Gleisi diz que recursos para aquisições de fécula e farinha já estão liberados
Os recursos para a compra de fécula e farinha de mandioca pelo Governo Federal (Chamado AGF) já estão liberados. A informação foi confirmada ontem pela senadora Gleisi Hoffmann, que esteve em Paranavaí para participar da reunião dos produtores rurais com a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), através do superintendente no Estado, Erli de Pádua Ribeiro.
A senadora detalhou as condições e caminhos para que os produtores possam se beneficiar com as vendas para o Governo.
Em concorrida reunião na sede do Sindicato Rural, a senadora falou do trâmite que permitiu a conquista do investimento, conversas iniciadas em março. O AGF é uma situação de emergência, mas o setor exige medidas mais duradouras.
Gleisi falou com otimismo sobre a pauta de exportações brasileiras, sendo a agricultura a principal responsável. O dólar em alta é uma oportunidade para melhorar a venda brasileira para o exterior, analisou.
Ainda nesta linha, propôs que o setor mandioqueiro se organize visando a exportação, o que significaria uma grande expansão de mercado, com consequente valorização. Para tal, propõe informação sobre como trabalhar neste mercado.
EXPORTAÇÕES – Por conta disso, a senadora sugeriu a participação no encontro de ontem do gestor de projetos da Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos – Apex Brasil, Anderson Jorge. O gerente propôs a organização do setor voltado ao mercado internacional, seguindo etapas de planejamento e execução.
Como detalhou, primeiro deve ser definido o conjunto de países potencialmente compradores. Depois, a participação em eventos que possam prospectar mercado, além de treinamento para as empresas. Mesmo uma pequena empresa pode exportar, lembra.
Outro ponto abordado pela senadora foi em relação ao chamado pão brasileiro, que consiste na adição de um percentual de fécula à farinha de tribo. Ela adianta que será um embate duro, já que o setor do trigo é muito resistente.
Para avançar, propôs a formação de uma mesa de negociação com representantes dos setores, além do Ministério da Agricultura e do Congresso Nacional. Através dessas conversações, avalia, será possível avançar pelo entendimento.
Na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o projeto de adição de fécula ao pão chegou a ser aprovado pelo Congresso Nacional. Porém, o presidente vetou a iniciativa. Nas palavras da senadora, devido à pressão do setor do trigo. Atualmente há um projeto na Câmara dos Deputados sobre o tema, de autoria da deputada Alcione Barbalho.
RECURSOS – A verba já empenhada para aquisição de fécula e farinha é referente à compra do primeiro lote de 40 mil toneladas de produto, informa o superintendente Pádua Ribeiro. O restante deve ser liberado na sequência, totalizando 80 mil toneladas.
Cada produtor poderá vender até 105 mil quilos. A expectativa é que o trabalho de transformação da matéria-prima comece imediatamente.
A Associação dos Produtores de Mandioca do Paraná – Aproman, distribuiu uma cartilha com informações gerais e especificações que deverão ser seguidas pelos produtores interessados na venda ao Governo através de AGF. A Aproman tem sua sede funcionando no Sindicato Rural de Paranavaí.
MANIFESTAÇÕES – Na abertura do evento dos mandiocultores o presidente do Sindicato Rural, Ivo Pierin Júnior, falou sobre a viabilidade do pão brasileiro. É perfeitamente viável, mostrou, inclusive oportunizando a degustação de pães com adição de fécula. Lembrou que o Paraná produz cerca de 70% de toda a fécula brasileira.
O presidente da Aproman, Francisco Abrunhoza, falou da importância da agricultura. Agradeceu a participação dos produtores rurais e lembrou o trabalho de reivindicação em Brasília.
O prefeito de Paranavaí, Rogério Lorenzetti, falou da atuação da senadora Gleisi em momentos importantes para a região Noroeste. Citou o projeto Arenito Caiuá, que significou importantes investimentos na produção.
O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca – Abam – Eduardo Pasquini, agradeceu a intervenção da senadora. Reconheceu o momento econômico, inclusive com reforma fiscal, é um complicador. Ainda assim, analisou, Gleisi Hoffmann não mediu esforços para conseguir a liberação do AGF.
A expectativa é de que as compras por parte do Governo aliviem a grave crise do setor, iniciada no final do ano passado e agravada no último trimestre. Grande produção e preços abaixo dos custos para produzir tornaram inviável a atividade, dizem os mandiocultores.
A senadora detalhou as condições e caminhos para que os produtores possam se beneficiar com as vendas para o Governo.
Em concorrida reunião na sede do Sindicato Rural, a senadora falou do trâmite que permitiu a conquista do investimento, conversas iniciadas em março. O AGF é uma situação de emergência, mas o setor exige medidas mais duradouras.
Gleisi falou com otimismo sobre a pauta de exportações brasileiras, sendo a agricultura a principal responsável. O dólar em alta é uma oportunidade para melhorar a venda brasileira para o exterior, analisou.
Ainda nesta linha, propôs que o setor mandioqueiro se organize visando a exportação, o que significaria uma grande expansão de mercado, com consequente valorização. Para tal, propõe informação sobre como trabalhar neste mercado.
EXPORTAÇÕES – Por conta disso, a senadora sugeriu a participação no encontro de ontem do gestor de projetos da Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos – Apex Brasil, Anderson Jorge. O gerente propôs a organização do setor voltado ao mercado internacional, seguindo etapas de planejamento e execução.
Como detalhou, primeiro deve ser definido o conjunto de países potencialmente compradores. Depois, a participação em eventos que possam prospectar mercado, além de treinamento para as empresas. Mesmo uma pequena empresa pode exportar, lembra.
Outro ponto abordado pela senadora foi em relação ao chamado pão brasileiro, que consiste na adição de um percentual de fécula à farinha de tribo. Ela adianta que será um embate duro, já que o setor do trigo é muito resistente.
Para avançar, propôs a formação de uma mesa de negociação com representantes dos setores, além do Ministério da Agricultura e do Congresso Nacional. Através dessas conversações, avalia, será possível avançar pelo entendimento.
Na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o projeto de adição de fécula ao pão chegou a ser aprovado pelo Congresso Nacional. Porém, o presidente vetou a iniciativa. Nas palavras da senadora, devido à pressão do setor do trigo. Atualmente há um projeto na Câmara dos Deputados sobre o tema, de autoria da deputada Alcione Barbalho.
RECURSOS – A verba já empenhada para aquisição de fécula e farinha é referente à compra do primeiro lote de 40 mil toneladas de produto, informa o superintendente Pádua Ribeiro. O restante deve ser liberado na sequência, totalizando 80 mil toneladas.
Cada produtor poderá vender até 105 mil quilos. A expectativa é que o trabalho de transformação da matéria-prima comece imediatamente.
A Associação dos Produtores de Mandioca do Paraná – Aproman, distribuiu uma cartilha com informações gerais e especificações que deverão ser seguidas pelos produtores interessados na venda ao Governo através de AGF. A Aproman tem sua sede funcionando no Sindicato Rural de Paranavaí.
MANIFESTAÇÕES – Na abertura do evento dos mandiocultores o presidente do Sindicato Rural, Ivo Pierin Júnior, falou sobre a viabilidade do pão brasileiro. É perfeitamente viável, mostrou, inclusive oportunizando a degustação de pães com adição de fécula. Lembrou que o Paraná produz cerca de 70% de toda a fécula brasileira.
O presidente da Aproman, Francisco Abrunhoza, falou da importância da agricultura. Agradeceu a participação dos produtores rurais e lembrou o trabalho de reivindicação em Brasília.
O prefeito de Paranavaí, Rogério Lorenzetti, falou da atuação da senadora Gleisi em momentos importantes para a região Noroeste. Citou o projeto Arenito Caiuá, que significou importantes investimentos na produção.
O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca – Abam – Eduardo Pasquini, agradeceu a intervenção da senadora. Reconheceu o momento econômico, inclusive com reforma fiscal, é um complicador. Ainda assim, analisou, Gleisi Hoffmann não mediu esforços para conseguir a liberação do AGF.
A expectativa é de que as compras por parte do Governo aliviem a grave crise do setor, iniciada no final do ano passado e agravada no último trimestre. Grande produção e preços abaixo dos custos para produzir tornaram inviável a atividade, dizem os mandiocultores.