Farsa da política ficou clara para os brasileiros em 2015, afirma Cristovam
BRASÍLIA – O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) definiu 2015 como “o ano da descoberta”, em que os brasileiros tomaram conhecimento da extensão da gravidade de problemas que já davam sinais em anos anteriores, como a crise econômica, a corrupção e o descrédito dos políticos.
Em pronunciamento no Plenário, na sexta-feira (18), Cristovam disse que o Brasil de hoje é exatamente o oposto do propalado na campanha de 2014, que era o país das tarifas baixas.
Cristovam apontou como sinais de problemas em anos anteriores os gastos excessivos em atividades sem capacidade de dinamizar a economia.
De acordo com o senador, só há duas maneiras de gastar sem ter dinheiro: endividando-se, como o Brasil vinha fazendo, ou gerando inflação, o que acontece no momento. Para ele, são bolhas de gastos sem lastro, em que “um dia alguém mete um alfinete e estoura”.
“Nós descobrimos em 2015, mas já estava latente desde 2011”, afirmou o senador.
Outra descoberta, conforme o parlamentar, é a manipulação eleitoral. Para ele, os políticos confundem palanque, “que deveria ser o lugar da verdade e do compromisso”, com o palco, “que é o espaço da mentira e da farsa”. Cristovam apontou os marqueteiros como diretores teatrais do processo eleitoral.
“No Brasil, os nomes dos marqueteiros têm sido mais importantes nas disputas presidenciais do que os nomes dos candidatos. Isso é uma… não vou dizer depravação, porque é uma palavra incômoda… deturpação muito forte do processo político”, disse ele.
Para o senador, “o marqueteiro deveria existir para sabonete, roupa, televisão, carro, não para políticos”. Se for preciso alguma ajuda de assessoria, acrescentou, “que ninguém saiba nem o nome, de tão discreto que deve ser o trabalho”. Mas não é o caso brasileiro, na avaliação do senador.
“No nosso caso brasileiro hoje, o marqueteiro é o diretor teatral da farsa eleitoral. Isso gera uma manipulação. Quem é eleito é quem é capaz de mentir com mais competência graças ao diretor por trás dele fazendo os programas eleitorais. Tem de acabar com esses programas eleitorais!”, defendeu.
A teatralização da política ou a política cinematográfica, segundo Cristovam, colocou em pauta um Brasil que não é real e propôs um Brasil que não é possível. Com a descoberta, o resultado apontado pelo senador é a descrença do eleitor com os políticos.
Cristovam disse esperar que 2016 seja um ano que marque o início da reconstrução, que considerou um trabalho para décadas. Para o senador, o Brasil não vive apenas um crise, “que poderia ser superada em dois ou três anos”, mas uma decadência em todas as áreas, processo que levará anos para ser revertido.
Em pronunciamento no Plenário, na sexta-feira (18), Cristovam disse que o Brasil de hoje é exatamente o oposto do propalado na campanha de 2014, que era o país das tarifas baixas.
Cristovam apontou como sinais de problemas em anos anteriores os gastos excessivos em atividades sem capacidade de dinamizar a economia.
De acordo com o senador, só há duas maneiras de gastar sem ter dinheiro: endividando-se, como o Brasil vinha fazendo, ou gerando inflação, o que acontece no momento. Para ele, são bolhas de gastos sem lastro, em que “um dia alguém mete um alfinete e estoura”.
“Nós descobrimos em 2015, mas já estava latente desde 2011”, afirmou o senador.
Outra descoberta, conforme o parlamentar, é a manipulação eleitoral. Para ele, os políticos confundem palanque, “que deveria ser o lugar da verdade e do compromisso”, com o palco, “que é o espaço da mentira e da farsa”. Cristovam apontou os marqueteiros como diretores teatrais do processo eleitoral.
“No Brasil, os nomes dos marqueteiros têm sido mais importantes nas disputas presidenciais do que os nomes dos candidatos. Isso é uma… não vou dizer depravação, porque é uma palavra incômoda… deturpação muito forte do processo político”, disse ele.
Para o senador, “o marqueteiro deveria existir para sabonete, roupa, televisão, carro, não para políticos”. Se for preciso alguma ajuda de assessoria, acrescentou, “que ninguém saiba nem o nome, de tão discreto que deve ser o trabalho”. Mas não é o caso brasileiro, na avaliação do senador.
“No nosso caso brasileiro hoje, o marqueteiro é o diretor teatral da farsa eleitoral. Isso gera uma manipulação. Quem é eleito é quem é capaz de mentir com mais competência graças ao diretor por trás dele fazendo os programas eleitorais. Tem de acabar com esses programas eleitorais!”, defendeu.
A teatralização da política ou a política cinematográfica, segundo Cristovam, colocou em pauta um Brasil que não é real e propôs um Brasil que não é possível. Com a descoberta, o resultado apontado pelo senador é a descrença do eleitor com os políticos.
Cristovam disse esperar que 2016 seja um ano que marque o início da reconstrução, que considerou um trabalho para décadas. Para o senador, o Brasil não vive apenas um crise, “que poderia ser superada em dois ou três anos”, mas uma decadência em todas as áreas, processo que levará anos para ser revertido.