Drogas e transtornos mentais. Onde procurar ajuda?
Dados divulgados em junho deste ano (tendo como referência o ano de 2012) pelo Escritório das Nações Unidas Sobre Drogas e Crimes (UNODC) mostram que o Brasil tem cerca de 06 milhões de dependentes químicos (incluindo crack e cocaína), equivalentes a 3% da população.
Os números revelam a necessidade de atendimento, não apenas de pessoas com problemas de drogas, mas também com transtornos mentais. A porta de entrada para o serviço público é o posto de saúde mais perto de casa, a exemplo do procedimento para todas as doenças.
O esclarecimento sobre os caminhos para tratamento é da 14ª Regional de Saúde. A partir do posto (Unidade Básica de Saúde) o paciente entra na rede de assistência, detalha a enfermeira Dayana Barradas Costa, coordenadora de saúde mental da Regional. A Regional não tem dados sobre número de atendimento no Noroeste.
Porém, o Ministério da Saúde projeta que 12% da população geral tem algum transtorno mental. Na região são 271.735 habitantes, o que permite projetar um total de 32.608 de pessoas com algum transtorno. Paranavaí, a maior cidade, tem 85.643 moradores (número de referência da Regional) o que permite projetar 10.277 pessoas com transtornos mentais.
Neste conjunto estão incluídos desde transtornos de baixo risco, o que representa metade do total da demanda projetada – até os de alto risco, que são 25% desta mesma projeção ou 8.152 pessoas no Noroeste.
Levando em conta apenas os usuários de drogas, a projeção indica 6% do total de moradores, o que representa 5.138 pessoas na região. Deste total, 5% são considerados de alto risco.
REDE DE ATENDIMENTO – A enfermeira explica que a partir da entrada na unidade básica começa o acompanhamento, que deve integrar várias áreas, dentre as quais, saúde, educação e ação social. Também a família é fundamental no processo.
Superada a primeira etapa e havendo necessidade, o paciente é encaminhado para o tratamento. Paranavaí, por exemplo, possui unidades de Caps – Centro de Atenção Psicossocial, incluindo uma álcool e drogas – chamada Caps AD.
Onde não há tais unidades o atendimento acontece nos postos e os encaminhamentos se dão em caso de necessidade. Também o Centro Regional de Especialidades – CRE – mantém atendimento de psiquiatria, mediante encaminhamento. Na região existe um hospital de referência para psiquiatria, localizado em Loanda (Hospital Psiquiátrico Nosso Lar), sempre com alta taxa de ocupação.
O melhor caminho para as pessoas em tratamento é a integração com a família, portanto, em casa. Dayana lembra que a Lei 10.216 contendo as normas do Ministério da Saúde prevê que o período máximo de internação é de 45 dias.
Ela aproveita para sugerir que as famílias tenham cuidado com os filhos e fiquem atentas a mudanças de comportamento. Por conta dos hábitos da vida moderna, a droga acaba se tornando atrativa para os jovens. Sem contar que também adultos buscam refúgio nas drogas, adverte.
A Comissão Especial de Políticas Sobre Drogas, da Câmara dos Deputados, indica que o Brasil possui cerca de 1,5 milhão de pessoas dependentes de crack. Incluindo os usuários de cocaína o número sobe para 2,6 milhões de pessoas.
Os números revelam a necessidade de atendimento, não apenas de pessoas com problemas de drogas, mas também com transtornos mentais. A porta de entrada para o serviço público é o posto de saúde mais perto de casa, a exemplo do procedimento para todas as doenças.
O esclarecimento sobre os caminhos para tratamento é da 14ª Regional de Saúde. A partir do posto (Unidade Básica de Saúde) o paciente entra na rede de assistência, detalha a enfermeira Dayana Barradas Costa, coordenadora de saúde mental da Regional. A Regional não tem dados sobre número de atendimento no Noroeste.
Porém, o Ministério da Saúde projeta que 12% da população geral tem algum transtorno mental. Na região são 271.735 habitantes, o que permite projetar um total de 32.608 de pessoas com algum transtorno. Paranavaí, a maior cidade, tem 85.643 moradores (número de referência da Regional) o que permite projetar 10.277 pessoas com transtornos mentais.
Neste conjunto estão incluídos desde transtornos de baixo risco, o que representa metade do total da demanda projetada – até os de alto risco, que são 25% desta mesma projeção ou 8.152 pessoas no Noroeste.
Levando em conta apenas os usuários de drogas, a projeção indica 6% do total de moradores, o que representa 5.138 pessoas na região. Deste total, 5% são considerados de alto risco.
REDE DE ATENDIMENTO – A enfermeira explica que a partir da entrada na unidade básica começa o acompanhamento, que deve integrar várias áreas, dentre as quais, saúde, educação e ação social. Também a família é fundamental no processo.
Superada a primeira etapa e havendo necessidade, o paciente é encaminhado para o tratamento. Paranavaí, por exemplo, possui unidades de Caps – Centro de Atenção Psicossocial, incluindo uma álcool e drogas – chamada Caps AD.
Onde não há tais unidades o atendimento acontece nos postos e os encaminhamentos se dão em caso de necessidade. Também o Centro Regional de Especialidades – CRE – mantém atendimento de psiquiatria, mediante encaminhamento. Na região existe um hospital de referência para psiquiatria, localizado em Loanda (Hospital Psiquiátrico Nosso Lar), sempre com alta taxa de ocupação.
O melhor caminho para as pessoas em tratamento é a integração com a família, portanto, em casa. Dayana lembra que a Lei 10.216 contendo as normas do Ministério da Saúde prevê que o período máximo de internação é de 45 dias.
Ela aproveita para sugerir que as famílias tenham cuidado com os filhos e fiquem atentas a mudanças de comportamento. Por conta dos hábitos da vida moderna, a droga acaba se tornando atrativa para os jovens. Sem contar que também adultos buscam refúgio nas drogas, adverte.
A Comissão Especial de Políticas Sobre Drogas, da Câmara dos Deputados, indica que o Brasil possui cerca de 1,5 milhão de pessoas dependentes de crack. Incluindo os usuários de cocaína o número sobe para 2,6 milhões de pessoas.