Promoções durante “Black Friday” resultam em grande movimento no centro de Paranavaí
Ontem foi dia de grandes promoções em lojas de diferentes setores. A chamada “Black Friday” é tradição nos Estados Unidos, e ganhou o gosto dos brasileiros. Em Paranavaí não foi diferente: o movimento no centro da cidade foi grande e o volume de vendas surpreendeu. Alguns estabelecimentos manterão as ofertas neste sábado.
Na loja em que Marcos Fernando Pires é gerente, a quantidade de clientes era grande na tarde de ontem. “Ultrapassamos a meta”, garantiu. Segundo ele, consumidores de toda a região fizeram compras e aproveitaram os preços até 70% mais baixos. “Oferecemos descontos reais”.
Mas nem todas as empresas mantêm a prática. Em alguns casos, os preços são “maquiados” e as promoções são enganosas. Foi o que destacou a coordenadora do Procon de Paranavaí, Aline Cruz de Campos Garcia. “As pessoas são atraídas pela palavra ‘promoção’, mas muitas vezes não existe”.
Por isso, ela orientou os consumidores que aproveitarão o sábado para fazer compras que se certifiquem sobre a veracidade das ofertas. Aline também fez um alerta em relação ao parcelamento. É que mesmo durante a época da “Black Friday” os juros são altos e podem comprometer o orçamento dos clientes.
A coordenadora do Procon de Paranavaí também chamou a atenção para as compras feitas pela internet, porque muitos sites fraudulentos são criados para enganar os consumidores durante o final de semana da “Black Friday”. É preciso procurar os ícones que comprovam a segurança de um site.
Uma dica é acessar a página do Procon de Paranavaí no Facebook (www.facebook.com/proconpvai). Lá, é possível verificar uma lista de sites que não são considerados confiáveis, porque não cumprem os contratos firmados com os clientes, entregam produtos diferentes ou nem fazem a entrega.
SEM CRISE – O gerente Marcos Fernando Pires afirmou que a “Black Friday” é uma estratégia importante para atrair os clientes. “Trouxe os consumidores para as ruas”. E mesmo em uma época em que tanto se fala em crise financeira, “as pessoas estão comprando”. Para ele e os companheiros de trabalho, “não tem crise”.