Não cabe a mim colocar fogo na crise política, diz Renan Calheiros
BRASÍLIA – Na tentativa de se deslocar do centro da crise política, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou ontem que não cabe a ele, no cargo que ocupa, "colocar fogo na crise" política. Investigado pela operação Lava Jato, o peemedebista também afirmou que a sociedade está sendo "bombardeada por boatos e disse que disse".
Renan fez o comentário ao falar sobre o congresso que o PMDB realizará no próximo sábado (12), em Brasília. A decisão a ser tomada pelo partido, que tem como presidente nacional, o vice-presidente da República Michel Temer, é encarada como fundamental para a sustentação do governo da presidente Dilma Rousseff. Apesar de integrar a cúpula do Executivo federal, o PMDB tem sido pressionado internamente para fazer um desembarque do governo.
"Não é papel do presidente do Congresso colocar fogo na crise. É mais do que nunca pela serenidade, pelo bom senso, pelo equilíbrio. Nós tivemos aqui, em 1964, um presidente do Senado que passou do limite do equilíbrio e fraturou a democracia. Portanto, não cabe a mim colocar fogo na crise", afirmou ao chegar à Casa.
O presidente fez referência ao então presidente da Casa, Auro de Moura Andrade, que, na madrugada de 2 de abril de 1964, realizou sessão do Congresso onde foi declarada vaga a presidência da República. O então presidente João Goulart estava viajando. A decisão do Congresso foi um dos fatores que levou à instalação da ditadura militar no país.
Em novembro de 2013, o Congresso aprovou um projeto de resolução que anulou a sessão do Congresso deste dia. Renan comandou a sessão conjunta e classificou a sessão de 64 como "fatídica".
Renan afirmou ainda que o PMDB precisa se unir ao aproximar todas as suas correntes para dar uma demonstração de que "está compreendendo as circunstâncias do país". Apesar de manter o discurso público de manutenção da aliança com o governo, Renan avalia que a situação atual é grave ao ponto de a presidente não conseguir mais reagir e levar o mandato até 2018.
Sem mencionar episódios específicos, Renan afirmou ainda que a sociedade está sendo bombardeada por "informações, por boatos, por disse que disse" e repetiu que cabe ao presidente do Congresso "preservar o equilíbrio e a harmonia entre os Poderes".
Renan fez o comentário ao falar sobre o congresso que o PMDB realizará no próximo sábado (12), em Brasília. A decisão a ser tomada pelo partido, que tem como presidente nacional, o vice-presidente da República Michel Temer, é encarada como fundamental para a sustentação do governo da presidente Dilma Rousseff. Apesar de integrar a cúpula do Executivo federal, o PMDB tem sido pressionado internamente para fazer um desembarque do governo.
"Não é papel do presidente do Congresso colocar fogo na crise. É mais do que nunca pela serenidade, pelo bom senso, pelo equilíbrio. Nós tivemos aqui, em 1964, um presidente do Senado que passou do limite do equilíbrio e fraturou a democracia. Portanto, não cabe a mim colocar fogo na crise", afirmou ao chegar à Casa.
O presidente fez referência ao então presidente da Casa, Auro de Moura Andrade, que, na madrugada de 2 de abril de 1964, realizou sessão do Congresso onde foi declarada vaga a presidência da República. O então presidente João Goulart estava viajando. A decisão do Congresso foi um dos fatores que levou à instalação da ditadura militar no país.
Em novembro de 2013, o Congresso aprovou um projeto de resolução que anulou a sessão do Congresso deste dia. Renan comandou a sessão conjunta e classificou a sessão de 64 como "fatídica".
Renan afirmou ainda que o PMDB precisa se unir ao aproximar todas as suas correntes para dar uma demonstração de que "está compreendendo as circunstâncias do país". Apesar de manter o discurso público de manutenção da aliança com o governo, Renan avalia que a situação atual é grave ao ponto de a presidente não conseguir mais reagir e levar o mandato até 2018.
Sem mencionar episódios específicos, Renan afirmou ainda que a sociedade está sendo bombardeada por "informações, por boatos, por disse que disse" e repetiu que cabe ao presidente do Congresso "preservar o equilíbrio e a harmonia entre os Poderes".