Chuva já afeta lavouras na região
A chuva intensa dos últimos dias, com os maiores índices desde 1997 para o mês de julho, começa a afetar algumas lavouras da região. Por enquanto, ainda não se trata de um grande prejuízo. Porém, se a chuva se estender acabará comprometendo algumas culturas.
A principal preocupação é com o milho de inverno, chamado milho safrinha. São 27 mil hectares na região, com expectativa de 130 mil toneladas de produção. Por enquanto, apenas cerca de 3% desse total foram colhidos, enquanto a média para a época é de 10%.
O problema com a chuvarada é que o alto índice de umidade pode comprometer a qualidade do grão, explica Ênio Debarba, pesquisador do Deral – Departamento de Economia Rural – da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná, Núcleo Regional de Paranavaí. Perda de qualidade reflete no preço, resume, complementando que em outras regiões a colheita já está em 20% do total. A explicação para essa diferença é que choveu antes no Noroeste em relação ao restante do Estado.
Debarba tranquiliza os produtores, lembrando que o milho tem boa resistência e que a palha protege a espiga. Por outro lado, analisa, é possível retomar a colheita com alguns dias de estiagem.
Outra cultura um pouco afetada pela chuva é a do feijão. No entanto, trata-se de uma pequena área no Noroeste – cerca de 500 hectares, com produção de 350 toneladas. O atraso na colheita e a chuva prolongada podem provocar também a perda da qualidade.
As hortaliças são culturas que igualmente estão sofrendo perdas por conta da chuva prolongada. No entanto, a exemplo do feijão, tem uma pequena área na região. Ainda assim, o prejuízo pode ser grande para o produtor, já que produtividade e qualidade ficam comprometidas.
MANDIOCA – A chuva também começa a ter reflexos na cultura da mandioca, já muito afetada por causa dos baixos preços deste ano. O problema é que a colheita está interrompida e também o plantio da próxima safra está ficando atrasado.
Ainda há prazo, mas, como lembra Debarba, o atraso no calendário sempre gera relativo desequilíbrio. O mesmo exemplo vale para a cana de açúcar, cuja colheita está paralisada por causa das condições do tempo. Soma-se a isso tudo a dificuldade de transporte, já que as estradas rurais foram muito prejudicadas, atesta.
PECUÁRIA – Um segmento que ainda não foi afetado é o da pecuária. Debarba informa que, por enquanto, a chuva tem sido benéfica. Lembra que tradicionalmente as pastagens sofrem nesta época do ano por conta da estiagem.
Mas, ressalta, se continuar a chover poderá haver prejuízo com o apodrecimento das plantas. No entanto, os intervalos têm sido suficientes para a drenagem, sem acúmulo de água nas áreas.
A principal preocupação é com o milho de inverno, chamado milho safrinha. São 27 mil hectares na região, com expectativa de 130 mil toneladas de produção. Por enquanto, apenas cerca de 3% desse total foram colhidos, enquanto a média para a época é de 10%.
O problema com a chuvarada é que o alto índice de umidade pode comprometer a qualidade do grão, explica Ênio Debarba, pesquisador do Deral – Departamento de Economia Rural – da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná, Núcleo Regional de Paranavaí. Perda de qualidade reflete no preço, resume, complementando que em outras regiões a colheita já está em 20% do total. A explicação para essa diferença é que choveu antes no Noroeste em relação ao restante do Estado.
Debarba tranquiliza os produtores, lembrando que o milho tem boa resistência e que a palha protege a espiga. Por outro lado, analisa, é possível retomar a colheita com alguns dias de estiagem.
Outra cultura um pouco afetada pela chuva é a do feijão. No entanto, trata-se de uma pequena área no Noroeste – cerca de 500 hectares, com produção de 350 toneladas. O atraso na colheita e a chuva prolongada podem provocar também a perda da qualidade.
As hortaliças são culturas que igualmente estão sofrendo perdas por conta da chuva prolongada. No entanto, a exemplo do feijão, tem uma pequena área na região. Ainda assim, o prejuízo pode ser grande para o produtor, já que produtividade e qualidade ficam comprometidas.
MANDIOCA – A chuva também começa a ter reflexos na cultura da mandioca, já muito afetada por causa dos baixos preços deste ano. O problema é que a colheita está interrompida e também o plantio da próxima safra está ficando atrasado.
Ainda há prazo, mas, como lembra Debarba, o atraso no calendário sempre gera relativo desequilíbrio. O mesmo exemplo vale para a cana de açúcar, cuja colheita está paralisada por causa das condições do tempo. Soma-se a isso tudo a dificuldade de transporte, já que as estradas rurais foram muito prejudicadas, atesta.
PECUÁRIA – Um segmento que ainda não foi afetado é o da pecuária. Debarba informa que, por enquanto, a chuva tem sido benéfica. Lembra que tradicionalmente as pastagens sofrem nesta época do ano por conta da estiagem.
Mas, ressalta, se continuar a chover poderá haver prejuízo com o apodrecimento das plantas. No entanto, os intervalos têm sido suficientes para a drenagem, sem acúmulo de água nas áreas.