Dia Internacional do Cooperativismo celebra conquistas do setor

O cooperativismo celebra a passagem do seu dia neste sábado (4), com motivos para comemorar. Em todo o mundo, segundo dados da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), mais de 1,8 bilhão de pessoas estão ligadas a sistemas cooperativistas e, em algumas regiões do planeta, o setor é representativo na economia.
Na Europa, importantes instituições financeiras são cooperativas e, no Brasil, observa-se o crescimento de vários ramos, desde o agropecuário e o financeiro, passando pela saúde, educação e transportes, entre outros.
O Paraná é reconhecido como uma expressão do cooperativismo brasileiro e, nesse sentido, a região de Maringá se destaca por suas realizações, concentrando algumas das maiores cooperativas agropecuárias do País, além de sólidas organizações que atuam nos setores de crédito, saúde e mão de obra.
De acordo com a Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), as cooperativas agropecuárias paranaenses detêm 56% de participação no Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio estadual, produzindo riquezas do lado de fora das porteiras das fazendas.
RIQUEZAS – Somente nos últimos quatro anos, as empresas do setor faturaram R$ 167 bilhões, uma injeção de ânimo na economia do Estado. O volume foi alcançado graças a um crescimento contínuo, em ritmo 80% maior que o estadual. Para se ter ideia, o crescimento médio do PIB paranaense entre 2011 e 2013 foi de 10%. Já as cooperativas evoluíram 18% ao ano.
MOTIVOS – Conforme o presidente do Conselho de Administração da Cocamar, Luiz Lourenço, essa expansão veio da valorização das commodities agrícolas no mercado internacional e também resultou dos investimentos estratégicos na agregação de valor à colheita dos cooperados. Segundo Lourenço, “o cooperativismo tem compromisso com o desenvolvimento social e econômico das regiões, atuando como regulador de mercado”.
SEGURANÇA – Ou seja: garante que os produtores recebam por suas safras valores que espelham a realidade. Ao mesmo tempo, impede que eles sejam explorados na hora de comprar bens de produção, assegurando preços justos e produtos de qualidade. “Um pequeno produtor consegue sobreviver à sombra de sua cooperativa, onde recebe de volta os resultados e encontra tudo o que precisa”, conclui. (Flamma)