Relatório aponta que cinco pacientes morreram no PA enquanto aguardavam leitos hospitalares
Entre 10 de julho e 10 de agosto, cinco pessoas morreram no Pronto Atendimento Municipal de Paranavaí (PA) enquanto aguardavam vagas para internamento hospitalar. Foi o que apontou um relatório elaborado por auditores do Conselho Municipal de Saúde (CMS).
O presidente do CMS, Waldur Trentini, disse que algumas informações sobre os casos ainda estão sendo levantadas. Não foi possível definir, por exemplo, se os pacientes teriam sobrevivido caso estivessem internados.
Outra informação que precisa ser confirmada nas cinco ocorrências é o período em que os pacientes permaneceram no PA aguardando as vagas hospitalares. “Aparentemente, tem gente que esperou de cinco a 20 dias, mas o tempo não pode ser maior do que 24 horas”. A situação é recorrente, conforme explicou Trentini.
De acordo com o presidente do CMS, cabe à equipe do Pronto Atendimento fazer a solicitação das vagas para o internamento dos pacientes. A responsabilidade por disponibilizá-las é da Central de Leitos (do Governo do Estado).
Para buscar esclarecimentos sobre o caso, a equipe do Diário do Noroeste tentou entrar em contato com a chefe da 14ª Regional de Saúde, Veronica Gardin. Em viagem a Curitiba, ela não retornou as ligações. Extraoficialmente, a informação obtida pelo DN é que os casos serão analisados dentro da Central de Leitos, para apurar o que provocou as mortes e por que os pacientes não foram internados.
MINISTÉRIO PÚBLICO – Trentini disse que o caso será encaminhado para o Ministério Público, para que as devidas providências sejam tomadas e os responsáveis sejam punidos, caso fiquem comprovadas irregularidades.
HOSPITAL MUNICIPAL – O presidente o CMS afirmou que as cinco mortes apontadas no relatório dos auditores reforçam a necessidade de um Hospital Municipal em Paranavaí. “Estamos lutando por mais leitos e essas ocorrências comprovam que a luta do Conselho [Municipal de Saúde] é justa e humana”.
De acordo com o relatório que aponta as cinco mortes no período de um mês, atualmente existem 102 leitos disponíveis para o atendimento dos pacientes que utilizam o Sistema Único de Saúde (SUS), mas seriam necessários 247.
Nesse contexto, Trentini destacou que existem 12 hospitais municipais na região da Associação dos Municípios do Noroeste Paranaense (Amunpar), mas Paranavaí não conta com esse espaço de atendimento à população. “Se não resolvesse, [o Hospital Municipal] pelo menos amenizaria o problema”, reiterou o presidente do CMS.
O presidente do CMS, Waldur Trentini, disse que algumas informações sobre os casos ainda estão sendo levantadas. Não foi possível definir, por exemplo, se os pacientes teriam sobrevivido caso estivessem internados.
Outra informação que precisa ser confirmada nas cinco ocorrências é o período em que os pacientes permaneceram no PA aguardando as vagas hospitalares. “Aparentemente, tem gente que esperou de cinco a 20 dias, mas o tempo não pode ser maior do que 24 horas”. A situação é recorrente, conforme explicou Trentini.
De acordo com o presidente do CMS, cabe à equipe do Pronto Atendimento fazer a solicitação das vagas para o internamento dos pacientes. A responsabilidade por disponibilizá-las é da Central de Leitos (do Governo do Estado).
Para buscar esclarecimentos sobre o caso, a equipe do Diário do Noroeste tentou entrar em contato com a chefe da 14ª Regional de Saúde, Veronica Gardin. Em viagem a Curitiba, ela não retornou as ligações. Extraoficialmente, a informação obtida pelo DN é que os casos serão analisados dentro da Central de Leitos, para apurar o que provocou as mortes e por que os pacientes não foram internados.
MINISTÉRIO PÚBLICO – Trentini disse que o caso será encaminhado para o Ministério Público, para que as devidas providências sejam tomadas e os responsáveis sejam punidos, caso fiquem comprovadas irregularidades.
HOSPITAL MUNICIPAL – O presidente o CMS afirmou que as cinco mortes apontadas no relatório dos auditores reforçam a necessidade de um Hospital Municipal em Paranavaí. “Estamos lutando por mais leitos e essas ocorrências comprovam que a luta do Conselho [Municipal de Saúde] é justa e humana”.
De acordo com o relatório que aponta as cinco mortes no período de um mês, atualmente existem 102 leitos disponíveis para o atendimento dos pacientes que utilizam o Sistema Único de Saúde (SUS), mas seriam necessários 247.
Nesse contexto, Trentini destacou que existem 12 hospitais municipais na região da Associação dos Municípios do Noroeste Paranaense (Amunpar), mas Paranavaí não conta com esse espaço de atendimento à população. “Se não resolvesse, [o Hospital Municipal] pelo menos amenizaria o problema”, reiterou o presidente do CMS.