Presos fazem teste para detectar tuberculose

60 detentos coletaram na manhã de ontem material para a realização do exame de detecção da bactéria da tuberculose. Na semana passada outros 60 presos tinham passado pelos mesmos procedimentos. A previsão é que nas próximas duas semanas todos os detentos e os agentes que fazem a segurança do local façam o exame.
Atualmente o minipresídio conta com 230 presos (destes 30 são mulheres). A preocupação em fazer esse monitoramento aconteceu depois que 10 detentos foram diagnosticados com Tuberculose Pulmonar Bacilífero, no período de dezembro de 2014 a junho deste ano.
O teste está sendo realizado pelo Sistema Integrado de Atendimento em Saúde (SINAS). De acordo com a enfermeira Marielza Sestario Pinheiro, esse monitoramento da doença no minipresídio sempre aconteceu.
“A situação está sob controle e todos os presos diagnosticados foram isolados dos demais e receberam tratamento médico e a medicação. Hoje eles não transmitem mais a doença”, disse a enfermeira.
Marielza explicou que após a realização do exame em todos os detentos, a prática de fazer o teste em novos presos fará parte da rotina. “Para manter a situação controlada iremos fazer o exame em todas as pessoas que entrarem no sistema prisional”.
A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa e afeta principalmente os pulmões. A transmissão é direta e a aglomeração de pessoas é o principal fator de transmissão. Ao falar, espirrar ou tossir a pessoa expele pequenas gotas de saliva que aspirada por outro indivíduo este acaba se contaminando.
Os sintomas mais frequentes da doença são a tosse seca contínua (no início), tosse com pus ou sangue (na evolução da doença), cansaço excessivo, febre, sudorese noturna, falta de apetite e emagrecimento acentuado. Nos casos graves o paciente tem dificuldade na respiração, colapso do pulmão e dor torácica.