Multa para quem não eliminar criadouros do mosquito da dengue poderá dobrar
A multa para quem não eliminar criadouro do mosquito transmissor da dengue em Paranavaí poderá passar de R$ 200 para R$ 400.
De acordo com o diretor da Vigilância em Saúde, Randal Fadel Filho, uma proposta para aumentar o valor da punição será encaminhada para votação na Câmara de Vereadores nos próximos dias.
Essa foi uma das decisões tomadas pelo Comitê Municipal de Combate à Dengue, em reunião realizada na manhã de ontem. Também ficou definido que dois mutirões de limpeza serão realizados em Paranavaí em novembro: um na Vila City e outro na região dos Jardins Ipê e Santos Dumont.
As ações de combate ao Aedes aegypti incluirão, ainda, blitze para identificar pessoas que fazem o descarte irregular de lixo em terrenos baldios da cidade. Quem for flagrado poderá ser advertido, receber multa ou ser preso, dependendo da gravidade da situação.
O objetivo do grupo ao adotar todas essas medidas é evitar que Paranavaí enfrente uma epidemia de dengue semelhante à de 2013, quando mais de 10 mil pessoas contraíram a doença.
A principal preocupação é a grande concentração de focos de larvas do mosquito que transmite a dengue. O Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (Lira), concluído na semana passada, apontou 2,5%, quando o tolerável é 1%. Significa que Paranavaí enfrenta situação de médio risco.
NA REGIÃO – As ações na região da Associação dos Municípios do Noroeste Paranaense (Amunpar) também estão sendo intensificadas. Na quinta-feira, profissionais da área de saúde participarão de um treinamento sobre o diagnóstico de três doenças transmitidas pelo mesmo mosquito: dengue, chikungunya e zika.
Na segunda-feira que vem, será a vez de reunir gestores municipais (prefeitos e secretários de diferentes pastas ligadas ao combate à dengue) para definir ações de controle ao vetor, ou seja, o Aedes aegypti. Também deverão ser discutidas questões ligadas à atenção primária à saúde dos pacientes com dengue.
NÚMEROS – A última atualização feita pela 14ª Regional de Saúde, no dia 16 de outubro, mostrava 6.280 notificações de casos suspeitos nos 28 municípios do Noroeste do Paraná. Desses, 4.030 foram confirmados, 2.179 foram negativados e 71 ainda estão sendo analisados em laboratório.
Desde janeiro, as cidades com maior incidência de casos positivos foram: São João do Caiuá (1.032), Loanda (771), Santa Isabel do Ivaí (514), Paranavaí (340), Alto Paraná (243), Terra Rica (182), Santo Antônio do Caiuá (117), Querência do Norte (100) e São Pedro do Paraná (100).
PREOCUPA – Chefe da Divisão de Vigilância em Saúde da 14ª Regional de Saúde, Walter Sordi Junior destacou que a quantidade de mosquitos circulando pelas cidades do Noroeste do Paraná é alta. “A situação não está boa. O momento é preocupante”, afirmou.
Se considerada a proporção de moradores, alguns municípios estão muito acima do que seria considerado tolerável: São João do Caiuá, Santa Isabel do Ivaí, Santo Antônio do Caiuá, São Pedro do Paraná, Loanda, Nova Aliança do Ivaí e Paranapoema.
De acordo com Sordi Junior, cada município precisa adotar as próprias estratégias de controle dos vetores e de combate à dengue, levando em conta a situação em que se encontra e os recursos disponíveis. A recomendação é que todos tenham completas as equipes de controle de endemias e de atenção primária.
De acordo com o diretor da Vigilância em Saúde, Randal Fadel Filho, uma proposta para aumentar o valor da punição será encaminhada para votação na Câmara de Vereadores nos próximos dias.
Essa foi uma das decisões tomadas pelo Comitê Municipal de Combate à Dengue, em reunião realizada na manhã de ontem. Também ficou definido que dois mutirões de limpeza serão realizados em Paranavaí em novembro: um na Vila City e outro na região dos Jardins Ipê e Santos Dumont.
As ações de combate ao Aedes aegypti incluirão, ainda, blitze para identificar pessoas que fazem o descarte irregular de lixo em terrenos baldios da cidade. Quem for flagrado poderá ser advertido, receber multa ou ser preso, dependendo da gravidade da situação.
O objetivo do grupo ao adotar todas essas medidas é evitar que Paranavaí enfrente uma epidemia de dengue semelhante à de 2013, quando mais de 10 mil pessoas contraíram a doença.
A principal preocupação é a grande concentração de focos de larvas do mosquito que transmite a dengue. O Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (Lira), concluído na semana passada, apontou 2,5%, quando o tolerável é 1%. Significa que Paranavaí enfrenta situação de médio risco.
NA REGIÃO – As ações na região da Associação dos Municípios do Noroeste Paranaense (Amunpar) também estão sendo intensificadas. Na quinta-feira, profissionais da área de saúde participarão de um treinamento sobre o diagnóstico de três doenças transmitidas pelo mesmo mosquito: dengue, chikungunya e zika.
Na segunda-feira que vem, será a vez de reunir gestores municipais (prefeitos e secretários de diferentes pastas ligadas ao combate à dengue) para definir ações de controle ao vetor, ou seja, o Aedes aegypti. Também deverão ser discutidas questões ligadas à atenção primária à saúde dos pacientes com dengue.
NÚMEROS – A última atualização feita pela 14ª Regional de Saúde, no dia 16 de outubro, mostrava 6.280 notificações de casos suspeitos nos 28 municípios do Noroeste do Paraná. Desses, 4.030 foram confirmados, 2.179 foram negativados e 71 ainda estão sendo analisados em laboratório.
Desde janeiro, as cidades com maior incidência de casos positivos foram: São João do Caiuá (1.032), Loanda (771), Santa Isabel do Ivaí (514), Paranavaí (340), Alto Paraná (243), Terra Rica (182), Santo Antônio do Caiuá (117), Querência do Norte (100) e São Pedro do Paraná (100).
PREOCUPA – Chefe da Divisão de Vigilância em Saúde da 14ª Regional de Saúde, Walter Sordi Junior destacou que a quantidade de mosquitos circulando pelas cidades do Noroeste do Paraná é alta. “A situação não está boa. O momento é preocupante”, afirmou.
Se considerada a proporção de moradores, alguns municípios estão muito acima do que seria considerado tolerável: São João do Caiuá, Santa Isabel do Ivaí, Santo Antônio do Caiuá, São Pedro do Paraná, Loanda, Nova Aliança do Ivaí e Paranapoema.
De acordo com Sordi Junior, cada município precisa adotar as próprias estratégias de controle dos vetores e de combate à dengue, levando em conta a situação em que se encontra e os recursos disponíveis. A recomendação é que todos tenham completas as equipes de controle de endemias e de atenção primária.