Inadimplência cresce 55% no comércio de Paranavaí
De janeiro a maio deste ano, a inadimplência no comércio de Paranavaí cresceu aproximadamente 55% em relação ao mesmo período de 2014. O valor passou de R$ 1.192.771,26 para R$ 1.853.653,38, conforme números da Associação Comercial e Empresarial de Paranavaí (Aciap).
Também houve acréscimo se a informação avaliada for a quantidade de pessoas incluídas no cadastro do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). Nos primeiros cinco meses de 2014 eram 5.051 devedores nas lojas de Paranavaí. Neste ano foram contabilizados 6.613 clientes com dívidas, ou seja, 30,92% a mais.
Josimere Miler dos Santos gerencia uma loja de confecções em Paranavaí. Na opinião dela, o cenário de crise que o Brasil enfrenta interferiu diretamente no crescimento do número de inadimplentes. “As pessoas não estão pagando”, disse.
O uso de cartões de crédito também diminuiu, principalmente porque o consumidor está atingindo o limite estipulado pela agência bancária. Por isso, prefere comprar no crediário, o que reflete diretamente no aumento das dívidas. “Isso prejudica a empresa, porque dependemos dos pagamentos para fazer nossas compras”, destacou Josimere.
Na empresa de Renata Marques de Lima de França, a inadimplência cresceu 30% em relação ao ano passado. Ela contou que as explicações dos devedores vão desde a falta de dinheiro por causa do momento econômico até o desemprego. Sendo assim, a alternativa encontrada pela empresária foi evitar as vendas no crediário.
O LADO BOM – A boa notícia para os lojistas é que o valor das exclusões do SCPC também foi maior. De janeiro a maio do ano passado, o pagamento de dívidas representou R$ 755.926,31. Neste ano, foram R$ 2.407.782,93.
Quem comemorou o resultado foi Marcos Fernando Pires, gerente de uma loja de calçados. “Tem muita gente vindo negociar as dívidas. Quando isso acontece, parcelamos e retiramos os juros, assim, os clientes pagam o que devem e acabam comprando mais”.
A estratégia tem funcionado, considerando que pelos cálculos de Pires a inadimplência está menor do que no ano passado. Na prática, isso significa crescimento para a empresa. “Chamamos o cliente de volta e conseguimos girar mercadoria”, disse.
Josimere Miler dos Santos e Renata Marques de Lima de França também estão procurando os devedores, para tentarem fazer negociações dos valores em débito. “A gente negocia, parcela, adapta às condições do cliente”, garantiu Josimere.
Dessa forma, a possibilidade de mudanças na postura dos consumidores deixou Renata esperançosa. “Temos a expectativa de que a situação melhore, que as pessoas consigam emprego e que voltem a comprar e a pagar corretamente”.
Também houve acréscimo se a informação avaliada for a quantidade de pessoas incluídas no cadastro do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). Nos primeiros cinco meses de 2014 eram 5.051 devedores nas lojas de Paranavaí. Neste ano foram contabilizados 6.613 clientes com dívidas, ou seja, 30,92% a mais.
Josimere Miler dos Santos gerencia uma loja de confecções em Paranavaí. Na opinião dela, o cenário de crise que o Brasil enfrenta interferiu diretamente no crescimento do número de inadimplentes. “As pessoas não estão pagando”, disse.
O uso de cartões de crédito também diminuiu, principalmente porque o consumidor está atingindo o limite estipulado pela agência bancária. Por isso, prefere comprar no crediário, o que reflete diretamente no aumento das dívidas. “Isso prejudica a empresa, porque dependemos dos pagamentos para fazer nossas compras”, destacou Josimere.
Na empresa de Renata Marques de Lima de França, a inadimplência cresceu 30% em relação ao ano passado. Ela contou que as explicações dos devedores vão desde a falta de dinheiro por causa do momento econômico até o desemprego. Sendo assim, a alternativa encontrada pela empresária foi evitar as vendas no crediário.
O LADO BOM – A boa notícia para os lojistas é que o valor das exclusões do SCPC também foi maior. De janeiro a maio do ano passado, o pagamento de dívidas representou R$ 755.926,31. Neste ano, foram R$ 2.407.782,93.
Quem comemorou o resultado foi Marcos Fernando Pires, gerente de uma loja de calçados. “Tem muita gente vindo negociar as dívidas. Quando isso acontece, parcelamos e retiramos os juros, assim, os clientes pagam o que devem e acabam comprando mais”.
A estratégia tem funcionado, considerando que pelos cálculos de Pires a inadimplência está menor do que no ano passado. Na prática, isso significa crescimento para a empresa. “Chamamos o cliente de volta e conseguimos girar mercadoria”, disse.
Josimere Miler dos Santos e Renata Marques de Lima de França também estão procurando os devedores, para tentarem fazer negociações dos valores em débito. “A gente negocia, parcela, adapta às condições do cliente”, garantiu Josimere.
Dessa forma, a possibilidade de mudanças na postura dos consumidores deixou Renata esperançosa. “Temos a expectativa de que a situação melhore, que as pessoas consigam emprego e que voltem a comprar e a pagar corretamente”.