Ministério Público é acionado para tentar resolver problemas no Pronto Atendimento
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) terá capacidade para receber número maior de pacientes e contará com mais funcionários do que o Pronto Atendimento (PA). Esses argumentos têm sido utilizados repetidamente por representantes da Administração Municipal.
Mas quando a UPA entrará em funcionamento? Quantos serão os funcionários? Será destinada exclusivamente ao atendimento de pacientes de Paranavaí ou receberá moradores de outros municípios da região? E mais: como está o andamento das obras? Qual é a previsão de conclusão dos trabalhos?
Essas e outras perguntas foram feitas pelo Conselho Municipal de Saúde e pela Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores. O que querem é saber se a UPA resolverá, de fato, os problemas que o PA enfrenta atualmente: pacientes atendidos nos corredores e falta de condições adequadas para os funcionários, só para citar alguns exemplos.
As dificuldades para atender os pacientes foram identificadas pela 14ª Regional de Saúde e estão listadas em um relatório divulgado há quase dois meses. O documento aponta melhorias necessárias para garantir a qualidade dos serviços oferecidos à população, tais como reformas estruturais, contratação de funcionários e mudanças no sistema de gestão.
O levantamento feito pela equipe de servidores do Governo Estadual foi solicitado pelo Conselho Municipal de Saúde e pelos vereadores de Paranavaí. O problema é que o pedido foi feito há quase um ano. Para o presidente do CMS, Waldur Trentini, a omissão dos resultados da vistoria foi um “desrespeito à população”.
Por isso, o CMS e a Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores apresentaram pedido de investigação ao Ministério Público Estadual e ao Ministério Público Federal. O objetivo é que seja feita uma apuração das reais condições em que o PA se encontra, além de saber por que o relatório da 14ª Regional de Saúde só foi conhecido quase um ano depois da vistoria feita no local.
O presidente da Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores, Antônio Alves da Silveira, explicou que o objetivo é melhorar o atendimento aos pacientes. “O foco maior é para que não venha a ocorrer de novo, mas que a gente possa atender a população da melhor forma possível”. E continuou: “Não queremos fechar o PA, mas garantir mais qualidade”.
Ele afirmou que o fato de o PA não ter licença sanitária para funcionar é preocupante e a situação precisa ser esclarecida. E foi mais além: a partir desta semana, as unidades básicas de saúde serão visitadas, para saber se têm ou não a liberação para funcionar.
Para o presidente do Conselho Municipal de Saúde, as vistorias nos postinhos serão importantes no sentido de promover atendimento de qualidade aos pacientes. Mas esse não é o único motivo de preocupação. Os atrasos em consultas e exames também estão sendo questionados pelos conselheiros.
Por isso, além do contato com o MPF e o MPE, o documento pedindo a investigação dos problemas no Pronto Atendimento está sendo encaminhado para o governador Beto Richa, para o presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), deputado Doutor Batista, para o Conselho de Pastores e Líderes Evangélicos de Paranavaí (Copepar) e para a Cúria Diocesana.
Trentini disse que aguardará respostas para saber o que será feito em seguida. O que fez questão de deixar claro é que o Conselho Municipal de Saúde trabalha para melhorar o atendimento à população e está aberto para buscar, junto à Secretaria de Saúde e à 14ª Regional de Saúde, formas de resolver os problemas enfrentados pela equipe do Pronto Atendimento.
A equipe de reportagem do Diário do Noroeste entrou em contato com a 14ª Regional de Saúde, que preferiu não se manifestar sobre o assunto por enquanto. Também tentamos conversar com o secretário municipal de Saúde, Agamenon Arruda de Souza, mas ele não foi encontrado.
Mas quando a UPA entrará em funcionamento? Quantos serão os funcionários? Será destinada exclusivamente ao atendimento de pacientes de Paranavaí ou receberá moradores de outros municípios da região? E mais: como está o andamento das obras? Qual é a previsão de conclusão dos trabalhos?
Essas e outras perguntas foram feitas pelo Conselho Municipal de Saúde e pela Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores. O que querem é saber se a UPA resolverá, de fato, os problemas que o PA enfrenta atualmente: pacientes atendidos nos corredores e falta de condições adequadas para os funcionários, só para citar alguns exemplos.
As dificuldades para atender os pacientes foram identificadas pela 14ª Regional de Saúde e estão listadas em um relatório divulgado há quase dois meses. O documento aponta melhorias necessárias para garantir a qualidade dos serviços oferecidos à população, tais como reformas estruturais, contratação de funcionários e mudanças no sistema de gestão.
O levantamento feito pela equipe de servidores do Governo Estadual foi solicitado pelo Conselho Municipal de Saúde e pelos vereadores de Paranavaí. O problema é que o pedido foi feito há quase um ano. Para o presidente do CMS, Waldur Trentini, a omissão dos resultados da vistoria foi um “desrespeito à população”.
Por isso, o CMS e a Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores apresentaram pedido de investigação ao Ministério Público Estadual e ao Ministério Público Federal. O objetivo é que seja feita uma apuração das reais condições em que o PA se encontra, além de saber por que o relatório da 14ª Regional de Saúde só foi conhecido quase um ano depois da vistoria feita no local.
O presidente da Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores, Antônio Alves da Silveira, explicou que o objetivo é melhorar o atendimento aos pacientes. “O foco maior é para que não venha a ocorrer de novo, mas que a gente possa atender a população da melhor forma possível”. E continuou: “Não queremos fechar o PA, mas garantir mais qualidade”.
Ele afirmou que o fato de o PA não ter licença sanitária para funcionar é preocupante e a situação precisa ser esclarecida. E foi mais além: a partir desta semana, as unidades básicas de saúde serão visitadas, para saber se têm ou não a liberação para funcionar.
Para o presidente do Conselho Municipal de Saúde, as vistorias nos postinhos serão importantes no sentido de promover atendimento de qualidade aos pacientes. Mas esse não é o único motivo de preocupação. Os atrasos em consultas e exames também estão sendo questionados pelos conselheiros.
Por isso, além do contato com o MPF e o MPE, o documento pedindo a investigação dos problemas no Pronto Atendimento está sendo encaminhado para o governador Beto Richa, para o presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), deputado Doutor Batista, para o Conselho de Pastores e Líderes Evangélicos de Paranavaí (Copepar) e para a Cúria Diocesana.
Trentini disse que aguardará respostas para saber o que será feito em seguida. O que fez questão de deixar claro é que o Conselho Municipal de Saúde trabalha para melhorar o atendimento à população e está aberto para buscar, junto à Secretaria de Saúde e à 14ª Regional de Saúde, formas de resolver os problemas enfrentados pela equipe do Pronto Atendimento.
A equipe de reportagem do Diário do Noroeste entrou em contato com a 14ª Regional de Saúde, que preferiu não se manifestar sobre o assunto por enquanto. Também tentamos conversar com o secretário municipal de Saúde, Agamenon Arruda de Souza, mas ele não foi encontrado.