Liberadas 16 variedades de cana-de-açúcar, três desenvolvidas em Paranavaí
Evento realizado ontem no Campus da Universidade Estadual do Paraná – Unespar/Fafipa – marcou a liberação nacional de 16 novas variedades RB de cana-de-açúcar, que passam a estar disponíveis no mercado para plantio pelo setor sucroalcooleiro.
Destas variedades, três delas foram desenvolvidas em Paranavaí, através da Estação Experimental. Por ocasião do lançamento, autoridades e lideranças falaram da importância da pesquisa e da parceria do serviço público com a iniciativa privada.
As chamadas variedades RB são desenvolvidas pela RIDESA – Rede Interuniversitárias para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético – formada por um convênio de cooperação técnica entre dez universidades federais, incluindo a Universidade Federal do Paraná.
É mantida com recursos públicos e também da iniciativa privada, tendo na Associação dos Produtores de Bioenergia do Estado do Paraná e Alcopar – Associação de Produtores de Açúcar e Álcool do Estado do Paraná, uma parceria importante no desenvolvimento da pesquisa paranaense.
O coordenador geral da Ridesa e coordenador do Programa de Melhoramento da Cana-de-Açúcar na Universidade Federal do Paraná – UFPR, Edelclaiton Daros, fez um histórico da pesquisa do setor por ocasião da abertura do evento de lançamento das variedades. Lembrou que a pesquisa do setor completou 45 anos e totaliza 94 variedades disponibilizadas.
20 anos de trabalho são com o Projeto Planalçucar, quando foram produzidas 19 variedades, até 1990. A partir daí, em conjunto com as universidades foram mais 35 variedades. Outras 40 variedades RB foram desenvolvidas desde então exclusivamente pelo conjunto das dez universidades. Atingindo as 94 variedades.
Daros falou à reportagem sobre a importância da unidade experimental de Paranavaí. Lembrou que ela responde pela produção das variedades paranaenses e, a exemplo das demais unidades, disponibiliza seus resultados para todo o Brasil.
Um trabalho cuidadoso, cujo desenvolvimento a partir da seleção em 2005, durou dez anos. “É uma produção fundamental”, resumiu, complementando que o resultado é fruto do trabalho e da competência de técnicos e parceiros.
A partir da liberação, cada empresa/produtor define a variedade mais apropriada para cada área de cultivo, levando em conta as características do solo e das plantas desenvolvidas.
DESENVOLVIMENTO DO SETOR – O conjunto da pesquisa Ridesa (variedades RB) responde por 68% da área total de cultivo da cana no Brasil. Isto mostra a importância da pesquisa e do trabalho nestes 45 anos, opina o reitor da Universidade Federal do Paraná, Zaki Akel Sobrinho. No Paraná o índice de utilização das variedades chega a 83%.
Atual presidente da Ridesa, Akel Sobrinho informa que o evento de ontem teve por objetivo mostrar à comunidade regional o resultado da pesquisa e também a importância da parceria com o setor produtivo. Conforme complementou, é o maior programa de melhoramento genético da cana no Brasil e no mundo. O lançamento nacional se deu recentemente no interior de São Paulo.
O presidente da Associação dos Produtores de Bioenergia do Estado do Paraná, Miguel Rubens Tranin, fez uma série de agradecimentos. Falou do compromisso da classe de continuar estimulando a pesquisa e antecipou um desafio: a recuperação da produtividade.
NÚMEROS – Entre os anos de 2004 e 2005 a produção de cana chegou a 90 toneladas por hectare em média no Paraná, sendo que algumas propriedades chegaram a 100 mil toneladas.
No período de maior baixa, registrou 64 toneladas por hectare em média. Atualmente são 75 toneladas por hectare. O professor Daros lembra que essa é a média de cinco cortes, ou seja, de cinco anos.
A explicação para a mudança na produtividade está em fatores determinantes para o setor como clima, investimento em tecnologia (adubação, tratos culturais) e a mecanização da colheita, que elimina a queima antes do corte.
Embora mantendo o número de plantas por hectare, houve mudança na sistematização de plantio, sendo que a máquina também promove a compactação do solo, implicando diretamente na produtividade.
A colheita mecanizada teve início em 2008 e deve estar completamente implantada até 2019, quando a queimada será erradicada.
O Brasil cultiva 9 milhões de hectares, sendo que 620 mil da área com cana-de-açúcar estão no Paraná. A macrorregião Noroeste responde com 70% da produção paranaense. O estado é o quarto maior produtor dentre os estados brasileiros.
O vice-reitor da Unespar, Antônio Rodrigues Varela Neto, falou da importância de abrir as portas da universidade. Neste sentido, propôs estreitamento das parcerias com a Federal e com o setor produtivo. Para ele, ainda há carência na área da pesquisa. Por fim, opinou que a apresentação das novas variedades revela a importância da universidade Federal do Paraná para o país.
Representantes do setor produtivo de várias regiões, bem como das universidades que integram a Ridesa prestigiaram o evento, composto por palestras e informações importantes para o setor sucroalcooleiro.
Destas variedades, três delas foram desenvolvidas em Paranavaí, através da Estação Experimental. Por ocasião do lançamento, autoridades e lideranças falaram da importância da pesquisa e da parceria do serviço público com a iniciativa privada.
As chamadas variedades RB são desenvolvidas pela RIDESA – Rede Interuniversitárias para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético – formada por um convênio de cooperação técnica entre dez universidades federais, incluindo a Universidade Federal do Paraná.
É mantida com recursos públicos e também da iniciativa privada, tendo na Associação dos Produtores de Bioenergia do Estado do Paraná e Alcopar – Associação de Produtores de Açúcar e Álcool do Estado do Paraná, uma parceria importante no desenvolvimento da pesquisa paranaense.
O coordenador geral da Ridesa e coordenador do Programa de Melhoramento da Cana-de-Açúcar na Universidade Federal do Paraná – UFPR, Edelclaiton Daros, fez um histórico da pesquisa do setor por ocasião da abertura do evento de lançamento das variedades. Lembrou que a pesquisa do setor completou 45 anos e totaliza 94 variedades disponibilizadas.
20 anos de trabalho são com o Projeto Planalçucar, quando foram produzidas 19 variedades, até 1990. A partir daí, em conjunto com as universidades foram mais 35 variedades. Outras 40 variedades RB foram desenvolvidas desde então exclusivamente pelo conjunto das dez universidades. Atingindo as 94 variedades.
Daros falou à reportagem sobre a importância da unidade experimental de Paranavaí. Lembrou que ela responde pela produção das variedades paranaenses e, a exemplo das demais unidades, disponibiliza seus resultados para todo o Brasil.
Um trabalho cuidadoso, cujo desenvolvimento a partir da seleção em 2005, durou dez anos. “É uma produção fundamental”, resumiu, complementando que o resultado é fruto do trabalho e da competência de técnicos e parceiros.
A partir da liberação, cada empresa/produtor define a variedade mais apropriada para cada área de cultivo, levando em conta as características do solo e das plantas desenvolvidas.
DESENVOLVIMENTO DO SETOR – O conjunto da pesquisa Ridesa (variedades RB) responde por 68% da área total de cultivo da cana no Brasil. Isto mostra a importância da pesquisa e do trabalho nestes 45 anos, opina o reitor da Universidade Federal do Paraná, Zaki Akel Sobrinho. No Paraná o índice de utilização das variedades chega a 83%.
Atual presidente da Ridesa, Akel Sobrinho informa que o evento de ontem teve por objetivo mostrar à comunidade regional o resultado da pesquisa e também a importância da parceria com o setor produtivo. Conforme complementou, é o maior programa de melhoramento genético da cana no Brasil e no mundo. O lançamento nacional se deu recentemente no interior de São Paulo.
O presidente da Associação dos Produtores de Bioenergia do Estado do Paraná, Miguel Rubens Tranin, fez uma série de agradecimentos. Falou do compromisso da classe de continuar estimulando a pesquisa e antecipou um desafio: a recuperação da produtividade.
NÚMEROS – Entre os anos de 2004 e 2005 a produção de cana chegou a 90 toneladas por hectare em média no Paraná, sendo que algumas propriedades chegaram a 100 mil toneladas.
No período de maior baixa, registrou 64 toneladas por hectare em média. Atualmente são 75 toneladas por hectare. O professor Daros lembra que essa é a média de cinco cortes, ou seja, de cinco anos.
A explicação para a mudança na produtividade está em fatores determinantes para o setor como clima, investimento em tecnologia (adubação, tratos culturais) e a mecanização da colheita, que elimina a queima antes do corte.
Embora mantendo o número de plantas por hectare, houve mudança na sistematização de plantio, sendo que a máquina também promove a compactação do solo, implicando diretamente na produtividade.
A colheita mecanizada teve início em 2008 e deve estar completamente implantada até 2019, quando a queimada será erradicada.
O Brasil cultiva 9 milhões de hectares, sendo que 620 mil da área com cana-de-açúcar estão no Paraná. A macrorregião Noroeste responde com 70% da produção paranaense. O estado é o quarto maior produtor dentre os estados brasileiros.
O vice-reitor da Unespar, Antônio Rodrigues Varela Neto, falou da importância de abrir as portas da universidade. Neste sentido, propôs estreitamento das parcerias com a Federal e com o setor produtivo. Para ele, ainda há carência na área da pesquisa. Por fim, opinou que a apresentação das novas variedades revela a importância da universidade Federal do Paraná para o país.
Representantes do setor produtivo de várias regiões, bem como das universidades que integram a Ridesa prestigiaram o evento, composto por palestras e informações importantes para o setor sucroalcooleiro.