoluíram para o estado mais grave, inclusive com atendimento de UTI – Unidade de Terapia Intensiva.
A epidemia mais grave de H1N1 aconteceu em 2009. Naquela ocasião centenas de pacientes apresentaram sintomas. Muitos tiveram que ser hospitalizados e pelo menos três mortes foram confirmadas na região.
Na época medidas extremas foram adotadas como a suspensão temporária de aulas na rede pública e proibição de eventos com aglomeração de pessoas. Até cultos religiosos foram suspensos por duas semanas.
PREVENÇÃO – Medidas simples podem ajudar a combater a proliferação das gripes. A principal delas é a higienização constante das mãos com água e sabão ou álcool em gel. Também é importante evitar locais fechados e aglomerações, reduzindo a possibilidade de contrair gripes.
A 14ª Regional de Saúde aconselha que as pessoas devem procurar atendimento médico assim que surgirem os primeiros sintomas. A unidade de referência é sempre o Posto de Saúde mais perto de casa.