Aulas de xadrez promovem mudanças de comportamento entre os estudantes
Maidron Henrique Santos Silva tem 12 anos e está na quinta série. Ele é aluno do Centro de Atendimento Especial à Criança e ao Adolescente de Paranavaí (Cecap) e participa de um projeto que começou em maio deste ano que inclui aprender a jogar xadrez e, ao mesmo tempo, a ter consciência social.
A estratégia é conhecida como inteligência emocional, conforme explicou o educador físico Fábio Anderson Santos Biscola. Funciona mais ou menos assim: os alunos têm contato com as regras do jogo, comparam as peças às divisões sociais do mundo em que estão inseridos, discutem as condições culturais e desenvolvem trabalhos em equipe.
“A ideia é fazer um elo entre o jogo e o cotidiano, as práticas de vida”, afirmou Biscola. Segundo ele, essa forma de ensinar ajuda no processo de construção do próprio saber, incentiva a observação e torna possível aos estudantes avanços em diferentes áreas, principalmente na leitura e na escrita.
Mas os benefícios da inteligência emocional aplicada ao xadrez não param por aí. A prática ajuda os alunos a conviverem de forma saudável com outras pessoas, ainda que tenham pensamentos divergentes. “É um exercício de paciência”, destacou o educador físico responsável pelo projeto, reforçando que “os resultados foram bastante positivos”.
O jovem Maidron confirmou o que o professor havia dito. Ele não conhecia as regras do jogo de xadrez, mas se esforçou para aprendê-las. Agora, disse que acha muito legal. E mais, além de saber como jogar, descobriu que é importante “ajudar os outros, porque não podemos fazer tudo sozinhos”.
Diretora do Cecap, Líria Balestieri apontou os benefícios que percebeu desde o início do projeto. “Eles aprenderam a cumprir regras, a manter a disciplina e a ter respeito pelos outros”. Ela fez questão de enfatizar que as aulas de xadrez ajudaram as crianças e os adolescentes a se socializarem melhor.
E para que houvesse motivação ainda maior para os alunos do Cecap, foi organizado um torneio de xadrez. Ontem, crianças e adolescentes disputaram partidas durante os períodos da manhã e da tarde. A premiação será hoje.
Ao todo, são 44 prêmios, entre troféus e medalhas, que se dividem em três categorias. A primeira, claramente, é o torneio de xadrez. As outras duas têm a ver com a questão da inteligência emocional, já que ao longo do ano, os alunos produziram diferentes trabalhos relacionados ao jogo e à sociedade. Então, também serão premiados aqueles que produziram desenhos e frases que mais chamaram a atenção dos jurados.
Líria explicou que parte dos materiais adquiridos para as aulas de xadrez e a realização desse primeiro torneio, o Cecap contou com o apoio do Instituto Morena Rosa, por meio do Projeto “Educar pela Arte”.
De acordo com a diretora do Cecap, neste primeiro ano apenas estudantes de 9 a 15 anos de idade participaram, mas a intenção é que em 2016 os menores também sejam inseridos no projeto. Atualmente, a entidade atende 240 crianças de 6 a 15 anos.
A estratégia é conhecida como inteligência emocional, conforme explicou o educador físico Fábio Anderson Santos Biscola. Funciona mais ou menos assim: os alunos têm contato com as regras do jogo, comparam as peças às divisões sociais do mundo em que estão inseridos, discutem as condições culturais e desenvolvem trabalhos em equipe.
“A ideia é fazer um elo entre o jogo e o cotidiano, as práticas de vida”, afirmou Biscola. Segundo ele, essa forma de ensinar ajuda no processo de construção do próprio saber, incentiva a observação e torna possível aos estudantes avanços em diferentes áreas, principalmente na leitura e na escrita.
Mas os benefícios da inteligência emocional aplicada ao xadrez não param por aí. A prática ajuda os alunos a conviverem de forma saudável com outras pessoas, ainda que tenham pensamentos divergentes. “É um exercício de paciência”, destacou o educador físico responsável pelo projeto, reforçando que “os resultados foram bastante positivos”.
O jovem Maidron confirmou o que o professor havia dito. Ele não conhecia as regras do jogo de xadrez, mas se esforçou para aprendê-las. Agora, disse que acha muito legal. E mais, além de saber como jogar, descobriu que é importante “ajudar os outros, porque não podemos fazer tudo sozinhos”.
Diretora do Cecap, Líria Balestieri apontou os benefícios que percebeu desde o início do projeto. “Eles aprenderam a cumprir regras, a manter a disciplina e a ter respeito pelos outros”. Ela fez questão de enfatizar que as aulas de xadrez ajudaram as crianças e os adolescentes a se socializarem melhor.
E para que houvesse motivação ainda maior para os alunos do Cecap, foi organizado um torneio de xadrez. Ontem, crianças e adolescentes disputaram partidas durante os períodos da manhã e da tarde. A premiação será hoje.
Ao todo, são 44 prêmios, entre troféus e medalhas, que se dividem em três categorias. A primeira, claramente, é o torneio de xadrez. As outras duas têm a ver com a questão da inteligência emocional, já que ao longo do ano, os alunos produziram diferentes trabalhos relacionados ao jogo e à sociedade. Então, também serão premiados aqueles que produziram desenhos e frases que mais chamaram a atenção dos jurados.
Líria explicou que parte dos materiais adquiridos para as aulas de xadrez e a realização desse primeiro torneio, o Cecap contou com o apoio do Instituto Morena Rosa, por meio do Projeto “Educar pela Arte”.
De acordo com a diretora do Cecap, neste primeiro ano apenas estudantes de 9 a 15 anos de idade participaram, mas a intenção é que em 2016 os menores também sejam inseridos no projeto. Atualmente, a entidade atende 240 crianças de 6 a 15 anos.