Haitianos encontram dificuldades para conseguir emprego em Paranavaí
Diariamente, de cinco a dez haitianos vão até a Agência do Trabalhador de Paranavaí em busca de oportunidades de emprego. Muitos já conseguiram, mas ainda há quem não tenha encontrado colocação no mercado de trabalho.
Uma das explicações estaria na dificuldade de comunicação, mas o gerente da Agência do Trabalhador, Lucas Barone, apontou maneiras para vencer as diferenças entre os idiomas, por exemplo, que haja políticas de inclusão dentro das empresas.
“Cabe a nós instruir, orientar e abraçar essa comunidade que precisa de suporte”, disse Barone, colocando a estrutura da Agência do Trabalhador à disposição para fazer o intermédio entre os imigrantes e as empresas de Paranavaí.
Ele fez um apelo para os empregadores, no sentido de que continuem acreditando no potencial dos haitianos. “Existem pessoas graduadas e com pós-graduação. Alguns falam várias línguas e são bem comunicativos”, afirmou Barone.
De acordo com o gerente da Agência do Trabalhador, muitas empresas contratam os haitianos para os chamados trabalhos braçais, sejam indústrias, seja construção civil. Ele afirmou que existe mão de obra de sobra e disposta a executar esses serviços.
O procurador da República Henrique Gentil Oliveira disse que algumas ações estão sendo estruturadas para garantir melhores condições para os imigrantes do Haiti. Uma delas é a tentativa de revalidar os diplomas universitários deles.
Segundo Oliveira, uma alternativa seria buscar parceria com a Universidade Estadual de Maringá (UEM). O reitor da instituição, Mauro Baesso, teria se prontificado a ajudar o Ministério Público Federal a conseguir a revalidação dos diplomas.
Outra preocupação do procurador da República é com a inserção dos haitianos na comunidade paranavaiense, principalmente por causa das diferenças culturais entre os dois povos. Por isso, tem buscado maneiras de resolver o problema.
Uma das possibilidades seria a aplicação, aqui, do trabalho realizado por uma Organização Não-Governamental que acolhe os imigrantes e “ensina o bê-á-bá do Brasil”, destacou Oliveira. A ONG também oferece capacitações, por exemplo, sobre direitos trabalhistas.
O procurador da República calculou que aproximadamente 200 haitianos vivem em Paranavaí. Os primeiros começaram a chegar à cidade há aproximadamente quatro anos e já estão em processo avançado de adaptação à nova realidade.
Ele disse que considera os paranavaienses bastante receptivos em relação aos imigrantes. Além disso, garantiu que não houve registros de casos de violência ou discriminação contra os haitianos. “Estão sendo bem recebidos”.
Mesmo assim, destacou que o Ministério Público está de portas abertas para receber denúncias e resolver eventuais problemas envolvendo preconceito e violência praticados contra os imigrantes.
Segundo Oliveira, não existe um tratado formal entre Brasil e Haiti, no sentido de garantir emprego e moradia para os haitianos, mas isso não significa que os direitos de cidadãos dos imigrantes devam ser cerceados. Ao contrário, destacou o procurador da República, é fundamental garantir a dignidade deles.
Uma das explicações estaria na dificuldade de comunicação, mas o gerente da Agência do Trabalhador, Lucas Barone, apontou maneiras para vencer as diferenças entre os idiomas, por exemplo, que haja políticas de inclusão dentro das empresas.
“Cabe a nós instruir, orientar e abraçar essa comunidade que precisa de suporte”, disse Barone, colocando a estrutura da Agência do Trabalhador à disposição para fazer o intermédio entre os imigrantes e as empresas de Paranavaí.
Ele fez um apelo para os empregadores, no sentido de que continuem acreditando no potencial dos haitianos. “Existem pessoas graduadas e com pós-graduação. Alguns falam várias línguas e são bem comunicativos”, afirmou Barone.
De acordo com o gerente da Agência do Trabalhador, muitas empresas contratam os haitianos para os chamados trabalhos braçais, sejam indústrias, seja construção civil. Ele afirmou que existe mão de obra de sobra e disposta a executar esses serviços.
O procurador da República Henrique Gentil Oliveira disse que algumas ações estão sendo estruturadas para garantir melhores condições para os imigrantes do Haiti. Uma delas é a tentativa de revalidar os diplomas universitários deles.
Segundo Oliveira, uma alternativa seria buscar parceria com a Universidade Estadual de Maringá (UEM). O reitor da instituição, Mauro Baesso, teria se prontificado a ajudar o Ministério Público Federal a conseguir a revalidação dos diplomas.
Outra preocupação do procurador da República é com a inserção dos haitianos na comunidade paranavaiense, principalmente por causa das diferenças culturais entre os dois povos. Por isso, tem buscado maneiras de resolver o problema.
Uma das possibilidades seria a aplicação, aqui, do trabalho realizado por uma Organização Não-Governamental que acolhe os imigrantes e “ensina o bê-á-bá do Brasil”, destacou Oliveira. A ONG também oferece capacitações, por exemplo, sobre direitos trabalhistas.
O procurador da República calculou que aproximadamente 200 haitianos vivem em Paranavaí. Os primeiros começaram a chegar à cidade há aproximadamente quatro anos e já estão em processo avançado de adaptação à nova realidade.
Ele disse que considera os paranavaienses bastante receptivos em relação aos imigrantes. Além disso, garantiu que não houve registros de casos de violência ou discriminação contra os haitianos. “Estão sendo bem recebidos”.
Mesmo assim, destacou que o Ministério Público está de portas abertas para receber denúncias e resolver eventuais problemas envolvendo preconceito e violência praticados contra os imigrantes.
Segundo Oliveira, não existe um tratado formal entre Brasil e Haiti, no sentido de garantir emprego e moradia para os haitianos, mas isso não significa que os direitos de cidadãos dos imigrantes devam ser cerceados. Ao contrário, destacou o procurador da República, é fundamental garantir a dignidade deles.