Duplo homicídio tem capítulo final
Chegou ao fim a história do duplo homicídio ocorrido no dia 19 de janeiro de 2003 em uma estrada rural de Amaporã. Na ocasião, João José Pinheiro matou os primos Júlio César Meurer e Marcelo Meurer, ambos com 21 anos. O caso foi julgado no dia 27 de novembro de 2011 e desde então o réu recorria da sentença de 24 anos de prisão.
Pinheiro se entregou voluntariamente no dia 13 de abril e cumpre pena no minipresídio de Paranavaí. O condenado recorreu em todas as instâncias superiores e a sentença não cabe mais recurso.
Durante todo o tramite legal da ação, o réu já havia ficado preso nove meses e 29 dias. Esse prazo será contado e servirá para abater o total da pena. A previsão é que ele tenha direito de benefício ao regime semiaberto no dia dois de março de 2019.
Porém, essa data poderá ser antecipada. Uma vez que Pinheiro trabalha internamente no minipresídio confeccionando tapetes. Esse tipo de serviço garante que a cada três dias trabalhados ele diminua um dia da sentença.
JUSTIÇA – Odílio Meurer, pai de uma das vítimas, disse que desde o início a família lutou para que fosse feita a Justiça. Ele explicou que nunca houve sentimento de vingança e que sempre foi buscada a verdade. O objetivo era que o responsável pagasse pelos atos cometidos.
Meurer explicou que sua vida e da família mudou radicalmente desde a morte do filho. Ele disse que por conta da morte do filho teve que passar a tomar remédio. “Com o cumprimento da sentença me sinto mais aliviado. Porém, com a possibilidade de o assassino sair da cadeia em 2019 fica o sentimento de impunidade”, disse Meurer.
O JÚRI – João José Pinheiro foi condenado a 16 anos de prisão pelas mortes e houve um acréscimo de oito anos na pena pelo crime continuado. Na ocasião um grande número de pessoas acompanhou o julgamento, que durou aproximadamente 14 horas.
No dia a Polícia Militar (PM) montou um esquema de segurança interno e externo no Fórum de Paranavaí. Foi necessária a distribuição de senhas e instalado um detector de metal para revista nas pessoas que tiveram acesso ao tribunal. Durante o julgamento foram ouvidas cinco testemunhas de acusação e cinco de defesa e o réu.
PROTESTOS – Antes de acontecer o julgamento, familiares da vítima realizaram vários protestos ao longo dos anos em frente ao Fórum de Paranavaí. O objetivo foi sempre de que o réu esperasse o julgamento preso e não em liberdade.
Por duas ocasiões Pinheiro chegou a ser preso antes do julgamento. Porém, por decisões judiciais, foi solto e respondeu o processo em liberdade. Após a sentença, durante as fases possíveis de recorrer, houve um período que o réu permaneceu foragido da Justiça.
RELEMBRE O CASO – O crime aconteceu no dia 19 de janeiro de 2003 em uma estrada rural de Amaporã. A necropsia realizada pelo Instituto Médico Legal (IML) confirmou que Júlio foi atingido por dois tiros. Marcelo foi atingido uma vez. Dentro do carro das vítimas os peritos encontraram sinais de tiros no painel e no teto.
No depoimento prestado na Delegacia, João José Pinheiro confirmou ter sido o autor dos disparos. Na época ele sustentava que atirou para se defender. A história era que estava em uma picape em companhia de uma moça e que os primos chegaram de carro atirando.
Pinheiro afirmou para a Polícia Civil que pegou o revólver embaixo do banco e fez os disparos contra o Gol. Ele teria ido embora sem saber se teria acertado alguém. A arma usada na noite do crime foi jogada no Rio Ivaí.
Um ano antes do duplo homicídio, Júlio César e João Pinheiro já haviam brigado. Na ocasião houve uma briga generalizada com mais seis rapazes em uma lanchonete na cidade de Amaporã. Ambos registraram queixa de agressão.
Pinheiro se entregou voluntariamente no dia 13 de abril e cumpre pena no minipresídio de Paranavaí. O condenado recorreu em todas as instâncias superiores e a sentença não cabe mais recurso.
Durante todo o tramite legal da ação, o réu já havia ficado preso nove meses e 29 dias. Esse prazo será contado e servirá para abater o total da pena. A previsão é que ele tenha direito de benefício ao regime semiaberto no dia dois de março de 2019.
Porém, essa data poderá ser antecipada. Uma vez que Pinheiro trabalha internamente no minipresídio confeccionando tapetes. Esse tipo de serviço garante que a cada três dias trabalhados ele diminua um dia da sentença.
JUSTIÇA – Odílio Meurer, pai de uma das vítimas, disse que desde o início a família lutou para que fosse feita a Justiça. Ele explicou que nunca houve sentimento de vingança e que sempre foi buscada a verdade. O objetivo era que o responsável pagasse pelos atos cometidos.
Meurer explicou que sua vida e da família mudou radicalmente desde a morte do filho. Ele disse que por conta da morte do filho teve que passar a tomar remédio. “Com o cumprimento da sentença me sinto mais aliviado. Porém, com a possibilidade de o assassino sair da cadeia em 2019 fica o sentimento de impunidade”, disse Meurer.
O JÚRI – João José Pinheiro foi condenado a 16 anos de prisão pelas mortes e houve um acréscimo de oito anos na pena pelo crime continuado. Na ocasião um grande número de pessoas acompanhou o julgamento, que durou aproximadamente 14 horas.
No dia a Polícia Militar (PM) montou um esquema de segurança interno e externo no Fórum de Paranavaí. Foi necessária a distribuição de senhas e instalado um detector de metal para revista nas pessoas que tiveram acesso ao tribunal. Durante o julgamento foram ouvidas cinco testemunhas de acusação e cinco de defesa e o réu.
PROTESTOS – Antes de acontecer o julgamento, familiares da vítima realizaram vários protestos ao longo dos anos em frente ao Fórum de Paranavaí. O objetivo foi sempre de que o réu esperasse o julgamento preso e não em liberdade.
Por duas ocasiões Pinheiro chegou a ser preso antes do julgamento. Porém, por decisões judiciais, foi solto e respondeu o processo em liberdade. Após a sentença, durante as fases possíveis de recorrer, houve um período que o réu permaneceu foragido da Justiça.
RELEMBRE O CASO – O crime aconteceu no dia 19 de janeiro de 2003 em uma estrada rural de Amaporã. A necropsia realizada pelo Instituto Médico Legal (IML) confirmou que Júlio foi atingido por dois tiros. Marcelo foi atingido uma vez. Dentro do carro das vítimas os peritos encontraram sinais de tiros no painel e no teto.
No depoimento prestado na Delegacia, João José Pinheiro confirmou ter sido o autor dos disparos. Na época ele sustentava que atirou para se defender. A história era que estava em uma picape em companhia de uma moça e que os primos chegaram de carro atirando.
Pinheiro afirmou para a Polícia Civil que pegou o revólver embaixo do banco e fez os disparos contra o Gol. Ele teria ido embora sem saber se teria acertado alguém. A arma usada na noite do crime foi jogada no Rio Ivaí.
Um ano antes do duplo homicídio, Júlio César e João Pinheiro já haviam brigado. Na ocasião houve uma briga generalizada com mais seis rapazes em uma lanchonete na cidade de Amaporã. Ambos registraram queixa de agressão.