Equipe de agentes penitenciários ganha reforço após a rebelião
Desde ontem está atuando na Cadeia Pública de Paranavaí o grupo de agentes penitenciários denominado Serviço de Operações Especiais – SOE. São cerca de 30 profissionais que se juntam a atual equipe para fazer frente ao momento delicado, visto a partir da rebelião da semana passada, e que deixou um rastro de destruição no minipresídio.
Além da chegada de reforço, o Departamento de Execução Penal – DEPEN – confirma a transferência de três presos, apontados como líderes do motim. Eles foram transferidos no último sábado e, por questão de segurança, não são informados os novos locais onde permanecerão cumprindo pena.
Sobre possíveis novas transferências e, diante da superlotação, o DEPEN informa que as transferências são determinadas pelo poder Judiciário (Comitê de Movimentação de Presos), a partir da disponibilidade de vagas.
O trabalho de remoção de entulhos começou já na sexta-feira, após o fim da rebelião. Ontem começaram as obras para consertar os estragos, especialmente nas portas das celas, muitas delas arrancadas pelos rebelados durante o motim.
Não há previsão para a conclusão das obras, por consequência, também não há previsão para retomadas das visitas. A explicação é que fica impossível garantir o acesso e a segurança, já que os presos são remanejados em vários momentos para que as reformas possam ser feitas.
CENÁRIO – Se a situação era delicada antes da rebelião, ficou crítica após a mesma. A Cadeia Pública de Paranavaí, que sofre o problema crônico da superlotação, teve as condições agravadas porque os detentos estão se virando com apenas a metade do espaço anterior.
Explica-se: como parte da cadeia foi destruída pelos rebelados, é obrigatória a adequação, sem a presença deles nos espaços afetados.
Um policial confirmou ontem que os detentos estão concentrados na parte menos afetada. Na contagem da última quarta-feira eram 243 presos, enquanto a capacidade total é para 96 pessoas (número de camas). Do total de detentos pelo menos 170 teriam participado da rebelião.
A REBELIÃO – A mais longa rebelião da Cadeia Pública que se tem notícia começou por volta das 16h30 de quinta-feira da semana passada e foi encerrada pouco depois das 14 horas de sexta-feira. Um longo caminho de negociações até a libertação do agente penitenciário que estava refém.
Após a retirada dele sem ferimentos, o Pelotão de Choque da PM entrou na unidade e assumiu o controle do presídio.
Embora a Secretaria de Segurança não aponte relação entre os fatos, a rebelião aconteceu no mesmo dia em que foram cumpridos mais de 700 mandatos de prisão em todo o Paraná – inclusive Paranavaí.
A chamada Operação Alexandria prendeu 16 na região Noroeste. Os detidos são apontados como integrantes do Primeiro Comando da Capital – PCC, facção criminosa que atua em vários estados, incluindo Paraná e São Paulo.
Durante as negociações que acabaram com o motim, os presos apresentam algumas reivindicações, tais como o fim da superlotação, qualidade da alimentação e tratamento para com os visitantes. Estariam também pedindo mudanças na equipe de agentes penitenciários.
A rebelião sem precedentes, ocorrida três anos após a última fuga, trouxe de volta o debate sobre a construção de um presídio na cidade. Entre favoráveis e contrários, um ponto em comum: a necessidade de discutir o tema, já que há superlotação. Dos atuais detentos da Cadeia Pública a maioria deveria estar em penitenciárias, já que foram julgados e condenados.
Além da chegada de reforço, o Departamento de Execução Penal – DEPEN – confirma a transferência de três presos, apontados como líderes do motim. Eles foram transferidos no último sábado e, por questão de segurança, não são informados os novos locais onde permanecerão cumprindo pena.
Sobre possíveis novas transferências e, diante da superlotação, o DEPEN informa que as transferências são determinadas pelo poder Judiciário (Comitê de Movimentação de Presos), a partir da disponibilidade de vagas.
O trabalho de remoção de entulhos começou já na sexta-feira, após o fim da rebelião. Ontem começaram as obras para consertar os estragos, especialmente nas portas das celas, muitas delas arrancadas pelos rebelados durante o motim.
Não há previsão para a conclusão das obras, por consequência, também não há previsão para retomadas das visitas. A explicação é que fica impossível garantir o acesso e a segurança, já que os presos são remanejados em vários momentos para que as reformas possam ser feitas.
CENÁRIO – Se a situação era delicada antes da rebelião, ficou crítica após a mesma. A Cadeia Pública de Paranavaí, que sofre o problema crônico da superlotação, teve as condições agravadas porque os detentos estão se virando com apenas a metade do espaço anterior.
Explica-se: como parte da cadeia foi destruída pelos rebelados, é obrigatória a adequação, sem a presença deles nos espaços afetados.
Um policial confirmou ontem que os detentos estão concentrados na parte menos afetada. Na contagem da última quarta-feira eram 243 presos, enquanto a capacidade total é para 96 pessoas (número de camas). Do total de detentos pelo menos 170 teriam participado da rebelião.
A REBELIÃO – A mais longa rebelião da Cadeia Pública que se tem notícia começou por volta das 16h30 de quinta-feira da semana passada e foi encerrada pouco depois das 14 horas de sexta-feira. Um longo caminho de negociações até a libertação do agente penitenciário que estava refém.
Após a retirada dele sem ferimentos, o Pelotão de Choque da PM entrou na unidade e assumiu o controle do presídio.
Embora a Secretaria de Segurança não aponte relação entre os fatos, a rebelião aconteceu no mesmo dia em que foram cumpridos mais de 700 mandatos de prisão em todo o Paraná – inclusive Paranavaí.
A chamada Operação Alexandria prendeu 16 na região Noroeste. Os detidos são apontados como integrantes do Primeiro Comando da Capital – PCC, facção criminosa que atua em vários estados, incluindo Paraná e São Paulo.
Durante as negociações que acabaram com o motim, os presos apresentam algumas reivindicações, tais como o fim da superlotação, qualidade da alimentação e tratamento para com os visitantes. Estariam também pedindo mudanças na equipe de agentes penitenciários.
A rebelião sem precedentes, ocorrida três anos após a última fuga, trouxe de volta o debate sobre a construção de um presídio na cidade. Entre favoráveis e contrários, um ponto em comum: a necessidade de discutir o tema, já que há superlotação. Dos atuais detentos da Cadeia Pública a maioria deveria estar em penitenciárias, já que foram julgados e condenados.